segunda-feira, 8 de setembro de 2014

S. Paio 2015 à vista



E a festa está no fim. Para uns mero júbilo por mais dois ou três dias de fartura de cores, de sons, de tons e já agora também de dons, para outros a certeza de que ainda podem contar com histórias de bem estar. Tudo coisas que convêm aos mais cépticos e não menos aos entusiastas de dias e noites que se prolongam numa deleitosa passagem de instantes que marcam. É assim que vivem os que observam mas também os que absorvem, e aquilo a que assisti mais uma vez foi à fila de inseparáveis amigos de recreio e boa disposição alinhados entre pares que fizeram da festa a apoteose da alegria. E é assim que deve ser, pois em muitos vi essa nobreza de linhas que dão alma a um festejo, a uma graça, ou tão só a dias mais coloridos. Até os vi nos escaninhos de um beco pardo a trocarem beijos de contentamento tão fecunda a romaria era. Mas coração ao largo! Uma população frenética entrechocava-se por mais e melhores cunhos de S.Paio e assim sendo que importa ao tal coração saber onde fica amor parceiro. Interessa, e bem, é compostura que se afigure mais independente já que em altura de céu de fogo, chão de areia, ar de música, mar de sonhos, conta é que todos se levantem em cerimonial, puxando os punhos se lhes apetecer, e digam: - como eu estou contente em te apanhar aqui S.Paio ! Então não é uma tolice criar aversões nos patrícios bem aparecidos? Claro que é! Tiro o chapéu a todos os que estiveram e fizeram a festa, ou as festas, porta de muitas aspirações, mesmo que passageiras, a que até eu ouso erguer a vista. É um auxílio, que diabo! Em conclusão, eu sei que há muita gente desgostosa de haver assistido a uma riqueza de sabores, mas calma, para o ano há mais e todos, mesmo eu, certamente tomaremos assento nessa excursão que há-vir de novo até ao teatro das nossas antigas rapaziadas. Obrigado S.Paio e bebe um copinho até que chegue nova folia.

 



Mário Rui
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Portugal vs Albânia




De facto há alturas em que o perder nos devolve a noção do nosso valor perante as coisas. É algo desoladoramente tonificante mas com este “mister” e com boa parte dos por ele escolhidos, também não era de esperar muito mais. As palavras dele e as belas jogadas produzidas mais não são que apenas sensações. Deixa-nos pensativos a “grande potência” de imagens como as do Brasil 2014 e agora estas contra a poderosíssima Albânia. E se este era o jogo para apagar más memórias, então estamos conversados. Descobre-se assim que quanto a selecção , quase tudo é passatempo.




Mário Rui
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