sexta-feira, 27 de abril de 2018

Por aí



 
Mário Rui
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Verbos gajos


Pois claro! Jornais de países diferentes devem usar sempre verbos diferentes. Aliás, até deve ser por isso mesmo que “ir” e “vir” são uns verbos gajos… Dicotomias, para que vos quero? De qualquer modo, Obama, aparece no Porto, de Portugal, ainda que, a alguns jornais ‘estrangeiros’, a primeira coisa que lhes falte seja sensatez, e depois da sensatez falta-lhes quase tudo o mais.


Mário Rui
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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Abril merece mais


Tantas têm sido as patifarias que muitos lhe dedicaram ao longo dos anos que, só espero, apesar de tudo, que um dia Abril não nos diga “matem-me mas não me chateiem ”. Não estou desmerecendo do esforço dos bons da revolução dos cravos, apenas pretendo lembrar os imbecis que movendo a liberdade da esfera da igualdade e do bem comum, a empurraram frequentemente para o âmbito do interesse pessoal. Em vez da ordem das razões de todos, limitaram-se a uma operação de aritmética dedicada a buscar a mera soma das parcelas individuais. Assim, quanto mais baixa a qualidade das ideias, mais Abril se condena. E Abril não era para isto. Abril era um pretexto moralizante. Ainda vamos a tempo de o conseguir? Talvez, mas só quando esta gente for capaz de devolver-nos um vestígio que seja de compostura. Como fazê-lo? Denunciando-os, porque sendo Abril o primeiro dos nossos direitos, Abril não tem de esperar que este estado de coisas se torne insuportável.

 

Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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Ainda a propósito da 2ª Invasão Francesa a Portugal



Ainda a propósito da 2ª Invasão Francesa a Portugal, nomeadamente aquando da presença das tropas de Soult em Salreu, Estarreja e Bunheiro, em texto que aqui deixei no passado dia 20 de Abril, presenteou-me agora, com dois belíssimos artigos sobre o assunto, e não só, o meu querido amigo José Luciano.

Seria pois um dano de lesa-identidade não os partilhar com todos, motivo pelo qual aqui os deixo já que o Zé foi infatigável a historiar.

Não tendo eu atributos bastantes para lhes acrescentar o que quer que seja, está entendido, desafio-vos à leitura do que ele escreveu pois nos seus escritos sobram elementos do que fomos e ainda somos.

Palavras bem herdades das nossas naturezas já que, para quem não sabe, nós gostamos tanto das nossas eiras quanto os poetas gostam de luar.

E, se ajustamos o óculo com zelo e atenção a uns tristes marechais de França, não é com menos tristeza que invocamos com ralhos e vozes de bom senso o desatar de uma correria de já pouca água – benta, mesmo assim - que ainda nos harmoniza numa volta de olhar.

A Torreira, o moliceiro, a Ria, as gentes ribeirinhas, tudo, e nós também, esperando melhores dias, embora o pouco que esperamos nos pareça uma eternidade.

Obrigado, Zé! Lá vamos envelhecendo a remar em tais galés, posto que, em outros tempos, dizíamos e fazíamos as coisas à nossa maneira.

 

Mário Rui
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Estarreja d'outrora


Antiga Escola Primária de Santo Amaro-Estarreja 
 
 
 
Mário Rui
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PS propõe requisição forçada de casas vazias para habitação


PS propõe requisição forçada de casas vazias para habitação (LER AQUI)
 

"As casas que estejam abandonadas ou injustificadamente devolutas, sobretudo em zonas de maior défice habitacional, poderão vir a ser requisitadas pelo Estado, regiões autónomas e autarquias por forma a serem reconvertidas e passarem a integrar o património habitacional público."
Existem várias formas de “lógica” mas sem o auxílio do bom senso dificilmente se explicam. Pior ainda é quando essas formas dependem apenas do poder instalado pois querer mergulhar no posso, quero e mando, normalmente só conduz à esperança de ficarem todos mais pobres. Mandantes e sobretudo os mandados.
 
 

 

Mário Rui
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Por aí




Mário Rui
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2ª Invasão Francesa a Portugal


209 anos depois

16 de Abril de 1809 / 2018

No decurso da 2ª Invasão Francesa a Portugal, expedição comandada por Soult, depois de se terem apoderado da cidade do Porto, com o objectivo de atingirem Lisboa, enviaram contingentes de tropa a várias localidades situadas a sul, com o objectivo de ganharem posição e verem assim facilitada a sua progressão rumo à capital.
 
Com algumas escaramuças pelo caminho, as tropas francesas chegaram ao lugar de Soutelo, da freguesia da Branca, do concelho de Albergaria-a-Velha, onde montaram acampamento e daí fizeram incursões a vilas e aldeias da vizinhança.

No dia 16 de Abril de 1809, invadiram Salreu e Estarreja e, no dia 21, o Bunheiro.

José Tavares Afonso e Cunha, célebre advogado da Murtosa, no I e III Volume de “Notas Marinhoas” : noticias históricas do concelho da Murtosa e das duas freguesias marinhoas do concelho de Estarreja, escreveria mais tarde;

“Deste último destacamento de Soutelo entraram hostilmente em Estarreja em domingo, dia 16 de Abril do dito ano de 1809, matando algumas doze ou mais pessoas e, em Salreu, cinquenta e tantas, enfurecendo-se com os sinais de rebate e resistência que estes povos vizinhos imprudentemente lhes queriam fazer.”

"Foi de terror e sangue para Estarreja e Salreu esse domingo maldito de dezasseis de Abril; os mortos contaram-se por dezenas, sepultados depois, uns, em sagrado, outros, por hortas, campos e pinhais. Alguns incautos passantes pagaram com a vida o acaso de lá se encontrarem.”

 

Mário Rui
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Mário Rui
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E não me demito!

E não me demito!
 
Explica-nos assim, esta gente atreita a guardar religiosamente conveniências, que tudo aquilo que ainda não foi devidamente testado em alguma chã política, não sufragada por todos nós, como seria obrigação própria, continua a ser um renitente sucesso de arrecadação de vantagens. Continuem pois a testar essa doutrina deontológica, esgrimindo por aí a vossa bondade letal para com os pacóvios que vos dão votos. Afinal, nesta baixa-mar política em que nos atascamos, é por causa de alguns votos que se inventam políticos de ópera-bufa e se elege gente de papel pardo para gerir a República! O busto apruma-se-lhes. O olhar fulgura-lhes, a verve atraiçoa-nos. Para sofrer pela República, quando necessário, lá estão os outros. A plebe!
 

Mário Rui
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Mário Rui
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Estarreja d'outrora




Mário Rui
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Miloš Forman (18-02-1932 /14-04-2018)

 
Miloš Forman (18-02-1932 /14-04-2018)

Realizador de origem checa morreu aos 86 anos. São dele, entre outros, os filmes que fizeram furor nos Óscares, arrebatando várias estatuetas, "Voando Sobre Um Ninho de Cucos" (um clássico soberbamente protagonizado por Jack Nicholson) e "Amadeus".

 

 
Mário Rui
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sábado, 14 de abril de 2018

Dia do beijo


13 de Abril de 2017
Se um beijo for questão para a qual a cada um assista uma boa razão, então beijem-se! Façam-no sem palavras, sem mente, sem ouvidos. E, já agora, não lhe rompam a eternidade enquanto não se lhe acabar o prazer.
 
 
Mário Rui
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Por aí





 
 
 
Mário Rui
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quarta-feira, 11 de abril de 2018

20º Torneio Futebol Infantil “Cidade de Estarreja” - Páscoa 2018





 
 
 
Mário Rui
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Por aí








Mário Rui
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De onde saiam então mãos tão notáveis?


De onde saiam então mãos tão notáveis? Talvez de uma apaixonada e fraterna simpatia pelas artes manuais, talvez da força das circunstâncias, se calhar porque todos os dias, todas as horas, era a mesma intranquilidade, o mesmo sobressalto, a mesma incerteza do dia seguinte. Era assim, era! Era o passo lento mas firme de quem trabalhava, ainda que a jornada onerasse a idade mas sem que a vergasse e a jorna não compensasse. Tempos pretéritos, alegres, quem sabe, mas imperfeitos. Que distinções foram feitas a mãos desta seiva? Não muitas, mas há um severo princípio de honra, intransigente na sua lealdade ao labor manual desta gente, que a marcou para sempre. Foi a simplicidade do seu espírito de trabalho que nunca lhes deformou o carácter. Que sublime diferença e que pena que ela envelheça depressa, a diferença.
 

Mário Rui
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Em baixo, os que deviam estar em cima, em cima, os que deviam estar em baixo!


Claro, claro que podemos mostrar muita alegria ou muita indignação por tudo o que o frívolo futebol possa encerrar, por tudo o que a má política possa produzir, por tudo o que a nossa pobre inteligência possa espargir. O problema é que afinal parece que regressámos aos tempos bíblicos, em que a inteligência e a sabedoria desciam, em línguas de fogo, sobre a cabeça resplandecente dos “escolhidos” dos deuses. Hoje, estamos como então. Nessas matérias, proliferam os sábios e até aspiram, não sendo isso proibido - mas deveria ser - ao louco sonho de quererem poisar nos astros. Os mais audazes até de uma pedra fazem uma estrela. Mas porra, não haverá por aí um destes sábios, só um, justo e honesto, baseado em insofismável e imperiosa necessidade social que nos ajude a lembrar o maldito xadrez em que vivem estes humanos? Não dá para opinar, gritar, escrever uma revolta contra a estupidez, os desmandos, as vilanias dos selvagens que matam com olímpico desdém? A nossa pobre inteligência não chega lá? Só vê péssimos futebóis e porcas políticas? Não dá para produzir assim um raciociniozinho, por pouco brilhante que seja, numa lógica e poder de convicção um tudo-nada superiores a isto? É que o que nos divide destas vítimas inocentes, é só uma razão de ordem intelectual e moral. E se a palavra foi dada aos racionais para lhes destapar o pensamento, pense-se então, não encubramos a desmedida avidez dos loucos. A Síria, como o futebol de que se fala a esmo, só tem cabeçudos jogadores que mais não veem do que as pedras do tabuleiro e as mil e uma combinações e imaginosos cálculos do jogo. Lançamo-nos, uns contra os outros, em ásperas, violentas, estéreis lutas de bola e politiquice como se do fim do mundo se tratasse. E a essas abrimos lealmente os braços, sem curar da sua procedência ou interesse. Sobre o genocídio na Síria, nem o seu certificado de registo criminal se nos aflorou, quanto mais falar dele, lembrá-lo sequer. Pobres vítimas! É provável, pois, que, a estas horas, já esteja em via de solução um "gravíssimo" problema de futebol. Quanto à Síria, ainda estamos a pensar se escrevemos, pensamos ou enfileiramos no silêncio. Eu acho que está a ganhar este último no assalto às posições dos selvagens que, assim, continuarão a matar descansados. Eles e a nossa cobarde quietude que não deixa que os denunciemos!
 

Mário Rui
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Artes e ofícios


Artes e ofícios nascidos de mãos d’oiro que fizeram a história de fundação e fundamento de Pardilhó.
Mestre Zé Pitarma (José Duarte da Silva), já falecido, de Pardilhó-Estarreja, na sua actividade de carpinteiro naval.



Mário Rui
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Estamos prevenidos



“Tiangong-1” - que muito apropriadamente(?) significa 'palácio celestial' - veículo espacial chinês, pode reentrar em Portugal, nomeadamente na região norte, entre o Porto e o Minho.


Mário Rui
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Tontices


Tontices (LER AQUI)
Perder, jogar mal, ser-se espoliado de resultado justo, injustamente castigado, são tudo coisas dignas de crítica por banda de quem sente a sua cor clubística. Outra coisa é perceber que as consequências do que se diz fazem parte do significado das ideias que se guardam. A tontice, traduzida em palavras desta natureza e dirigida aos outros, para mim é um labirinto psicológico que dificilmente compreendo. Mas pronto, há idades na vida em que a cabeça sucumbe a qualquer choque de nada. Até decantar leva o seu tempo. Mas é pena para uma instituição tão nobre e respeitável como é o Sporting. Se estou preocupado com tudo isto? Estou! E por razões muito simples. É que se uns querem que acredite em todas as e-lérias que me impingem, com uma seriedade à altura das suas prosápias, vindas do meu clube, outros há a quem também não devo qualquer admiração pois tudo o que lhes falta é ter uma ideia ajuizada que produza um facto. Pobre futebol português!

 

Mário Rui
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