quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hoje, (também) é o “DIA MUNDIAL DO IDOSO”




Existir é resistir
Não sei negar admiração a muitas pessoas deste tamanho pelo que, para essas, há sempre uma palavra de gratidão que é algo como amortizar uma dívida de respeito pelo que nas suas vidas foi exemplo transmitido a terceiros. Aqui fica o dever honesto de lhes “tirar o meu chapéu”, especialmente diante das que foram e são superiores. E que os mais novos percebam o que foi, na maior parte das vezes, uma vida cortada de trabalhos e dissabores e disso façam tesouro com vista a futuros aprendidos no fermento de sábias vidas assim tidas.
 
 
Mário Rui
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Dia Mundial da Música 2014








Mário Rui
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1 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DA MÚSICA




Para dar música à música (Music was my first love)

E o que seria de nós sem a música?  É tão verdade que o reconforto supremo consiste em encontrar uma companhia que nunca falhe, quanto não é menos verdade ser a música essa proba companheira. Não discuto quando, como, ou onde, tanto pode ser na pausa de um tumulto, no deleite de um momento, como na lenta debilidade de um silêncio, até no enredo de um barulho, nas chatices que nos cumprem, na escassa luz que entra pela janela ou mesmo nos rumores que sobem de todos os lados. No curso do que for, em todo o tempo nos podemos extasiar quanto quisermos e ademais sonharmos para não dormirmos em vão. É isto tudo, a música, e também é decididamente calor da inspiração que cria a ideia feliz. Quem a busca sempre marca encontro e então as experiências que nascem no nosso íntimo dão-nos todas as aventuras que quisermos ter. É só ouvi-la e depois render-lhe homenagem pois que esta vida são tantas perguntas que, no mais das vezes, só a melodia feita musicalidade lhes dá absolutas e respondidas aparições, quando não menor tensão nas relações interrompidas. Ela própria promete esforçar-se em cumprir tudo isto pelo que vale bem a adulação que lhe é devida, ainda que algumas dissidências do viver, ser e sentir, continuem, todavia, por resolver. Viva a música das razões sedutoras, esse rigor identitário que densifica sentimentos de existências singulares, paixões mil que povoam sensações, sensibilidades, e não sei se não beija mesmo desígnios, porque inocências também as adoça.


Mário Rui
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