sábado, 23 de novembro de 2013

O cadastro


























Nova lei do tabaco quer cadastrar pais fumadores

 
É intenção do Governo alterar a lei do tabaco com novas campanhas de alerta para os malefícios do tabaco mas também, avança hoje o semanário Expresso, a aplicação de um cadastro aos pais fumadores no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e no boletim infantil dos respectivos filhos.

Jornal i
 
Fumar, faz mal à saúde. Ponto final! Quanto a isto estamos conversados. Relativamente à nossa democracia, mesmo não fumando, não goza de boa saúde.

 
Da preocupação do Estado quanto à  saúde dos fumadores e dos portugueses em geral, julgo que a correcta descodificação de tal desvelo, tem nome próprio; imposto. Mais um que oportunamente fará a sua aparição.

 
Da norte-coreana aplicação de um eventual cadastro, censo sem senso,  só posso rir  e ao mesmo tempo agradecer a George Orwell pelo que visionou;

 
« Estava só. O passado estava morto, o futuro era inimaginável. Que certeza tinha ele de poder vir a existir ao seu lado um único ser humano vivo? Tirou do bolso uma moeda de vinte e cinco centavos. Ali também, em letras muito minúsculas porém nítidas, liam-se as mesmas frases; do outro lado, a Cabeça do Grande Irmão. Até mesmo da moeda, aqueles olhos o perseguiam. Nas moedas, nos selos, nas capas dos livros, nos distintivos, nos cartazes, nos maços de cigarros – em toda a parte. Sempre os olhos a fitar o indivíduo, a voz a envolvê-lo. A dormir ou acordado, a trabalhar ou a comer, dentro ou fora de casa, na casa de banho ou na cama – não havia fuga. Nada pertencia ao indivíduo, excepto alguns centímetros cúbicos dentro do seu crânio.
 
 
Mário Rui

A ler







































Sinopse:

 
«Felizmente, tem havido também historiadores, académicos e sábios que vão pondo a História nos eixos. Porém, um lado da guarda desse passado tem sido descurado: a divulgação. O simples facto de sermos um país onde não há uma caravela, para lá entrar, ver e tocar (…), diz da importância de livros como este Os Portugueses Descobriam a Austrália? - 100 Perguntas Sobre Descobrimentos Portugueses»
 
Vasco da Gama foi um herói ou um almirante cruel e sanguinário? É verdade que antes dos Descobrimentos se pensava que a terra era plana? O mar era mesmo povoado por monstros, como o famoso e aterrador Adamastor, e outros seres maravilhosos, como acreditavam os marinheiros na Idade Média? O Infante D. Henrique criou uma Escola em Sagres? O Tratado de Tordesilhas foi uma vitória ou uma derrota para Portugal? Os portugueses buscaram o famoso El Dorado, a lendária terra do ouro? Os marinheiros portugueses chegaram à América antes de Cristóvão Colombo? E foram ou não os portugueses a descobrirem a Austrália antes do capitão James Cook? Estas são algumas das 100 perguntas a que o historiador Paulo Jorge de Sousa Pinto responde neste curioso e original livro. Os Descobrimentos representam a Idade de Ouro da História de Portugal, e continuam a suscitar uma especial curiosidade junto de todos os que se interessam pelo nosso passado. Uma temática recheada de mitos por desfazer e mistérios por desvendar, factos e curiosidades por rever ou redescobrir, mas também ideias-feitas, estereótipos e controvérsias que continuam a povoar o nosso imaginário. Estas 100 perguntas formam um guião de uma visita à fascinante época dos Descobrimentos que nos permite compreender melhor a forma como um povo pequeno conseguiu, entre o desejo de conhecer e a vontade de descobrir, abrir-se ao mundo, espalhar-se pelos cinco continentes e alterar, de forma irreversível, o curso da História de culturas, impérios e civilizações.
 
Mário Rui