segunda-feira, 22 de julho de 2019

Ainda os fogos florestais

 
Tudo isto me veio à lembrança ao sentir que efectivamente o “fogo” que há nesses proeminentes saberes novos, se comunicam entre si. Atraídos para a arte de dominar a fogueira, seduzidos pela ciência fónica da palavra, patriarcas do combate à chama mas cheios de ignorados e desconhecidos sacrifícios, ei-los sentados na serenidade contemplativa do teatro de operações. E, na posse dos Contos Fantásticos capazes das soluções que apaguem todo o inferno das labaredas , lá vão dando nota do modo como se deve salvar o pinhal, a casa, o tractor, o cão, o gato, a pessoa, tudo, tudinho e mais um par de botas. Mas eu, magicando numa colecção de coisas avulsas que formam a ingénua sabedoria da minha ignorância, só lhes encontro em tanta sapiência uma fraca penetração no mundo real dos incêndios florestais. Acho-lhes é incompetência encoberta com o esforço de tanta salvação poética declamada. Sentam-se, nos ombros os galões, no peito as medalhas, por guerra nunca travada, quanto mais vencida, acendem-se os holofotes, a plateia agita-se, e lá vem a falta de nitidez de quem não pensa com segurança mas fala com convicção. Desgosta-me o estilo em que a prosa se confunde com o verso, sobretudo a televisionada; e quanto ao drama pessoal, ao pinhal, à casa, ao tractor, ao cão e ao gato, que é o tema eterno das obras de arte de vidas inteiras, noto especialmente pouco ou nenhum movimento vivificador, sinto é que as situações são apenas narradas em vez de proficuamente sucedidas. Afinal ainda não conseguimos perceber o que diz a mudez de uma grande floresta quando arde. Afinal 2017 é quase hoje. Apenas destaco uma ‘pequena’ coisa, que é tudo; a paixão de se ser bombeiro. Ao fim destes anos todos ainda lhes sinto calor, a ardência de um corpo que às vezes se queima, a vibração sensorial de quem se entrega ao martírio e se lança de peito aberto ao combate às chamas assassinas. O mais do resto, são fenómenos de sugestões que nos querem fazer passar no espírito na vã esperança de que elas provoquem hipnotização voluntária!

 
Mário Rui
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O melhor seria chamar-lhe desacordo ortográfico.

 
 
 
Mário Rui
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Mulher deitada no chão a receber medicação

 
Mulher deitada no chão a receber medicação. Hospital de Faro reage (LER AQUI)
Tão depressa a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) garante que a imagem "não corresponde à verdade" e alerta para o perigo da publicação de imagens "descontextualizadas", tão rapidamente deveria ter dado explicações inequívocas quanto à alegada falsidade destes factos. Mas não o fez, vá-se lá saber porquê! Por outro lado, pelo menos no que me toca, não é minha intenção duvidar do profissionalismo de todos os técnicos de saúde que lá trabalham 24 horas por dia durante 365 dias do ano. Do que eu não gosto é de virgens ofendidas. E não creio ser uma boa estratégia de combate à notícia “falsa” enaltecer exactamente aquilo que se resume a uma resposta esfarrapada. De resto, ainda acho mais. Acho que o que possibilita esta perigosa maneira de retorquir ao que é supostamente falso, é justamente o facto de muitas administrações hospitalares depositarem em alguns políticos, e vice-versa, a esperança de calarem problemas semelhantes ao que, alegadamente, terá acontecido em Faro. Como essas expectativas são irrealistas, a decepção parece inevitável. A menos que nós mudemos o que pedimos dos governos, teremos aquilo que, de certa forma, merecemos. Aos médicos deste país, uma vénia. Esses, merecem-na! Não fazem política.
 
 
 
Mário Rui
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O Primeiro Homem na Lua – a mentalidade de conquista







 
“Um pequeno passo para o Homem, um salto gigante para a Humanidade"

Nascido a 5 de Agosto de 1930 em Wapakoneta, Ohio (EUA), Neil Armstrong foi um dos três astronautas da histórica missão Apollo 11, que pousou na Lua a 20 de Julho de 1969. Os outros eram Michael Collins e Edward "Buzz" Aldrin. Collins permaneceu no módulo de comando em órbita, enquanto Armstrong e Aldrin fizeram a alunagem a bordo do módulo Eagle, no chamado Mar da Tranquilidade.
"Houston, aqui base da Tranquilidade. A águia pousou", disse Armstrong. Foi ele o primeiro a descer, pisando o solo lunar pela primeira vez na história e pronunciando uma frase que se tornaria célebre: "Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a Humanidade".

Buzz Aldrin juntou-se a Armstrong e ambos passaram duas horas a caminhar sobre a superfície lunar, recolhendo 21 quilos de rochas, tirando fotografias e colocando uma bandeira norte-americana no solo, a mais de 380 mil quilómetros do planeta Terra.
 
Mário Rui
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Por aí


 
 
Mário Rui
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Feitos marcantes para a Humanidade!


A ‘Serenata Lua Cheia’, no ‘Pateo’ das Escolas, Coimbra, visou assinalar os 50 anos do primeiro transplante de rim realizado em Portugal, nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), em 20 de Julho de 1969, e, sobretudo, homenagear o seu principal responsável, o cirurgião Alexandre Linhares Furtado. No mesmo dia, o Homem pisava a Lua.
 
 
Mário Rui
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O Minho, é Minho!


“Dicionário de Calão do Minho” (LER AQUI)
«Chama-se “Dicionário de Calão do Minho” mas, muito mais do que palavrões, são os regionalismos, gírias e outras linguagens marginais e informais daquela região e arredores que alimentam a obra agora lançada por João Carlos Brito».
 
 
Mário Rui
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Estarreja d'outrora (anos 50)


Actual Av. Visconde de Salreu



Mário Rui
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Quando o secular come o progresso. Inexoravelmente.



 
Mário Rui
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Memórias

 
“Eu acabei a bandeira que foi colocada na Lua. Uma portuguesa ( de Vagos) colaborou na grande proeza”. (01 Agosto 1969)
 
Mário Rui
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Partiu a 16 de Julho

 
 
 
Mário Rui
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