segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Auschwitz, para que não esqueçamos




27 de Janeiro de 1945: Libertação do Campo de Concentração de Auschwitz

O horror do extermínio hitleriano

Hoje, nem os pássaros por lá voam, talvez sinal do modo como eles próprios responsabilizam as desinteligências crescentes que pariram o horror. E refiro-o, só para lembrar que para milhões de seres humanos a facilidade e a felicidade em nascer mais não foi senão o indício misterioso de um destino inacreditável e de imprevistas desgraças. Desvarios da inveja, do orgulho, da loucura, fizeram com que se desse mais valor à organização da tragédia humana do que à supremacia das boas relações.



Mário Rui
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A linha virtual


No futebol, esta coisa de estar ‘fora-de-jogo’ por 4 centímetros, é obra! O VAR, de facto, é um prodígio. Deixai-o ajuizar cientificamente, porque ele vai onde nós não vamos, ainda que zombemos dele, que o caluniemos. No entanto, há uma certa ciência que é louca, porque aspira sempre ao impossível. Mas deixai-o passar, amantes do futebol, devotos da bola e da certeza irrefutável. Ele, o VAR científico, por este andar ainda há-de convocar ao relvado a Academia das Ciências. Aquela que estuda, decompõe, classifica e explica o mundo dos ‘fora-de-jogo’, especialmente quando tanta medição electrónica der só 1 centímetro. E com ela virá então o sábio, o génio, o pensador, o filósofo, toda esta gente para nos dizer esta expressão de 14 letras: – O Futebol Morreu! É chata a constatação mas é que realmente não sei como é que hei-de dizer de outro modo. E como o stress mata, nem vou pensar mais nisso, vou antes relaxar para não ficar com o sistema nervoso.




Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Petição quer proibir uso de perfume nos transportes públicos


E volta a soar a trombeta da voracidade (ler aqui)

De facto, esta coisa das petições já começa a ser, ela própria, de um odor nauseabundo que mais não é senão uma questão de falta de higiene pública! E, este pretenso ‘asseio’ popular agora dado à petição, mais uma, tresanda mas é a desequilíbrio entre o senso (in)estético de alguns e a imperfeição da vida que esses mesmos levam. Mas a verdade é que tanta petição para proibir já não me irrita. Produz-me uma outra impressão, também desagradável, mas diferente – cheira-me mal. E quando por aí se reclama tanta proibição, quer isso dizer simplesmente que se pede uma vassoura e o caixote do lixo. Ou então proíbam tudo e depois metam-nos num qualquer aljube badalhoco à primeira suspeita sobre a origem malsã de um cheiro agradável em corpo limpo. A seguir façam ainda um requerimento para acabar com o caroço do pêssego, estragam-se um ao outro. E quando estiverem de bolha, mandem mais. Por mim, acho bem. Assim como assim, suprima-se tudo. Somente tudo, e em nome da toleima nacional.



Mário Rui
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Sir Winston Leonard Spencer-Churchill


30 de Novembro de 1874, Palácio de Blenheim, Reino Unido - 24 de Janeiro de 1965, Kensington.

Veio a destacar-se como um dos maiores estadistas da história. Nomeado primeiro-ministro em 1940, o seu nome ficou indelevelmente ligado às vitórias que a Grã-Bretanha conseguiu na II Guerra Mundial, ao comandar a resistência europeia contra a Alemanha nazi. Embora o sucesso da vitória seja incontestável, Churchill não teve o apoio necessário dos ingleses, quando tentou a reeleição, e foi derrotado pelos trabalhistas nas eleições de 1945. Retornou ao poder em 1951, ano em que foi premiado com o Nobel da Literatura pela publicação das suas memórias. Em 1955, retirou-se da vida política. Morreu em Londres, em 24 de Janeiro de 1965.



Mário Rui
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Por aí






Mário Rui
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Before Banksy, 1953.





Mário Rui
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Similitudes entre Portugal e Angola.


Uns recebem da mãe, outros do pai. Tudo vai das sortes… e do Estado que oferece muito a alguns sem dar a todos o que é preciso. É o estado a que chegámos!



Mário Rui
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“O assalto” ao paquete português Santa Maria


Numa acção que muitos consideraram como das mais marcantes contra a ditadura de Salazar, em 22 de Janeiro de 1961, no mar das Caraíbas, doze portugueses e onze espanhóis, comandados por Henrique Galvão, assaltaram o paquete Santa Maria com 600 passageiros e 350 tripulantes a bordo.



Mário Rui
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Ineos vai produzir jipes em Estarreja


Trilhos abertos para novos destinos



Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Edição de Janeiro de 2020




Mário Rui
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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Os significados reais contidos em expressões comuns





Mário Rui
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A Ópera de Sydney agradece aos bravos bombeiros.






Mário Rui
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É tudo mentira, disse ela.


“Não mudei de nome. É mentira! Isabel dos Santos não mudou de nome. Isabel dos Santos chama-se Isabel dos Santos”, disse ela. (LER AQUI)

A empresária angolana decidiu esclarecer a notícia falsa e veio a público dizer “É MENTIRA!”. Ainda bem, pois se há coisas que eu ‘admiro’ é gente ininterruptamente servida por uma 'honestidade' inviolável. Resolvido então este assunto, quero só voltar a atenção para outra necessidade adstrita à ‘irrepreensível’ conduta empresarial da senhora. A única coisa que a dita mudou, de sítio, claro, para que não se confundam as coisas, foi o seu dinheiro. Um pé-de-meia sem economias, como diria o meu vizinho Zé da Micas. E fê-lo com a melhor das intenções pois não fosse ela ser injustamente obrigada a enviar ao prego mobílias e talheres depois de uma vida de trabalho árduo e remediadamente pago. De resto, o mesmo se terá passado com os seus conselheiros portugueses que, mercê das migrações em massa que a província diariamente despeja na capital, aí levam igualmente uma vida de miséria inconsolável. Aferrados à sua tradição territorial pacóvia e de bolsinhos que não estavam feitos para mealheiros, eles já querem ser maiores do que a cidade. E está bem. Há que também fazer deles ricos, ninguém gosta de ser pobre, ainda que sejam uns tristíssimos espertos, problemáticos doutores de leis, de outras prosperidades e ambiciosos subalternos. E assim vai o Mundo, como diria o Castello Lopes, na tela do cinema, há muitos anos. No tempo em que não havia “pitróleo”, só caruma no pinhal.



Mário Rui
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Pardilhó/Estarreja d'outrora





Mário Rui
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Joacine exalta-se durante discurso


Joacine exalta-se durante discurso: "Isto é mentira! Tenham vergonha! Mentira absoluta!" (LER AQUI)

A gente pasma como possa haver uma deputada, que se deixe por cá andar há tão pouco tempo, sem pedir transferência para outro partido! Chama-se a isto, em gíria bilharista, carambolar por tabela seca. Nestas condições, e pelos seus mais variados assomos de arrogância, está longe de apresentar vestígios de senso político porque tem simplesmente em vista o fim especulativo.



Mário Rui
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O automóvel


Reconhecendo-se talhado para mais altos destinos, o automóvel.


Mário Rui
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Carnaval de Estarreja 2020


Carnaval de Estarreja 2020

Par Real, já há. Que venham agora os mantos e muita folia!



Mário Rui
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Feira de Santo Amaro – Estarreja





Feira de Santo Amaro – Estarreja

358 anos a feirar, numa crónica do passado, no conto do presente, no programa do futuro. É notável na história moderna este sítio de tantos anos.


Mário Rui
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A gula...


E líquida, pois também podia ser saturada de gás.



Mário Rui
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Carnaval de outros tempos

 
 
 
 
Mário Rui
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Por aí



 
 
 
 
Mário Rui
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David Bowie


David Bowie


8 de Janeiro de 1947, Brixton, Londres, Reino Unido - 10 de Janeiro de 2016, Manhattan, Nova York, EUA.




Mário Rui
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Fogos florestais na Austrália



Fogos florestais na Austrália e o cansaço dos costumados de sempre. Os valorosos da salvação pública, os bombeiros. Estes, ajudam mesmo!



Mário Rui
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Coisas que verdadeiramente importam

 
Coisas que verdadeiramente importam:
 
Me(g)xit - O príncipe Harry e Meghan Markle querem deixar as obrigações reais e serem financeiramente independentes.

O que dizer? Que a simpatia pelos 'oprimidos' cabe sempre no bom coração de toda a gente!
 
Cristina Ferreira considera candidatar-se à Presidência da República.
 
Conclusão? Sobre o ser fácil, seria inútil já que o espectáculo da nossa miséria, visto de cima, cada vez mais apavora e desanima!
 
Os casamentos de Santo António poderão ser alargados a pessoas do mesmo sexo. Esta é a vontade do Bloco de Esquerda (BE) na Câmara de Lisboa.
 
Opinião? Cada qual casa como quer, nada contra. Mas quando é uma certa política a posar para o casar, só vejo uma solução: educar o povo seria salvar Portugal!
 
 
Mário Rui
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Por aí


 
 
 
Mário Rui
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Benfica: mau comportamento dos adeptos em Guimarães

Benfica repudia mau comportamento dos adeptos em Guimarães (LER AQUI)
O verbo está errado! Não é repudiar! Repudiar, é um verbo gajo. É eliminar! E sou benfiquista, dos simples.
 
 
Mário Rui
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Austrália: peço ajuda à chuva e aos poderes instituídos


 
Peço ajuda à chuva e aos poderes instituídos – sérios - que possam travar a desgraça. A bem do planeta.

A Austrália continua a ser devastada pelos maiores incêndios florestais de sempre. E nós, eu também, mas em particular os muitos que com suposta superioridade moral parecem preocupados com outras tragédias semelhantes fora de portas, numa clara tentativa de monopólio de pseudo-virtudes políticas, apenas, fingimo-nos esquecidos quando não nos convém parecer lembrados. Se as chamas puderem ser uma máquina para vender imagem política-partidária favorável, é vê-los a alardear “nobres” intenções, bem alto, e com objectivo bem definido. Mas se o fogo se desenrola lá longe, se o eco-discurso não dá aplausos da plateia, se os resultados concretos daquilo que se prega não mostram adesão, então pode a vaca tussir, o canguru morrer queimado, o coala fritar e a catatua carbonizar, que não se lhes ouve uma palavra irritada. É por isso que continuo muito céptico quanto à sanidade moral de princípios e valores de muitos “ambientes ecológicos”. Já agora some-se a isto o facto do uso de dois pesos e duas medidas também ser chamado de hipocrisia. Mas que ajuda muito ao autoengano dos tolinhos, lá isso ajuda, mesmo que seja não só muito feio como insultante. Fico à espera da apoquentação desses que encaram o mundo como um grande palco, e tudo como uma grande encenação.


Mário Rui
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Por aí








 
 
 
 
Mário Rui
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A “actualização” a que a todo o tempo se procede contra quem a não segue


Estou muito contente. Neste início de ano já me mandaram cartas vários amigos, da onça, que nunca me esquecem nesta altura. E, imaginem, só passaram ainda três alvoradas de Janeiro. São uns queridos, todos, pois quando me preparo para mais 365 dias na passadeira da existência, eis que toda esta gente me vem lembrar que afinal a vida é diabolicamente linda, como um sorriso da Julia Roberts, ‘um sonho de mulher’, e prodigiosamente alegre, como uma carteira a transbordar de notas. E, vai daí, começou então a temporada oficial da minha caridade para com todos esses companheiros. Por entre farta actualização de preços e com data marcada, enternecem-me muito os rogos feitos com tanto desprendimento, tanta simplicidade, tantas virtudes. Súplicas destas já me chegavam as do Centeno e as do Costa, se bem que, devo dizer, também eles com muita caridade, ao ‘dobrarem’ todas as nossas dificuldades, embrulhadas em todas as tretas. Por falar em tretas, acrescento que, neste último caso, quer um, quer outro, gastam fartas somas para os pobres mas os únicos que as não recebem são precisamente estes. É estranho, pois comigo passa-se exatamente o contrário, ou seja, gasto fartas somas com os ricos e são precisamente estes que as recebem. Vá-se lá perceber esta conta-corrente, embora dela ainda consiga tirar uma conclusão: é que quer faça chuva, vento ou frio, sinto-me sempre animado de um desejo intenso de praticar o bem. Já quando o tempo adrega de aquecer um pouquinho, um sol esquivo, mas amigo, rompe-se-me na alma uma erupção de piedade que não há xarope que a trave. Postas assim as espécies, vou tentar exemplificar algumas das misericórdias de per si a que acudo, segundo o critério curioso dos grandes satirizadores da comédia anual de preços em Portugal. Luz, água, gás, gasolina, seguro, IMI, IRS, taxa de ocupação, taxa de exploração, taxa de manutenção, taxa de televisão, taxa de protecção, taxa da taxa, e assim vamos de tributo em tributo até à taxa das récitas da nossa caridade. Já faltou mais! Tudo sobe, e não há ninguém que recuse o nosso auxílio a qualquer rapioca beneficente. Mas enfim, uma pessoa p’ra ser feliz não pode pensar muito. É o que é!
 
 
Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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