terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Joaquim Bastinhas


D.E.P.
Joaquim Bastinhas - 8 de Março de 1956 / 31 de Dezembro de 2018
 
Após ler tantos “encómios” ao homem que foi, e ao que fez enquanto intérprete do ofício tauromáquico, que emergem do gosto pela agressão virulenta, soez, radicada no obsceno mais convencional, só me ocorre isto; ainda há muita gente, neste país, de face irrisória, de mesquinhez e de fátua ignorância, que mais não é senão um monte de estrume fossilizado. O excedente da sociedade cristã, o supérfluo. Para o inferno, vocês, proprietários dessas opiniões de merda. Desculpem-me, mas era só isto que tinha para vos dizer!
 
 
Mário Rui
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Felizmente que o fim de ano não fanatiza jornais. Nem televisões...


Correu bem a noite da passagem de ano 2018/19 em todo o país. Aplaudi a saída mas também a entrada. Quem não gosta de noites destas é um certo jornalismo, trazido por um Correio que costuma vir logo pela Manhã, já que não houve maneira de lhe chegar uma ideia, um alvitre para mostrar uma reportagem sensacional. São escassos os acontecimentos sensacionais em noites de fim de ano. Passam-se horas e horas sem que surja um roubo, um gamanço, um golpe de asa, um desfalque, um crime, um homem que bata na mulher, uma mulher que mate o homem, um cão que passeie o dono pela trela, enfim algo que possa despertar a opinião pública. E não é que se esqueceram que 2018 se havia finado e 2019 só vinha no ano seguinte? E que grande caixa teria dado este facto.
- A vida é feia, a vida é triste! Se não há acontecimento, faça-o acontecer - diz o chefe de redacção, a dar estalinhos no céu da boca, ao repórter.
Sossega-o o repórter;
- Calma chefe, felizmente tudo se esclareceu hoje. Está para breve a invasão de Portugal ao México. Estou já a caminho.
 
 
 
Mário Rui
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