terça-feira, 1 de março de 2016

Torreira - Março 2016













 
 
Deixem-nos lá ir para o Sol desta pintura porque afinal este lugar tem um sentido que pode ser facilmente decifrado! Sítio para onde as cores felizes vão todas as manhãs, como quem desce ao paraíso. Haverá outros, acredito, mas o movimento diário desta beleza com raios brilhantes envoltos em esmaltes de ouro, é distinto porque exclusivo. Se mais nada houver para dizer ou ver, e tudo a descobrir, então é aqui que se junta o estético num enfeite de cores e coisas por onde cintilam mil fogos numa cumplicidade que gera alegria partilhada. O resto, no mais das vezes, é fazer o que não se compreende!
Mário Rui
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Encontros


Por toda a banda onde duas infâncias, juventudes e depois adultícias se encontrem, essa cumplicidade ressalta sendo impossível dizer-se ao cabo de tantos anos que há existências esquecidas. Não, não há, e entre o novo e o velho, o ontem e o amanhã, felizmente há sempre um hoje de uma intenção comovida que protege a nossa fisionomia conivente. Não serão muitos os que têm o orgulho do seu lugar e das suas raízes porque às vezes, bem sei, a vida complica-nos de coisas súbitas e desagradáveis. Mas sabermos que temos um amigo que connosco relê o que deixámos escrito, seguramente também o que se virá ainda a escrever, é compadrio de luxo que garante a compilação da obra que nos falta compor. Assim tenhamos tempo e frescura de vigores para essa vida interior que nos sobra por cumprir, porque vontade para o fazer, na justa e fiel proporção do que fomos e somos, não nos falta. Mais de metade da nossa publicação está feita. Obrigado, Jose Luciano, a sério, pela página acrescentada hoje à tarde!

 
Mário Rui
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Não há nada tão estúpido como a esperteza orgulhosa de si própria. Este Bloco, vai nú!


Não há nada tão estúpido como a esperteza orgulhosa de si própria. Este Bloco, vai nú!
Liberdade de expressão, eles certamente têm, mas eu também a tenho!  (LER AQUI)
É esta a biografia política de alguns partidos, impaciência feita de despeitos e malevolência que mais se parece com uma oração de agonia de um país condenado a conviver com gente que vê nos outros – os que professam ideias diferentes das suas – pessoas menores. Que tristeza tudo isto. E que tristeza esta falta de escrúpulos, esta “luxuriante” cultura do rancor. Falo da tolerância concedida aos charlatães de profissão. Um imperioso asco a tudo o que não seja da mesma cor. O que vale é que a História nem sempre fixa o nome dos que vomitam ódio pelos olhos. Felizmente!
 
 
Mário Rui
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