quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Agosto de 1969 - 53 anos de Woodstock e o fascínio mantém-se.





Agosto de 1969 - 53 anos de Woodstock e o fascínio mantém-se.

Há-de vir um tempo em que a nossa fé na música fará inveja.

Mas Woodstock foi o género de concertos que precederam as revoluções e as organizaram depois.

A multidão que por lá deambulava, ao ritmo descuidado de um vaguear estival pelos sítios, às vezes intransitáveis, do recinto e arredores, parecia não acomodar-se com serenidade e até com um certo cinismo, à degradação incessante e irreversível do mundo que a rodeava.

Mesmo os trapos coloridos que lhes cobriam os corpos, fizeram de 400.000 mil almas verdadeiras bandeiras de vitória, ainda que haja gente, da altura e de hoje, que nunca percebeu o efeito do “choque” de semelhante proeza.

Quem já viu concerto semelhante? Um dia saberemos, ou se calhar nunca!

Porquê? Tão só porque hoje não pressentimos em zonas musicais a promessa de uma deliciosa alegria por entre o confuso rumor ambiente.

Uma prodigiosa despreocupação parecia presidir aos destinos desta multidão; todos os desânimos se revestiam de um carácter de pureza e esperança.

Quatrocentos mil em paz e amor porque estar vivo era quanto lhes bastava para serem felizes e assim operarem a mudança desejada.

E conseguiram fazê-la!


Mário Rui
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Alfred Hitchcock




Alfred Hitchcock - 13 de Agosto de 1899, Leytonstone, Londres, Reino Unido / 29 de Abril de 1980, Bel Air, Los Angeles, Califórnia, EUA.

"O Mestre do Suspense", dirigiu 53 longas-metragens ao longo de seis décadas de carreira.


Mário Rui
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Fernando Chalana



Fernando Chalana; 10 de Fevereiro de 1959 / 10 de Agosto de 2022

D.E.P.

Como recusar-me a uma tão honrosa homenagem? A singularidade futebolística e o carácter, revelado na vontade indomável de jogar maravilhando, fez dele um génio estético, sintetizando assim o ideal de ser uma ponte para todo o sempre.


Mário Rui
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Torreira/Murtosa






Mário Rui
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Os ‘memes’ mais engraçados do médico.




Mário Rui
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A impenetrabilidade do absurdo

A impenetrabilidade do absurdo

Se não existisse em mim, adormecido que seja, o sentimento da caridade cristã ou da salvação pela cura ou da honra de ser PAI de bons conselhos a tempo inteiro e dedicado, inutilmente passariam sob os meus olhos estas completas impenetrabilidades do absurdo. Mas em mim, os absurdos não apenas exaltam em palavras o nada, como antes os produzem. É por isso que não posso compreender este parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, ou seja, abrangê-lo e abrigá-lo como portador de um valor incorporável ao sentido das nossas vidas de progenitores. Há gradações do absurdo tão diversas e não raro tão hostis entre si, que nada parece haver entre elas de sensato. E quando isto se plasma, “Pais não têm de ser informados sobre problemas de saúde sexual dos filhos menores”, sendo a indignação o primeiro dos direitos, não há que esperar que o estado destas coisas se torne insuportável. Um anseio momentâneo ao estatuto de norma deste tipo, só merece uma apreciação; se a psicologia destes empíricos se revela impotente para nos dar uma boa razão para este parecer, então teremos de avaliar bem a psicopatologia desta gente, no mínimo para tentarmos perceber a hipótese de uma epidemia de cogumelos alucinogénios no interior destas “mentes brilhantes”. Afinal, para instaurar a tirania do absurdo só é preciso que se deixe em si como que a sombra de um pesadelo!

(LER AQUI)


Mário Rui
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Têm “só” 30 anos. Como o tempo passa!


15 de Fevereiro de1992 e 15 de Dezembro de 1992 (Publicações do jornal "O Concelho de Estarreja").

Têm “só” 30 anos. Como o tempo passa! Obrigado, João Mota e José Eduardo de Matos.



Mário Rui
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“Little Boy”, sobre Hiroshima, e “Fat Man”, sobre Nagasaki

“Little Boy”, sobre Hiroshima, e “Fat Man”, sobre Nagasaki

Os ataques das duas bombas atómicas ocorreram nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, e realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América, que tinha por presidente Harry S. Trumam.

As bombas atómicas chamavam-se “Little Boy”, sobre Hiroshima, e “Fat Man”, sobre Nagasaki.

Que as memórias nunca se apaguem

Os Estados Unidos lançaram outra bomba atómica contra o Japão, desta vez sobre a cidade de Nagasaki.

O poder de destruição do cogumelo atómico já tinha sido apresentado ao mundo três dias antes, quando a cidade de Hiroshima foi literalmente riscada do mapa.

Agora era a vez de Nagasaki experimentar o fulminante efeito de um bombardeamento nuclear.

O segundo ataque contra o Japão teve por finalidade aniquilar a cidade, estrategicamente reconhecida como a principal base militar nipónica.

Diante da impotência em resistir às investidas americanas, restou ao Japão contabilizar os seus milhares de mortos, feridos e desaparecidos.

A atrocidade foi criticada pela opinião pública e tida como uma acção desnecessária contra a população civil japonesa.

O governo americano defendeu-se, alegando tratar-se da forma mais rápida de encerrar a Segunda Guerra.

De facto, em poucos dias o Japão assinaria a capitulação, aceitando a derrota e as condições de paz impostas pelos aliados.

Mas as sequelas dos ataques manter-se-iam por gerações, registadas em milhares de novas mortes por contaminação radioactiva.

Além do interesse militar, a escolha de Hiroshima e Nagasaki teve um sentido político-económico.

Detentoras de grandes parques industriais, seriam uma ameaça aos planos americanos de liderar e financiar a reconstrução do mundo.


Mário Rui
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Ser bombeiro é ninguém o superar na bondade e altruísmo.

Ser bombeiro é ninguém o superar na bondade e altruísmo, a cada momento da sua extremada e rara dedicação à causa!

Vale a pena toda esta existência de sacrifício mesmo quando o fogo mostra cara horrenda, de verdadeiro dragão que cospe lume.

(imagem; fogo florestal em Espanha)


Mário Rui
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Edição de Agosto 2022 do "CE"

EDIÇÃO DE AGOSTO DO JORNAL “O CONCELHO DE ESTARREJA” (CE)

Sol, muito sol, na capa desta edição e nas páginas interiores, dando relevo ao muito que o astro-rei proporciona nesta altura do ano: desde as estações náuticas à prática da patinagem, passando pela praia da Torreira que se enche de banhistas, são assuntos tratados nesta edição do CE.

A Escola também não fica esquecida quando há nos mais novos grande e visível fermentação intelectual.

Damos ainda destaque a Egas Moniz que inspira filme para a TV.

De festas e romarias, não as olvidamos. Vem aí o S. Paio da Torreira num resplendor de apoteoses.

Na peugada de um Verão ofegante, os fogos florestais vieram como flagelo de uma dor violenta.

A estes, damos título na primeira página do mensário e, nas centrais, contamos como foi o destruir de delicadas telas de paisagens.

Tudo isto e o mais que se lhe segue para ver e ler a partir de amanhã, 9 de Agosto, dia em que o CE chega à casa dos nossos leitores.


Mário Rui
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A seca de 2022

Todos esperamos que assim não seja num futuro próximo. Gentes, que tão bem servis para perder, servi um dia ao menos para salvar!


Mário Rui
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Ria de Aveiro - 1956





Mário Rui
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Pobre imprensa que entra no vício do excesso

Pobre imprensa que entra no vício do excesso sempre que ultrapassa a medida à matéria dos seus temas

Fosse eu alguém que mandasse em Portugal, já hoje mesmo teria decretado Feriado Nacional, para todo o sempre, pelo feito “heróico” do primeiro turista espacial português.

Enternecem-nos tanto arrojo, tanta simplicidade, tantas virtudes e o altíssimo espírito de sacrifício que, de facto, por tudo isto, o turista merecia ainda uma estátua e pêras, fosse ela pedestre, equestre ou “assentadestre”.

Sacadura Cabral e Gago Coutinho, que não gostavam de voar de foguetão, devem estar a dar voltas na tumba por não terem conseguido fazer turismo aéreo de baixa altitude.

E, ainda por cima, não tinham imprensa que os ajudasse tanto quan

 to a de hoje, muito dada à perda das noções de relatividade e proporção.

E adeus, que vou à minha vida


Mário Rui
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Pena tenho eu dos que andam de grossa bengala de cana

“Não se sabe ao certo o valor que o empresário pagou pela viagem que irá durar 10 minutos, mas há quem aponte entre 195 a 293 mil euros. Mário Ferreira vai acompanhado por mais cinco tripulantes e tem feito testes nos últimos dias”.

Talvez lhe pareça isto uma façanha ginástica admirável. Não ficará com toda a certeza pobre com a despesa. Esta vida de “sacerdote” quer vocações decididas.

Pena tenho eu dos que andam de grossa bengala de cana, companheira fiel das fadigas de muitos anos de árduo trabalho.


Mário Rui
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