segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fado fadado




















Afinal este é um 'fado', fadado desde os anos sessenta. A história repete-se ciclicamente e por muito que nos digam que a auréola de alguns sábios ilustrou com os seus escritos e modos de fazer, uma nova pátria, parece que muito pouco acrescentaram à de antanho. É caso para dizer que o ofício de reinar tem perdido inexoravelmente esplendor e vantagens. Neste Portugal e nesta Europa agitada, os supostos diademas converteram-se em coroas de espinhos para uns, lágrimas para outros. Pois que o que não tem extensão, leia-se boa governança, não pode ter localidade no espaço. Ninguém sai da companhia de homens doutos que não tenha aprendido deles algumas verdades importantes. O problema é que por cá, homens doutos temos poucos, e daí que valha sempre a pena aos que precisam de viver com alguma dignidade que a imaginação seja a mesma memória dos anos de sessenta, enquanto inventiva e criadora.

Mário Rui


Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus,
Não somos mais quem nós éramos.

Martin Luther King
Será verdade ?

A insustentável leveza do ser


















(Clicar na imagem para aumentar)

Mário Rui

O derradeiro esforço

















(Clicar na imagem para aumentar)


Mário Rui