quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Como se faz fortuna


Leitura sugerida para o novo ano, vida nova. Mas somente será virtuosa, se for ponderada, raciocinada e inteligente. De outra maneira, não, já que os três aspectos fundamentais da vida humana são dois: dinheiro!

Mário Rui
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Jorge Jesus condecorado com a Ordem do Infante D.Henrique

 
Tudo para a "comoção" do auditório que não vai para além do futebol. (LER AQUI)
Correndo o risco de ser mal entendido quanto à minha opinião sobre o assunto, vou mesmo dá-la. E, sem querer tirar mérito ao que o treinador já fez na sua área de actuação, o que acho é que, debatendo-se o país com tantas dificuldades, nomeadamente na área da saúde pública, e sem melhorias à vista, é, no mínimo, vergonhoso que a primeira figura do Estado continue a produzir vários lugares comuns e vendo muito de superfície os mais salientes problemas nacionais. Programas políticos são afinal simples enunciados de princípios gerais e de aspirações generosas, que nada valem e pouco significam fora da confiança que deveriam inspirar os homens que os formulam. O que eu queria era uma COMENDA GRANDE, reluzente, animadora, não para a merda do futebol, mas antes para esse cada vez mais farrapo desiludido que é o SNS! Era essa que eu gostava de ver entregue pelo mais alto dignatário da nação. Deixe lá de produzir caganifâncias atentatórias do que verdadeiramente nos faz falta, a nossa saúde, e esforce-se a valer por compreender as nossas tristezas. Enquanto o não fizer com voz grossa, nunca lhe pedirei desculpa por este meu feitio indelicadamente sincero, grosseirão, agressivo. E sei bem do que falo! Infelizmente!
 
Mário Rui
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Um 2019 já bastante amarelado pelo tempo

Está à porta um Novo Ano. Se preferirem, um Ano Novo, pois pouco conta o modo qualificativo. Importa saber é que será sempre um tempo novinho para o cio com que vem e só isso nos chega para sentirmos de antemão que aportará com ritos semi-secretos ora de fel ora de mel. Mas nem avinagrar nem adocicar no que estes termos possam significar de rivalidades, devem existir, mas sim, unicamente acreditar. Acreditar que para trás não nos ficou passado duro e para diante só temos fundadas esperanças em dias mais alegres. Depois, à vida, ficar-lhe-á um sorriso estampado nos lábios por saber que nos confidencia as nossas sonhadas experiências, expectativas e euforias. E em nós o peito há-de palpitar apressado a cada pressentimento de ventura. Feliz Ano para todos! Fica assim combinado, não é verdade.
 
Mário Rui
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Por aí


 

 
 
Mário Rui
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Mulher de banqueiro recebia 2 mil euros para dar estabilidade emocional ao marido.

 
Velha crónica do passado que vai ser futuro (LER AQUI)
Vogamos em maré de rosas, estamos em plena festa há muitos anos. Logo, os penachos continuam a ondular, os astutos galopam, o pé-de-meia cintila e as mordomias rolam majestosamente. Tudo como dantes. Daí que, traçado este retrato do ano que vai acabar, e de muitos outros que a seu tempo se finaram e com a mesma fisionomia, chegará seguramente mais um opulento de promessas. Chamar-se-á 2020, mas será afinal mais do mesmo. De resto, neste teatro de comédia e de cadeiras reservadas, a distribuição dos bilhetes de entrada vai dar de novo o triplo dos lugares que a sala comporta. E o indígena espectador, de nariz arrebitado, ainda que de lábios gretados pelo nordeste que lhe varre os dias e mesmo de coração já desopilado, voltará a assistir e, pior, a aplaudir radiante o desfilar desta tropa fandanga. É o ‘fado’ desse nativo que o impele a ir pascer os seus olhares curiosos no augusto recinto desta comédia nacional. Mesmo com a desventura de sentar-se no barato da galeria pública, ele bate palmas a todas estas subtis malícias dadas à cena. O que podemos nós fazer quanto à erradicação da gula de uns e aos aplausos dos tolos? Já pouco, pois o que resta, em desespero de causa, será afiançadamente ousar pedir aos poderes públicos – aqueles que ainda não são também enxame verminoso - que, no mínimo, anunciem previamente nos jornais, prevenindo em especial tais tolos, que a reprodução assombrosa de patifarias é o que têm de mais certo no correr do ano que vai chegar. Ou então um anúncio de página inteira, todos os dias, onde se poderia ler; “cuidado, tolos, não tirem os olhos da mão com que alguns seguram o baralho. E atenção também à importância posta no lance”. Mesmo assim, aviso que não se deveria concluir que tudo viesse a ser melhor, à vista do muito mau que nós já temos. Mas tentar, não custava!
Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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Charles Chaplin

 
Charles Spencer Chaplin
16 de Abril de 1889, Inglaterra - 25 de Dezembro de 1977 (88 anos), Suiça.
Mário Rui
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