quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Declaração Universal dos Direitos Humanos



10 de Dezembro de 1948 / 2014 – 66 anos
 
 
 
 
Mário Rui
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Prémio Nobel da Paz 2014



Malala Yousafzai e o presidente da “Marcha Geral contra o Trabalho Infantil”, o indiano Kailash Satyarthi, mostram as suas medalhas e diplomas durante a cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz em Oslo.
 
 
 
Mário Rui
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Asas brancas enfunadas de vento que muitos querem cortar ou a história de um sonho por realizar



Asas brancas enfunadas de vento que muitos querem cortar ou a história de um sonho por realizar
Sou dos que não gostam de ver a tradição de boa índole dissolvida ainda que para o efeito uns tantos me acenem com os impressionantes ventos do novo pensamento. Sou ainda dos que acreditam que o legado deixado por essa mesma tradição pode servir tanto para a perpetuar, como para a derrubar. Como para mim tal tradição e história é algo feito para prover às diferentes necessidades de uma região ou de uma comunidade, então opto pela perpetuação, respeito e amor às origens e progressos de uma arte ou ciência antiga, única e amiga, na esperança de que o futuro não seja puro capricho mas antes modo de estar comunitário. Tirem-lhe as velas, o mastro, a simbologia do que foi e prometam-lhe então um futuro que é aliado de coisa nenhuma e depois tirem-lhe também o pouco que lhe resta de dignidade passada. Tudo o que por ora lhe fazem, ao camarada moliceiro, é heresia dita moderna que consiste em alterar-lhe a alma para tolamente o adaptar a esta situação de modernidade sem valores, em vez de alterarem a situação para a adaptar à verdadeira alma do barco moliceiro. Se qualquer mudança é efectivamente inconsistente com a essência de um passado que não devia desaparecer da consciência colectiva de uma região, então anule-se a mudança – mas não a essência de uma região. É uma pena que alguns tenham sido informados de que podem usar os símbolos que lhes apetecer, desde que estes não tenham significado algum para eles e, pior ainda, nos façam pensar que todas as partes do que fomos e somos começam a ficar separadas umas das outras tornando-se gélidas. Por este andar, depressa virá o tempo em que ouviremos falar de especialistas que dividem o pessêgo do caroço, argumentando que se estragam um ao outro. Pobres novos tempos. Razão, mas muita razão, tinha o professor Jaime Vilar!
«O barco moliceiro tem os seus dias contados. Vai a caminho do Museu se não se perder ingloriamente entre tantos destroços de outros muitos naufrágios a que o tempo tirano imola tudo o que é temporal. Ficará a sua memória, para a qual quero deixar não um epitáfio de uma ruína nem uma crónica que ninguém pode escrever, mas uma ode em tom elegíaco ao barco moliceiro, ex-libris de uma região única no mundo, símbolo admirável e brasão de armas de um povo que definiu a sua actividade pela geografia especial que a determina. Motiva-se a juventude escolar para tantas tarefas de descoberta do mundo em que vivemos. Porque não voltam as nossas escolas ribeirinhas os seus olhos interessados para este tema deslumbrante? Hoje, já. Amanhã será tarde!»

 

 

Mário Rui
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Natal 2014

 
 
 
 
 
Mário Rui
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O sobretudo rídiculo



Hollande no Cazaquistão
O Eliseu não gostou nada do sobretudo cazaque. E com razão. Afinal há tantas coisas que podem ser reconhecidas por uma pessoa que saiba o que é o ridículo... ...
 
 
Mário Rui
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