segunda-feira, 28 de abril de 2014

«Marcha dos vivos» lembra drama de Auschwitz
























«Marcha dos vivos» lembra drama de Auschwitz      

Jovens hebreus de todas as partes do mundo, chefes de governo e sobreviventes do Holocausto juntaram-se ontem em Auschwitz para a “Marcha dos vivos” entre o campo de concentração nazi e os fornos crematórios de Birkenau, a três quilómetros de distância – um percurso que separava a vida da morte no horror do extermínio hitleriano.

20 mil pessoas uniram-se, a pouco mais de dois meses do aniversário de libertação do campo, para que os 6 milhões de judeus vítimas da Shoah não sejam esquecidos, pedido efectuado, aliás, pelo primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon.

Auschwitz-Birkenau, onde morreram durante a II Guerra Mundial perto de dois milhões de pessoas, sobretudo judeus, permanece como o símbolo negro do regime de Adolf Hitler. A 27 de Janeiro de 1945, os soldados do Exército Vermelho entraram no campo de concentração, situado no sul da Polónia, onde encontraram cerca de 7.000 deportados.

“Não devemos ceder diante das ideologias que justificam a possibilidade de violar a dignidade humana, fundadas na diferença de raça, da cor da pele, da língua ou da religião: renovo este apelo a todos e, sobretudo, aos que em nome da religião recorreram a abusos de poder e ao terrorismo”, dizia João Paulo II na mensagem que enviou para as celebrações do 60º aniversário de libertação.

“Não é permitido a ninguém passar com indiferença diante da tragédia da Shoah”, frisou.
 
 
Mário Rui
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25 de Abril 2014































Mário Rui
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