segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Afinal, “está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”

 
O Livre, que mais parece uma creche onde não cresce a experiência das crianças que a habitam, contrariamente às outras onde de facto a meninice se desenvolve, debate-se, logo à entrada da primeira deputada, com um problema verdadeiramente crucial para o bem-estar e a melhoria das condições de vida dos portugueses. É que poderá estar em causa, senão mesmo perdida, a festa do sexto aniversário dessa creche. E isso preocupa-me muito já que se trata de ver logo na origem destas discussões a natureza dos motivos que as duas partes alegam quanto à posse da parte maior do bolo de anos. Felizmente que Ricardo Sá Fernandes, membro do Conselho de Jurisdição do Infantário, pessoa que de resto eu tinha por mais ajuizada, mas enganei-me, aponta como causa provável para o diferendo, “a inexperiência do Livre”. Livre-se dele e ganhe também experiência, é o melhor que faz. Mas, já agora, à inexperiência de que fala, que até tem cura, some-lhe outra dado, e, esse sim, muito mais perigoso dentro do Parlamento; é o de se ver quão longe a sua deputada - e outros que tais vindos dos mesmos areais - vive da sociedade de que ela pretende ser censora e educadora, e se adivinha o quão efémero deva ser o influxo moral que as suas tomadas de posição devam produzir no nosso povo de sono!     
 
Mário Rui
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Freddie Mercury


28 anos sem Freddie Mercury - 5 de Setembro de 1946 - 24 de Novembro de 1991
“Who wants to live forever”?
Porque dentro de nós temos sempre esta voz de eterno brado.
 

Mário Rui
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Parabéns, Jesus! Parabéns, Flamengo!





 
Flamengo vence Taça dos Libertadores! (23 de Novembro de 2019)

 
Mário Rui
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Memórias do Zé Artur




 
E o Zé Artur recolhe, organiza, faz, mostra e depois guarda a memória que lhe é mais querida. E se quando resguarda este xadrez de fundamentos, origens e essências que lhe marcaram a vida, tanta vida, tantas vidas, fá-lo porque tem um ideal que o norteia. E esse, digo eu, dignifica-o muito. O ‘triunfo’ de semelhante recordação não será seguramente precário ou efémero, sequer contingente, porque afinal só perdura o que é são, legítimo e respeitador do que se foi. A mim só me coube a tarefa do clique fotográfico e com agrado o fiz. Ao Zé, ficam-lhe os tempos de ontem, em presença dos tempos de hoje. E lembremo-nos enfim que nem as palavras, nem os actos, nem os próprios homens de agora são, já, os mesmos de outrora. Parabéns Zé, pelo trabalho. Compreendo-o muito bem!
Mário Rui
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Coisas impossíveis neste jogo: ver um Flamengo – River Plate a sangue frio

 
Jesus e Flamengo unidos no propósito de evitar casos de espionagem antes da grande decisão. Clube instala sistema antidrone e área vedada no local de preparação do encontro para esconder a tática. Caramba, não será coisa a mais, ainda por cima a juntar à atribuição do título de Cidadão Honorário da Cidade do Rio de Janeiro – ganhe ou perca - ao treinador português? No entanto, espero que Jesus ganhe já que a não ser a boa vontade de todos os que não são desportistas, mas que contribuem de boa vontade para que os outros o sejam, prefiro uma vitória com assinatura portuguesa a outra estrangeira. E não menos importantes do que tudo isto são os adeptos rivais que, entrementes, vão bebendo umas cervejas juntos. Mais difícil vai ser quando o desafio chegar ao fim porque faz sempre pena ver desabar um sonho. (22 de Novembro de 2019)
 
Mário Rui
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Sempre Cohen!

 
Álbum póstumo com novas canções de Leonard Cohen lançado hoje (LER AQUI)


Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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Às vezes vale mais uma estrela que canta do que muitas Michelin ‘recitadas’



 
Às vezes vale mais uma estrela que canta do que muitas Michelin ‘recitadas’.
Jon Bon Jovi abriu dois restaurantes solidários, onde quem não tem dinheiro pode comer de graça ( notícia de 24 Janeiro de 2019)

 

Mário Rui
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Parlamento cercado por blocos na véspera da manifestação de polícias

 
Alguém dizia, e com toda a razão, que para a Ala Pediátrica do Hospital S.João, não há betão. No entanto, para conter esta ‘perigosíssima manifestação’ de polícias, sobra cimento. Tristes governantes, não mereceis mais do que um leve ar de desprezo. Só faltou chamar armamentos e fortalezas, marinha armada e canhões. Enfim, não sois capazes de um compromisso sério, dum esforço de vontade, sequer dum atrevido assomo de justiça. Nem vós, nem os que habitualmente só criticam os “muros “ que lhes convêm! Nunca a democracia e a representação nacional tão mal esteve por este canto.
 
Mário Rui
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Edição de Novembro de 2019

 
 
 
Mário Rui
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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Por aí




 
 
 
Mário Rui
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Mickey Mouse

 
Mickey Mouse faz hoje anos. São 91 de vida preenchida e a fantasiar de inefáveis prazeres os mais pequeninos, mas também os mais crescidos. Agora velhinho, mais frágil e vulnerável, o que sempre em nós desperta maiores simpatias, nunca largou de mão a bondade da sua eterna namorada Minerva "Minnie" Mouse. Não por ambicionar quem lhe possa satisfazer a vaidade de ser reconhecido, mas antes por desejar ser em tudo compreendido por ela. Aos 91 anos, as exigências do coração duram ainda. E eu dou-me por satisfeito. A coisa não é para menos! Parabéns Mickey e obrigado por tudo.
 
 

Mário Rui
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domingo, 17 de novembro de 2019

A singela homenagem aos que não temeram

 


 
A singela homenagem aos que não temeram
 
Cumpriu-se o desígnio. E, neste caso, o desígnio era honrar as marcas que vieram do fundo das grutas onde estes ex-militares as guardavam. Eram cá da terra, são cá da terra, mas também do resto do país.
 
E mesmo que ainda hoje alguns deles oiçam os canhões a troar e as bombas a explodir, outros mais não o farão por tantas mazelas no corpo e na alma que os levaram ao sítio de onde jamais se regressa.
 
Aí se consumiram os restos dos que em vida foram dos maiores e dos mais ilustres. E no entanto como ainda agora nos eram necessários.
 
Isso, faz doer. Foram à guerra, sáfara, arrebicada, contorcida, produto final e fatal de uma mão cheia de génios de fancaria a que outra mão muito mais cheia de nobres portugueses se viu obrigada.
 
Para os que viveram nessa altura o contraste das suas vidas foi tão impressionante que muitos se recusavam a ver qualquer futuro.
 
E, não sendo hoje possível esquecer esse triste processo, as existências ceifadas, as mutiladas e aquelas que ainda vivem com os tiros de peça, fico verdadeiramente sensibilizado por ver que em Portugal, e em particular na minha terra, se vão concedendo alguns direitos de antiguidade valorosa aos que, dominados pelo terror de então, são hoje dignos do nosso inteiro e eterno respeito.
 
E choveu no momento do preito, chuva com cheiro a memória no remoto cinza da batalha travada, hoje coroada pelo silêncio de postura feita em sentido. Por eles, por nós, por todos, pela Paz. Pelos nossos sonhos d’oiro!
 
 
 
Mário Rui
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Estarreja dita.



 
As sementes, uma terra, uma identidade, uma intimidade. E há mais para semear, porque é nas crónicas dos tempos passados que se pode procurar a história futura.
 
Mário Rui
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Por aí



 
Mário Rui
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Portugal vs Lituânia


 
Eu bem digo e não me engano. Quando a coisa é jogada com sorrisos lindos e tanto coração, só pode dar certo. E vão seis, por agora.
 

Mário Rui
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Homem, o que fizeste tu da amizade?


Que lhes importa a eles que um seja cão e o outro mocho?
 
 

Mário Rui
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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Eles é que sabem

 
Ao que se ouve por aí, está para chegar um frio dos diabos. Não é culpa de ninguém, porque é culpa de toda a gente. Afinal, Portugal é um país com as seguintes condições climatéricas: nove meses de Inverno e três de mau tempo. Problema que de resto não aflige os ingleses já que encontram solução para tudo. Para o frio e até para o Brexit, pois quem muito pede muito consegue, e quem muito consegue muito mais pede. É tudo uma questão de encontrar o bom tempo, ou o tempo bom, ou então a coisa boa ao virar de uma esquina.
 
Mário Rui
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domingo, 10 de novembro de 2019

Não se pode ter tudo

 
“Reza a lenda que, em pleno Outono, todos os anos o sol e o calor regressam por uns dias para aquecer o São Martinho. É o chamado Verão de São Martinho, quando, em Novembro, o Outono faz uma pausa e chegam dias que fazem lembrar o Verão. Mas, ao que tudo indica, este ano o São Martinho será acompanhado de chuva e frio”.
 
Mário Rui
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“Os Bêbados ou Festejando o S. Martinho” - José Malhoa

 
“É um quadro de costumes, são bêbados a festejar o sº Martinho a comerem as sardinhas e a beberem vinho que era um culto, as expressões da cara e das mãos são reais e bem desenhadas. Trata um momento do ciclo da vida rural, apreendido no verismo dos objectos e texturas e no realismo do ambiente e dos seus modelos, os próprios aldeãos da região de Figueiró dos Vinhos. A importância de Malhoa na cultura portuguesa pauta-se pelo entendimento que assim transmite do seu ofício de pintar, numa obra que aborda trechos urbanos e burgueses, mas principalmente percorre os aspectos da ruralidade do país, desde a paisagem a esta realidade dos costumes e das vivências do quotidiano. Recolhe, desse modo, o conteúdo autêntico dum panorama humano diversificado, a que não é estranha a compreensão da sua relação com o meio e a natureza envolvente, um imaginário comum servido por uma arte de notáveis recursos técnicos”.
“Pelo S. Martinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o vinho; Em dia de São Martinho, semeia os teus alhos e prova o teu vinho; Pelo São Martinho, semeia a fava e o linho; Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho”.

 
 
 
Mário Rui
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Por aí




 
Mário Rui
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Da proa à popa dos moliceiros

 
Só um pequenino reparo: também podia ser "... ... lá da vila de Pardilhó". (LER AQUI)
"À conta do turismo e de Aveiro ter ganho fama de Veneza de Portugal, mestre António Esteves já voltou a não dar vazão às encomendas no seu estaleiro lá do sítio de Pardilhó, onde nasceu o poeta José Bento, que partiu faz semanas, e que Assis Pacheco também adotou".
 
Mário Rui
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Queda do Muro de Berlim

 
 
Queda do Muro de Berlim - 13 de Agosto de 1961 - 9 de Novembro de 1989

É bom que não esqueçamos estas datas. No entanto, é provável que em exame mais rigoroso, alguns se sintam divididos pelo espírito de análise crítica e histórica da nossa cultura relativamente a tal monstruosidade. O que foi por demasiado tempo grande privilégio de alguns, não foi com toda a certeza nada de comum ao nobre carácter de muitos, muitos mais.
A história do mundo, a mais remota, como de resto a mais recente, já assistiu à construção de tantos muros que hoje apetece-me lembrar Antoine de Saint-Exupéry, quando um dia disse; “Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes”.

E também me apetece trazer à lembrança aqueles inúmeros “democratas” que, possuídos de suposta superioridade moral por parecerem preocupados com os milhares de quilómetros de outros vergonhosos muros pelo mundo construídos, ou a construir, hoje nem uma palavra lhes consiga ouvir quanto a esta ‘cortina de ferro’ que muito honrou a liberdade e o intelecto humanista. Em português mais claro; a velha e conhecida hipocrisia, pois essa ainda vai conseguindo conquistar os aplausos da plateia pateta.
A minha opinião é que teremos de desesperar cruamente da nossa alma de seres humanos se estas horrendas invenções de mentes doentias persistirem. Os muros, as barreiras, nunca aproximaram ninguém. Bem pelo contrário. Apenas segregaram espíritos bons!

 

Mário Rui
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Atenção, não é para mostrar aos mais pequeninos








Atenção, não é para mostrar aos mais pequeninos. Não sejam desmancha-prazeres. É para ser visto apenas pelos ‘piquenos’ de outrora.
O ilustrador e cartoonista Ed Harrington tem criado uma série de imagens que podem arruinar algumas das nossas melhores memórias de infância. Lança mão dos nossos personagens favoritos e tenta adivinhar o que eles fazem quando não estão a trabalhar, revelando assim os seus segredos e vidas privadas ocultas.


Mário Rui
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