quinta-feira, 9 de agosto de 2012

“Little Boy”, sobre Hiroshima, e “Fat Man”, sobre Nagasaki

























'Little Boy / Fat Man'

Os ataques das duas bombas atómicas ocorreram nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, no final da 2ª Guerra Mundial, e realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América, que tinha por presidente Harry S. Trumam. As bombas atómicas chamavam-se “Little Boy”, sobre Hiroshima, e “Fat Man”, sobre Nagasaki.

Que as memórias nunca se apaguem

Os Estados Unidos lançaram outra bomba atómica contra o Japão, desta vez sobre a cidade de Nagasaki. O poder de destruição do cogumelo atómico já tinha sido apresentado ao mundo três dias antes, quando a cidade de Hiroshima foi literalmente riscada do mapa.
Agora era a vez de Nagasaki experimentar o fulminante efeito de um bombardeamento nuclear.

O segundo ataque contra o Japão teve por finalidade aniquilar a cidade, estrategicamente reconhecida como a principal base militar nipónica. Diante da impotência em resistir às investidas americanas, restou ao Japão contabilizar os seus milhares de mortos, feridos e desaparecidos. A atrocidade foi criticada pela opinião pública e tida como uma acção desnecessária contra a população civil japonesa.

O governo americano defendeu-se, alegando tratar-se da forma mais rápida de encerrar a Segunda Guerra. De facto, em poucos dias o Japão assinaria a capitulação, aceitando a derrota e as condições de paz impostas pelos aliados. Mas as sequelas dos ataques manter-se-iam por gerações, registadas em milhares de novas mortes por contaminação radioactiva.
Além do interesse militar, a escolha de Hiroshima e Nagasaki teve um sentido político-económico. Detentoras de grandes parques industriais, seriam uma ameaça aos planos americanos de liderar e financiar a reconstrução do mundo.

EUA decidem o futuro do mundo

Pela forma como decorriam os acontecimentos da Segunda Guerra no início de Agosto de 1945, a vitória americana no Pacífico estava assegurada. Era apenas uma questão de tempo até a rendição japonesa. Por ordem do Presidente Harry Truman, o fim do conflito foi precipitado. Os dois bombardeamentos atómicos no Japão, num intervalo de pouco mais de 72h, mostraram ao mundo o efeito devastador de uma guerra atómica. E comprovaram a todas as nações o grau de ousadia a que estava disposta a potência americana na disputa pela hegemonia mundial.


Mário Rui

Mais um! Escândalo à portuguesa.




O Tribunal de Contas, segundo um relatório divulgado hoje pelo "Público", encontrou um milhão e 132 mil euros de faturação duplicada nas contas dos helicópteros EH 101, adquiridos em 2001, e 883 mil euros de facturas que não constam nas listas de suporte da contabilidade.

Todo o negócio, assim como as dúvidas levantadas pelo TC, giram à volta da emissão de facturas por parte da Delfo, uma sociedade da Empordef, criada especificamente para a aquisição dos EH 101, e aos pagamentos da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional.
O Tribunal de Contas alarga ainda as suas criticas ao modo utilizado para efectuar a compra de dez helicópteros que, afirma, prejudicou o Estado de 120 mil milhões de euros, no contrato de aquisição dos aparelhos.

Facturas duplicadas! Ao que isto chegou! O relatório da auditoria está aqui e é de tremer nas conclusões. Como é que isto foi possível?!!

Experimentem saber quem é a Delfo...da
Empordef e verão nada porque o Expresso com a sua lendária qualidade referencial não sabe que há uma empresa que se chama DEFLOC Outros sabem melhor...mas não informam quem realmente manda e administra a DEFLOC, sabendo-se que faz parte da nebulosa Empordef. Paulo Portas deve saber melhor, mas nada muito calado, ultimamente.

Mais: experimentem saber quem foi o responsável pela "consultadoria" jurídica deste negócio, ao tempo. Nada. Rien de rien. Opacidade total. Os helis foram comprados e alocados. O contrato é de 2001 e alterado em 2004. O tribunal de Contas, em 2002 
já o tinha visto. Em 2008, o "legal adviser" desta firma era o magnífico advogado João Henriques Pinheiro, um consultor muito requisitado na Defesa, nos anos 2000. ´
Uma consulta breve ao Google para saber quem é este figurão dá-nos este magnífico resultado investigado pelo
Sol:

Trata-se de João Henriques Pinheiro, militante do PS (secção de Benfica), sócio do escritório Capitão, Rodrigues Bastos, Areia & Associados e consultor jurídico do ex-ministro Severiano Teixeira e do Ministério da Saúde até Junho de 2009.
Desde Abril de 2002 que Henriques Pinheiro é advogado da Empordef, tendo mesmo exercido funções de administrador da Defloc – empresa de locação de equipamentos militares detida pela holding estatal – entre Agosto de 2008 e Fevereiro de 2010. Por outro lado, Pinheiro representa a Milícia desde o início do concurso público para a compra de seis viaturas blindadas. E enquanto procurador da Milícia assinou o contrato, no valor total de 1,2 milhões de euros, com o governador civil António Galamba


Apesar de o Sol o colocar na sociedade de advogados citada, deve dizer-se que tal ocorria em 2006, como se pode ler aqui. E aqui também. E em sociedade com a firma de Sampaio, Jardim, Caldas e Associados...isso porque a CRBA, formada em 2002, associou-se a uma dessas firmas de regime em 2004. Para manter as sinergias...

 Aquele Galamba é o mesmo que se indignou há uns anos no Parlamento com uma notícia do Público sobre a "avença" do escritório de José Miguel Júdice por causa do acompanhamento jurídico da alienação de 33,34% da Galp...

O
site da Empordef é uma vergonha autêntica em termos de informação ao cidadão que paga impostos que essa gente gasta.  Para sabermos estas coisas temos de consultar "fontes abertas"...



in 'Portadaloja' 9 de Agosto 2012

Mário Rui