segunda-feira, 12 de junho de 2017

Eleições Autárquicas 2017


Começam então a mostrar-se, em lugares que se vejam, os primeiros cartazes eleitorais para as autárquicas 2017. Não estão aqui todos, obviamente, mas a amostra já dá para trazer à memória aquilo que afinal não tínhamos ainda esquecido desde o último momento em que aconteceu. Expostos ao tempo, alguns deles irão beber ventos, enxugar águas, levar com sol que há-de parecer braseiro. Uns com o seu ar recolhido, outros de pose severa, alguns ainda de ditame mais inteligente, ou menos conseguido, do que porventura o necessário para exercer a sua função. Não importa, é chegada a altura de se exibirem e quer se trate de caras, frase estudada, atitude adoptada ou estilo protagonizado, o principal encanto de todos estes sonhos é que encontrem eco por entre os esperados convencidos. Do que se diz nestas telas, antecipadamente julgadas suficiências que traduzam ideias que persuadam outros, julgo encontrar de tudo; que no futuro e num belo dia todas as coisas vão entrar na boa ordem, que o bem vai vencer o mal, o amor ganhará ao ódio, a justiça triunfará sobre o acto malvado, que o direito vencerá a força e finalmente a verdade terá derrotado a mentira. Também li, nas entrelinhas das frases-chave, que ninguém vai dar a uns o supérfluo sem que antes já não tenha dado a todos o que é preciso. Ainda bem, digo eu. Entretanto, há que esperar e assumir duas atitudes na espera; a cristã e a estóica. A primeira faz acalentar esperanças, já a segunda não cansa tanto o aguardar. Esperar, é afinal verbo de paciência, mesmo que a gente envelheça muito como toda a gente que teima em viver.


Mário Rui
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O minuto da vergonha: Arábia Saudita recusa silêncio pelas vítimas de Londres


Vergonhoso! (LER AQUI)
Acrescenta-se o terror do tempo que já foi de princípios e que agora nos foge irreparavelmente. E agora, consola-te Ocidente! Pobre Ocidente que não percebes que não há ideia mais estúpida do que a de julgar possível conquistar o radicalismo, oferecendo-lhe sempre a atenuante da tua tentada tolerância. Mas enfim, o Ocidente tem nomes, muitos, que deixam impunes, às vezes incentivam mesmo, estas práticas arrogantes de lesa-humanidade. Os nomes? São os de quem não é capaz de censurar as enormidades insuportáveis a que hoje estamos sujeitos. Ocidente, fazes mal em ser insincero, mesmo que insistas num remoer interior mas que em nada ajuda à nossa segurança. Fazes ainda pior é em te traíres quando ribombam aquelas explosões que deixam morte na calçada. “Líderes” a sério? Hoje? Ainda os há, ou são só bloco organizado de interesses individuais? E tu, FIFA? Onde estás, também? A “ética” moderna evita o enredo, essa é que é a verdade. O resto é só astúcia para se ser alguém neste mundo. Lá para 2022, se ainda houver mundo, marcamos então encontro para a Copa Mundial FIFA, no Catar. Lindo, FIFA! Um país que morre de amores por futebol, colorido por ímpetos passionais da bola e, diz-se, de ajuda a gente que também respeita muito a hierarquia de valores do Ocidente. Têm razão os idiotas, os loucos, os violentos, todos – menos as pessoas sensatas. Permitir sem se ter noção do que se permite, eis o que os “líderes” de hoje têm de estranho. 
 

Mário Rui
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Conferência da RVR-10 de Junho de 2017







 
 
 
Mário Rui
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Redes Sociais


Enfrascados em redes sociais, talvez estejamos a meter a literatura na cova. Serão redes, ou malhas que induzem muito mais à contemplação do que à leitura? Imperativo afirmativo; cuidemo-nos!
 

Mário Rui
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Egas Moniz

 

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz (29 de Novembro de 1874, Avanca-Estarreja / 13 de Dezembro de 1955, Lisboa)
"Não são os sábios que criam as pátrias; mas são eles que as tornam imortais" (Júlio Dantas)
 
Mário Rui
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Estarreja é linda!








 
 
 
Mário Rui
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Meio século depois


 
 
 

PÉROLAS!!! PÉROLAS!!!
Meio século depois
Sargent Pepper's lonely hearts club band (O sargento Pimenta)
“Sargent Pepper's lonely hearts club band”, álbum dos Beatles que marcou a história da música, está a comemorar 50 anos. Considerado um dos discos mais influentes da história mesmo meio século depois de seu lançamento, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" foi concebido quando John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harisson ainda não tinham completado 30 anos. Éramos todos tão fresquinhos, tão novinhos a engarrafar lirismo …
 
Mário Rui
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Mercado Antigo-Estarreja 2017


Quando é verdadeiro, quando nasce da necessidade de ecoar forte, o rufar não encontra quem o detenha. E quando se trata de honrar as tradições dos seus maiores, também o relógio do tempo como que retrocede venerando saberes só de experiências feitas. E por aqui ficam muitos anos antigos, soma bonita feita com parcelas de um ou mais séculos de história. Assim eu pudesse voar até ao sítio aonde agora me leva o pensamento. Sem cansaço de maior, até junto dos que viveram outrora na minha terra. E não se trata de fazer recair em mim os hábitos de coisas velhas pois, muitas vezes, foram certamente ancianidades também elas de pouca monta. O propósito é dar nota de uma desmemória que não pode ser eterna, já que tenho pressa em dar revisão, muito mais entusiástica do que céptica, do que foram vivências das quais jamais me despedirei. Imaginoso, como todas as pessoas que amam muito, vejo-me aquecido nesta atmosfera de lembranças em que se vaporizam perfumes que ainda hoje são refúgio do meu viver, tal é o aroma de fragâncias, mas muito mais de significâncias, que me envolve. Vi-me num passado do meu frescor, e tive saudades dele, e apetece-me mostrar gratidão a esses meus amadores anos. No entardecer da vida, a saudade refina-se. Dirão uns que é tolice, digo eu que futura- se-me isto! E quanto mais louco o mundo se torna, mais eu gosto da minha ´comunidade’ simples, pequena, mas afável. Dos amigos de ontem mas também dos de hoje! Ainda mantém, essa comunidade, ressonância profunda dos valores que me ensinou, tudo coisas transmitidas por caras, carácteres, usos, costumes, tesouros que ainda agora conferem a este lugar ora dito urbano um toque simpático que eu adoro. E protege-me das taras da massa. E era só isto o que tinha para vos dizer.

 

Mário Rui
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O habitual


A Procuradoria adianta ainda que estas investigações vão prosseguir, “estando em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio”. (LER AQUI)
Será mesmo que se trata de coisa susceptível de integrar algo em que alguém mexia, e não devia, ou estaremos em eventual presença de caso furtado quando afinal devia era estar manso de confusão? Caramba, que raio de conceição de assuntos tão habituais neste país e com uma regularidade tão pendular. E a imprensa, essa malvada, com a mania de que tudo anda torto, e lhe compete endireitar tudo. Será que ainda não percebeu a equação da vida que passa? Imprensa, então a vida hoje faz-se com estes dois termos - ganhos e perdas - pessoais, pois claro. Logo, em assim sendo, cada vez mais me convenço que tratando-se de gente que pode, há uns piores do que outros; que haja melhores, não acredito! Lembram-se do último, o que desapareceu? Foi igual, guindado às maiores culminâncias sociais por gestão “exemplar”, um príncipe da moderna escrituração de contas, foi-lhe estendida uma passadeira de rendas mas o ingrato fugiu. Deve tê-lo feito para não ter de ouvir as críticas acertadas da véspera, estando agora talvez a preparar noutro sítio os sucessos prováveis do dia seguinte. O caso fez barulho na aldeia, e como alguém lamentasse a perda de tão exímio gestor, tudo está calado. Veremos o que vai acontecer agora, com mais um caso em que a justiça vai de novo consultar o livro de razão de mais uma loja.
 
 
Mário Rui
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Trumpadas


Segundo rezam as crónicas, terá sido o Jardim das Rosas, na Casa Branca, a servir de cenário para o anúncio oficial de Donald Trump da decisão dos EUA sairem do Acordo de Paris, assinado em 2015, sobre as alterações climáticas.
Repare-se agora no aspecto do jardim antes da alocução e imediatamente após a mesma. Great, Trump! Vais longe, rapaz.

 
Mário Rui
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Estarreja à noite


 
 
 
 
Mário Rui
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Arte Urbana em Estarreja




Mário Rui
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RVR-30 anos com todos




Mário Rui
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Pedaladas


Pedaladas há que, segundo os ânimos que se lhes imprimem, assim tomam diversas interpretações. Respeitando a lei, sempre…
 

Mário Rui
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Uma bicicleta assim nunca mente


Uma bicicleta assim nunca mente
 
 
Mário Rui
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O som do silêncio


(24 de Maio 2017) Depois de tanta gente assassinada em Manchester,crianças também, muitas, talvez já fosse altura da velha Europa se deixar do discurso do politicamente correcto. Fala muito das suas “valentias” embora quase ninguém cite delas uma façanha autêntica no combate a estas carnificinas e, isso sim, seria optar antes por um banir de futuro que, deste modo, vai continuar apenas a assobiar um prolongado réquiem. E é muito pouco, isto, e se alguém ainda acreditava que esta Europa tinha nos músculos que pensam tanta força como na língua, então desenganem-se. É que sair de casa, hoje, já começa a ser um não gozo de uma liberdade que tanto trabalho deu a conquistar mas que se adivinha diversão que jamais saciará os loucos que estupram, que matam. Nesta “olimpíada” de morte, Europa, é preciso manter as barreiras em pé! Mesmo que alguns corredores as queiram derrubar. Andamos todos à procura da face perdida da esperança, será que ainda não percebeste, Europa?
 

Mário Rui
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Claro que “não havia necessidade”


Claro que “não havia necessidade” (LER AQUI)
(21 de Maio 2017) Nas zonas exclusivas para sócios do Boavista, não foram permitidos adereços do clube visitante, ou quaisquer outros além do visitado.
Ora aí está um comunicado desarticulado e curto de boas intenções que possa convencer até um papalvo. Dá retrocessos em vez de progressos. Eu imagino o que aconteceria a um sócio do Boavista, ou a um seu acompanhante, se vestisse uma camisa encarnada. Que zelo tão desatinado e destinado a agradar a terceiros e com ar de bonomia servil.

 

Mário Rui
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Flores




Mário Rui
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Uns minutos antes da felicidade


Uns minutos antes da felicidade.

Mário Rui
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