quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Os califados no século XXI



A multinacional de roupa espanhola já retirou do mercado um pijama para crianças que se assemelhava aos uniformes, impostos pelo regime nazi, aos judeus durante o holocausto. A Zara reagiu desta forma à onda de contestação contra a marca espanhola.
A tirania, a barbárie dos pormenores acontecida no decurso do regime nazi é fonte de inspiração para uma cadeia de roupa  espanhola.  Parece que vale tudo neste modo de vender e sobretudo na insolência mercantilista que teima em não dar provas de respeito quanto ao infortúnio dos outros, o que sugere o fim da inteligência humana como que reunida em torno da vários “califados” e, pelo vistos, há vários e de naturezas diversas. Tudo isto deveria surpreender e inquietar o bom senso, até o dos homens da moda!
 
 
Mário Rui
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“Não tenho nenhuma responsabilidade na actual situação”



Aveiro, Portimão, Nazaré e Vila Nova de Poiares sem dinheiro para salários.
“Marta Soares goza com os habitantes de Poiares mas, mais importante, ri-se à gargalhada na cara dos contribuintes de todo o país que vão ter de pagar as dívidas que deixou - tal como vão pagar a irresponsabilidade e a má gestão dos autarcas que levaram Portimão, Nazaré e Aveiro à situação calamitosa de não ter dinheiro em caixa para acorrer às despesas mais elementares.”
“São estas as consequências do esbanjamento a que assistimos na administração central e nas autarquias desde a nossa entrada na CEE. O dinheiro fácil dos fundos comunitários, numa primeira fase, e do crédito fácil, numa segunda fase, levaram a um desvario no investimento público.”
Jornal i
“Não tenho nenhuma responsabilidade na actual situação”
Coro de vergonha por me saber patrício de gente que assim fala!!! Pois, não tem então nenhuma responsabilidade na actual situação? Claro que não, a responsabilidade é toda das 2 revoluções, a do carvão e do vapor e depois do aço e do têxtil, mais a da electricidade, do petróleo, do automóvel, do ciberespaço, da micro-informática e da robótica. Que tudo isto vá a tribunal responder pelo esbanjamento do nosso dinheiro, mas não molestem as vocações tagarelas destes políticos. Já agora sentem também lá uma certa “democracia” cuja pior característica que tem é a de continuar a dar aos idiotas a consciência do seu poder numérico. E o povo, que no pensar deste sistema nunca foi herói de nada, pois que continue a votar, a acreditar nestas efervescências levianas!!!
 
Mário Rui
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Olá, S.Paio


As ideias aperfeiçoam-se e o sentido da festa também, o avanço implica-o. É certo que há sempre os que acham que à medida que a verdade do arraial se esfuma a ilusão aumenta. Eu acho que não. Se antes a romaria era feita de cores predominantemente escuras, mas nem por isso menos celebrada, hoje é o colorido que marca espaço. Vai valendo por agora uma imensa acumulação de espectáculos feitos à maneira de um novo estar, celebração que em todo o caso não apaga a memória de tempos idos, onde se fundem multidões num curso comum de modo a que a unidade do festejo possa ser anualmente restabelecida. E é já secular este conjunto de imagens numa relação social alegre entre pares. Se ontem foi mais sóbria, mais vestida de casaco e colete, hoje os adereços decorativos emprestam-lhe outras formas e quer se tenha tratado de dias passados ou se vivam os presentes, a romagem somada à solenidade afinal não se finou, antes se transformou. Tudo foi e é apenas resultado do modo de produção existente. O conceito que unifica e explica os sentimentos vividos pelos antigos e pelos de agora, com as suas diversidades e contrastes, deve ser reconhecido como verdade geral que é cunho de cada uma das épocas vivenciadas. Só isso, porque em cada página do S.Paio intemporal podemos sempre encontrar um sólido itinerário quer seja de saudade pelo que foi quer represente admiração pelo que é. Teve e ainda tem chancela de delírios, entusiasmos, amores e porque não liames, recheio nutrido de coisas em que se acredita porque são convenientes ao nosso carácter, ou não fossemos nós de cá. O simples nome dos que fizeram outrora a festa deverá necessariamente corresponder ao objectivo de uma longa inscrição tal como o nome das paixões que hoje a produzem, erguidas pelo orgulho e pela gratidão, devem ser incitadas a perpetuar a excelência das suas memórias. De outro modo, tudo se esvai e se há coisa que não nos convém é que as gerações envelheçam e se esqueçam de coleccionar a nossa identidade. Se assim acontecesse, o S.Paio teria certamente pela frente um grande “mar de Inverno” quando afinal o que mais ambicionamos é embelezar todos os quotidianos.




Mário Rui
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domingo, 24 de agosto de 2014

E o que será o futuro?



Sermos contemporâneos do nosso próprio tempo é algo que hoje acontece com extrema facilidade. É certo que este estado pode levar a uma certa desorientação, até mesmo atordoamento, mas a verdade é que não há como fugir às invenções históricas radicalmente inéditas que se nos apresentam.  Assim, mesmo que quase tudo no Mundo actual nos pareça estranho, há que convir que também o maravilhoso assentou definitivamente arraiais. Quer se queira quer não, a vida dos dias de hoje é afinal ocupação constante em algo futuro. E o que será o futuro?
 
Mário Rui 
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Bom começo



Bom começo é nascer já com 2 milhões de clientes. Ou não é? Ora digam lá o que acham...



Mário Rui
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sábado, 23 de agosto de 2014

É possível acabar com este futuro?



Equipamentos digitais vão ter taxas até 20 euros


 
(jornal i)

 
 
É possível acabar com este futuro?


Português que não se resguarde, é criminoso. Não chega toda a caterva de sacrifícios já feitos. Roubam-nos dinheiro, dão-nos solidão, solidão do temor da incompreensão do futuro, dão-nos fobias, palpitações, nervosismos, desgastes que apelidam de esforço nobre pela recuperação do país, tiram-nos dignidade e eis que entretanto chega a hora de mais uma medida “acertada”. Equipamentos digitais vão ter taxas até 20 euros. Mais um imposto encapotado, desta feita para pagar, dizem eles, direitos de autor. Quem paga? O mesmo de sempre, embora aqui o “consumidor” devesse chamar-se governo e o “consumido” o simples português. Porquê? Pela repetida razão de que o dito estima que a aplicação desta medida totalizará, anualmente, um valor de 15 milhões de euros, o que significa bolso ainda mais vazio por parte do pagante nacional. Já não faltára muito para que se acabe de vez a coisa a que deve ser infligido imposto já que a insistência na mesma tecla parece-me representar apenas a falência dela mesma. Agora já só há novas receitas e, portanto, novas formas de as inventar. Nada mais do que isso e quando o veio secar, não tardará muito, o governo prosseguirá certamente na contemplação inquieta do dízimo seguinte. Há-de esse governo esfaimado insistir na tortura a todos os “consumidos”, adaptando-lhes outros nascentes desenvolvimentos até que descubra o tom justo do suplício. No calor deste “patriotismo”, a seguir, porque entretanto já falecido todo o pé-de-meia de quem paga e não bufa, proponho então que se virem estes traficantes de sonhos para a razão do juro a cobrar às ondas do oceano, às núvens, ao crescimento demasiado rápido da fava-rica e, já agora, não se esqueçam por favor da insolência dos sobrevivos descontentes. Cobrem-lhes igualmente um triplo tributo pela suas demoradas viagens até ao respectivo epitáfio e então depois, isso sim, e se ainda houver desagradados, cubram-nos finalmente!

Subsiste algo incompreensível à luz da minha pobre faculdade de raciocinar. É isto; afinal há gente que, mesmo condenada, sente um certo orgulho em perseverar no esforço inglório! Eu próprio, e muitos como eu, infelizmente!

 

 
 

Mário Rui
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Palavra do Senhor




Primeira entrevista de Ricardo Salgado
Entrevista ao DN Económico. (LER AQUI)
 
Palavra do Senhor
A muitas citações recorre este homem, vá-se lá saber porquê, como que em jeito de jeremiada longa e espécie de condolências pelo trono perdido. É tarde, agora! Esqueceu-se de uma, tão ou muito mais importante que as por si citadas, e que diz;   «toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça (2 Timóteo 3:16). Foi pena que no decurso do seu reinado não lhe tivesse acudido à ideia esta última menção bíblica, envolta em bons princípios, que pelos vistos foi modo de estar e ser a que não se quis converter.  Preferiu dissimular interesses duvidosos e estratégias de desaforo que todos nós tivemos agora de aprender a discernir e a coisa deu no que deu. Pouco adianta essa lágrima de crocodilo, pois só pode haver um contrato social de boa tendência  se de facto existir uma relação sã entre iguais. Isso não aconteceu, diga lá o que quiser. Essa relação sã assenta fundamentalmente em três ordens de valores. Os de princípio, os interiorizados e aqueles que são praticados. Apenas me ocupo dos últimos, senhor Salgadíssimo, para lhe dizer que o seu modo manso, paciente em aguardar a presa da sua caçada, pelando-se pela seguinte, só deixou na sua caça a marca de um picado, de um frangalho. Assim, esses seus suplementos choramingões de agora mais não valem senão um “respeito” semelhante ao devido a um escárnio dirigido a alguém de natureza avulsa, prevaricadora.  E quanto à sua actual “nutrição”, só espero que se transforme em tudo igual à que legou aos que confiaram em si, isto é, pé de meia sem quaisquer economias! Deixo-lhe um último conselho, bem precisa dele; não se socorra do Papa Francisco, fica-lhe dramaticamente mal a si e especialmente a ele que até é um bom homem. Para deslustrar figuras basta-nos a sua!!!
 
Mário Rui
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Pelo andar da carruagem



Já não digo nada...
 
 
 
 
Mário Rui
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Que falta fazes?



Marinho Pinto vai candidatar-se às legislativas e se vencer admite deixar Bruxelas

Deixar Bruxelas? Eu até acho que nem  o Marinho nem o Pinto fazem lá falta. Porquê? Porque nenhum homem devia ser elogiado pelas virtudes que nunca possuiu!
 
 
Mário Rui
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domingo, 10 de agosto de 2014

Merecido!



A despeito do que têm dito e feito os habituais dialéticos da inveja, especialmente os que pouco ou nada ganham, fica a ideia de que afinal este Benfica pode muito bem trilhar caminhos já antes percorridos, e se forem os  da época passada, então ainda melhor. Hoje, jogo a “doer”, a equipa  mostrou ser dignatária de uma nova, ou melhor, de uma velha ordem, coisa que assim acontecida sossega e cala muita da praça pública. O desempenho conseguido revela bem que nenhuma fortuna é capaz de comprar o prazer de jogar bem , com aveludamento e lisura, para não dizer finura, atributos de resto indispensáveis nesta profissão futebolística. Quanto ao mais, os que vão, vão, e para os que estão deve bastar que adquiram um senso da diferença entre o que importa e o que não importa já que afinal também sabem jogar à bola.  “Lá acabou o mundo”, diziam entretanto alguns perante exibições e resultados menos positivos. Mas não. Continua a sobrar mundo para experiências vitoriosas. “Nada mais existe nesta equipa senão um abismo sem fim”, argumentavam os que repetidamente rejubilam com os insucessos do Benfica. É no leste absoluto que este últimos vivem, pelo que é preferível ignorar a significação das suas quadrúpedes opiniões pois que falhos de alegrias conquistadas lá vão de cauda erguida à guisa de vela que enfim os leva para longe do sítio desejado. Só coisas do desgosto pelo bem alheio pelo que cabe apenas transmitir-lhes as informações faltantes -  educá-los, em suma. Hoje, o Benfica fê-lo!
 
 
 
Mário Rui
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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Banco Velho, NovoBanco

 
 

Não tivesse acontecido o que aconteceu e estaria eu por esta altura a dedicar atenção a coisa mais elevada que esta última velhacaria do dinheiro. Mas não posso, pois isto aflige até a mais recatada das canjas que se possam engolir. A banca exímia em coser colarinhos de papel à gola de casacos sem forro, a tanto me obriga! Repugna-me assinar o impresso do depósito feito nesta gente, a “obra” desta gente! É por isso que os vou apupando, uma vez que me foram prejudiciais! Particularmente os velhos, esperando para ver o que trazem os novos.
 
 



Mário Rui
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BEStial

 
 
 
 
 
 
 
Mário Rui
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

BES






Mário Rui
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O "Novo Banco"



"Duas coisas são infinitas; o universo e a estupidez humana mas no que respeita ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta."
(Albert Einstein)
 
 
Mário Rui
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sábado, 2 de agosto de 2014

Pacote familiar



E ainda por cima vai ser recapitalizado por todos nós???
Gozai pois sem entraves já que o ciclo subversivo bancário ainda não está fechado. Assim vai o futuro do dever, inculcando cada vez mais uma nova "moral" a certas condutas indignas...
 
Mário Rui
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Prazo marcado




Se este tempo é deste tempo então inventem-se novos tempos. Um Agosto moribundo, uma agonia de Verão que tarda, vá-se lá saber porquê, pois que nesta altura a visão dos dias soalheiros naufraga lamentavelmente em pleno porto. Beber porção amarga das nuvens cinzentas que insistem em aparecer não é coisa sedutora e muito menos formosa já que não enfeitiçam a alma. Ademais, aquele proveito só possível quando vindo com o sorriso do Sol, escapa-se-nos em batalha marítima que travamos com a areia, com o mar, enfim aparições que dão cor a dias luminosos que rareiam. Enquanto esperança por instantes assim, bem podemos engendrar sóis e luas, às vezes estrelas, até sentarmo-nos em mastros de barcos que aguardam mar chão que lhes faça sorriso, tudo modo de estar que vigia pacientemente a chegada de nova morada. De modo que, de acordo com tal proeza feita feiticeira que leve a supor um amanhã mais aberto, mais limpo, que engane o tempo escuro, insistimos em pensar nos espíritos etéreos que devem ser infinitos. São eles que regulam o céu azul, ou o cinzentão, vezes sem conta estúpidos, outras tantas irritantes, rabujentos, insatisfeitos e poucas vezes possuídos do bom humor que tanto jeito nos fazia. Valia um reino um tempo assim, beijo grande que nos confortasse após a singular luta contra um Inverno difícil e árdua briga por dias que finalmente nos tragam notícias de um Verão desejado. Embora cansados, seguimos firmes na espera do prazo marcado.
 
Mário Rui
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