segunda-feira, 19 de junho de 2017

Certo, eu não me iludo.

 
Certo, eu não me iludo. Calamidade é a dolorosa procura do epíteto raro consagrado à fatura de tesouraria. E assim se faz raso algum “jornalismo”  onde tudo o que se escreve obedece a um toque de tambor e a um pregão de  barraca de feira!

 
Mário Rui
___________________________ __________________________

Obrigado, bombeiros de Portugal




Mário Rui
___________________________ __________________________

Desculpem lá qualquer coisinha mais quente


Mais uma vez venho a terreiro, ainda que alguns não gostem, apenas para agradecer aos comentadores dos domingos de ócio, aos croniqueiros da nossa imprensa manca, aos repórteres encarregados de mentirolar, aos anónimos que querem presidir aos destinos da nossa floresta, à quantidade enorme de cidadãos que tem receita infalível de combate ao fogo, aos interesses madeireiros e “celulósicos” e, já agora, ao ideal das opiniões duvidosamente intencionadas, tudo gente de bravura e que com ela varre, apaga mesmo, a testada dantesca dos incêndios que nos consomem, os seus contributos técnicos sobre o tema tão escaldante dos últimos dias. Eu sei que todos tiraram um curso de leitura rápida de combate a fogos florestais, tendo conseguido ler, entre outros, “Brush, Grass, and Forest Fire” da National Fire Prevention Association (NFPA) e ainda “ Incêndios Florestais – nível 1”, da Escola Nacional de Bombeiros, achando que tanta literatura tinha a ver com fogos. Aproveito ainda para enaltecer o papel dos sucessivos governos que, de há décadas a esta parte, mais não têm feito senão fazer convergir em obras úteis e visíveis o sepulto da nossa mancha arbórea. Era só isto e por aqui me fico pois não gosto de ser a indiferença cínica em pessoa, apesar de ainda querer acrescentar que o espírito de alguns cria muito, o corpo é que ajuda pouco ao combate.

 

Mário Rui
___________________________ __________________________