segunda-feira, 12 de junho de 2017

O som do silêncio


(24 de Maio 2017) Depois de tanta gente assassinada em Manchester,crianças também, muitas, talvez já fosse altura da velha Europa se deixar do discurso do politicamente correcto. Fala muito das suas “valentias” embora quase ninguém cite delas uma façanha autêntica no combate a estas carnificinas e, isso sim, seria optar antes por um banir de futuro que, deste modo, vai continuar apenas a assobiar um prolongado réquiem. E é muito pouco, isto, e se alguém ainda acreditava que esta Europa tinha nos músculos que pensam tanta força como na língua, então desenganem-se. É que sair de casa, hoje, já começa a ser um não gozo de uma liberdade que tanto trabalho deu a conquistar mas que se adivinha diversão que jamais saciará os loucos que estupram, que matam. Nesta “olimpíada” de morte, Europa, é preciso manter as barreiras em pé! Mesmo que alguns corredores as queiram derrubar. Andamos todos à procura da face perdida da esperança, será que ainda não percebeste, Europa?
 

Mário Rui
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