sábado, 30 de junho de 2012

Balelas















O editorial do PÚBLICO de hoje intitula-se “A inútil desventura do ministro Álvaro” e estabelece o paralelo entre as agressões a Mário Soares e a Álvaro Santos Pereira.

«A inútil desventura do ministro Álvaro. Foi já há um quarto de século, mas muitos reterão ainda na memória as imagens da conturbada viagem de Mário Soares, então candidato à Presidência, à Marinha Grande. Foi, como se sabe, agredido por sindicalistas e manifestantes ligados ao PCP. Resultado: em lugar de descer nas sondagens, subiu. E tornou-se Presidente da República. Ontem, na Covilhã, o ministro da Economia, Álvaro dos Santos Pereira, experimentou os efeitos da ira popular e teve que ouvir, inclusive, da boca do autarca local (por sinal, do PSD) que, “para algumas pessoas, o único Governo que se preocupou com os trabalhadores foi, em 1975, o Governo de Vasco Gonçalves”. O ministro ainda tentou dialogar, sem êxito: foi insultado e um dos manifestantes atirou-se para cima do carro onde seguia. Isto garantiu-lhe escolta da GNR, desistindo da cerimónia. Mas foi, na verdade, uma desventura inútil: quer para os manifestantes, quer para o Governo, que não subirá nas sondagens por causa disso.»

Não me interessa o que aconteceu. Apenas pretendo dar nota do mau jornalismo de que o “Público” se serve para informar, ou antes intoxicar, os seus já poucos leitores - de Janeiro a Abril perdeu 1972 exemplares diários, vendendo em média cerca de 29 931 exemplares, 11,6% de quota de mercado.

O sublinhado a vermelho, feito por mim, no editorial deste pasquim, é ostensivamente uma forma de enganar os distraídos. Da boca do autarca local, o que o país ouviu, foi só e apenas a constatação de que para estes manifestantes, que não para ele próprio como é evidente, em Portugal parece que só houve um verdadeiro governo. O de Vasco Gonçalves. Tudo o resto foi mau. Foi só isso o que o autarca disse para significar que há gente que ainda anda a reboque do Partido Comunista Português, como se daí tivesse vindo alguma coisa boa para todos nós, e não o que intencional e maldosamente o Público deixa patente nas entrelinhas do editorial.

Melhor teria sido que, quem assim escreve, tivesse ido à manifestação de boina na cabeça e pin de Che Guevara ao peito. Ficávamos de imediato elucidados quanto ao que se escreve neste periódico do PREC e poupávamos o esforço e a paciência parar aturar este ignóbil jornalismo. Pobres jornalistas. Com estes vislumbres mentirosos e persecutórios o que de melhor vos poderia acontecer seria andarem a recolher as muitas sobras do vosso pseudo-jornal.

Sejam honestos em relação aos vossos leitores! Quer eles sejam comunistas, social-democratas, centristas, extremistas, o que for. Mesmo que os manifestantes tenham razão, o significado e o sentir de quem os não apoia deve ser traduzido fielmente, tal e qual como é expresso. Nunca tentanto deturpar/manipular sub-repticiamente o que é dito. Emendem-se jornalistas-fatelas.

Já agora deixem-me dizer que também gostei da extrapolação jornalístico-científica : « ... mas muitos reterão ainda na memória as imagens da conturbada viagem de Mário Soares, então candidato à Presidência, à Marinha Grande. Foi, como se sabe, agredido por sindicalistas e manifestantes ligados ao PCP. Resultado: em lugar de descer nas sondagens, subiu. E tornou-se Presidente da República... ».  Adoptando tão profundo raciocínio, por mim, mais valia que não lhe tivessem batido... Mas para Álvaro Pereira, esta manifestação, na opinião do jornalista, fê-lo descer ao inferno. Por mim, mais valia que lhe tivessem batido pois seguindo a mesma linha de raciocínio essa teria sido a condição para o levar ao céu. E ele bem o merece. O céu e sorte para o esforço que faz de modo a apagar o que nos deixou o fugitivo de Paris.

Mário Rui

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Burros
















 


(Apesar de ser cavalo, é o melhor que se arranja)

Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência.



António Aleixo



Face...book


















Acabei de descobrir o verdadeiro face...book.

Mário Rui

Escabroso







































Era só o que me faltava ouvir (ler aqui), o Estado vai assumir as dívidas de Duarte Lima e Vitor Baía ao BPN. Isto é das coisas mais escabrosas que se podem fazer aos portugueses sérios e honestos que com grande dificuldade  pagam os seus impostos, acabando insultados com atitudes destas.

Mário Rui

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bons acolhimentos















(Clicar na imagem para aumentar)

Bem poderia  ter sido com a Banda de Salreu, de Pardilhó, de Canelas ou outra qualquer. Mas de facto mereciam ter sido recebidos com música. Daquela que nos arrepia e a todos transmite um sentimento de felicidade e elevação extasiante. Quem? A Selecção de Futebol de Portugal. Poderia e deveria ter sido acolhida deste modo!

Mário Rui

Era bola a mais


















(Clicar na imagem para aumentar)

Devo confessar que nunca fui um grande adepto quer do futebol alemão quer da Alemanha em si mesma. Não importa, nem interessaria a ninguém, a razão que me leva a pensar deste modo mas, a verdade, é que não sou  fã de um certo germanismo que ao longo dos séculos nos tem mostrado génios, é verdade, mas também muitos monstros. A virilidade foi de resto, e em minha opinão, quase sempre a tónica dominante que fundou esta nação. Mais. Parece-me nítida uma expressão e uma linguagem de um instinto geral que muitas vezes não devemos sequer escutar e de acordo com o qual poucas vezes devemos estar. É preciso ter-se muito cuidado com a música alemã. Bom, mas vem toda esta conversa a propósito da derrota dos alemães frente aos italianos, hoje mesmo, na Copa Europa 2012. Como os brasileiros têm expressões únicas.

Voltando então ao futebol, o que quero dizer é que fiquei satisfeito com a vitória da Itália, país que faz futebol, e outras coisas, com uma bonomia que me agrada. Alegre, bem disposta e sem aquele olhar que, nos jogadores alemães, mais parece retratar uma hegemonia indestrutível.  É que já não há inexpugnáveis!

Parabéns Itália.

Mário Rui

Portugal

















Portugal perdeu nas meias-finais do Euro contra a Espanha. Não merecíamos. Jogámos bem, fizemos um Europeu excelente, praticámos o melhor futebol de que tenho memória a nível de Selecção e surpreendemos muita gente que não acreditava em nós.

Mas nem tudo foi mau. Perdemos, é certo. Mas mostrámos à Europa e ao Mundo que temos equipa para o futuro. Uma equipa jovem, mas madura. E, verdade seja dita, um seleccionador que soube gerir os egos dos jogdaores e que os meteu a jogar à bola.

Perdemos, mas mostrámos à Europa e ao Mundo do que somos feitos. Mostrámos a todos que o Porto começa a ser pequenino para o João Moutinho, que não se percebe como é que o Miguel Veloso é suplente no Génova, que o Meireles é dos melhores na sua posição, que o Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo – pelo menos é o mais completo – e que só não ganhará a Bola de Ouro se coisas muito estranhas acontecerem. E chegámos também a assustar o labrego do Platini que já imaginava como é que seria para os seus próprios interesses se Portugal chegasse à final.

Mostrámos também à Europa e ao Mundo que não há vencedores antecipados. Mostrámos que estará lá sempre o Bruno Alves para tirar satisfações ao defesa que carregou forte sobre uma jovem esperança chamada Nelson Oliveira. Mostrámos também que o Pepe deve ser, provavelmente, o melhor defesa central do Mundo; que a venda do João Pereira foi mesmo um mau negócio para o Sporting e a venda do Coentrão óptima para o Benfica; que o Nani é um grande jogador e o Manchester United não se deve desfazer dele; e mostrámos, por muito descrédito que pairasse sobre a equipa desde o início, que temos uma equipa com uma qualidade enorme.

Perdemos contra a Espanha na meia-final. Mas se fossemos tão ou mais exigentes com os políticos como somos com os nossos jogadores, talvez o país estivesse numa situação melhor.

Perdemos uma meia-final, mas não perdemos tudo. Acho que ficámos todos muito mais a ganhar com esta equipa e é disso que devemos orgulhar-nos daqui para a frente.

Força Portugal!

Rui André

terça-feira, 26 de junho de 2012

Função pouca pública






















Sobre a retirada de subsídios de férias e Natal
Querem o vosso subsídio?
Peçam ao fugitivo de Paris os 90,000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
Peçam ao fugitivo de Paris,, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagaros salários dos administradores.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que ?desapareceram?entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60,000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
Peçam ao fugitivo de Paris,, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 3900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos afundaram as empresas públicas em 30,000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
E AGRADEÇAM AO FUGITIVO DE PARIS O SUCESSO DO DINHEIRO EMPATADO NO AEROPORTO DE BEJA!

Mário Rui

Os meus Governos, os meus Presidentes!


















Mário Rui

Liberdade!



















Mário Rui

domingo, 24 de junho de 2012

Rio para não chorar




Recentemente, Ricardo Araújo Pereira seguiu o remoto exemplo de Raúl Solnado e foi mostrar a comédia nacional aos brasileiros. Como o Ricardo é brilhante, é de presumir que a coisa tenha corrido bem. O pior é que, como tantas vezes sucede, o sucesso do bom abre as portas ao mau, ao péssimo, ao atroz e a Boaventura Sousa Santos, que enquanto comediante integra uma categoria à parte. Quer dizer, eu e a maioria das pessoas que conheço rimo-nos feito perdidos de cada intervenção do homem. Aliás, basta o homem aparecer para desatarmos às gargalhadas: ele é o sotaque de BSS, ele é o penteado de BSS, ele são os fatos de BSS para consumo ocidental, ele são as camisas exóticas de BSS para passeios no Hemisfério Sul. Para cúmulo, BSS fala.
No Brasil, durante os encontros de vozes "alternativas" que antecederam a Cimeira Rio+20, de resto duas notáveis oportunidades para o humor inadvertido, BSS falou. E explicou que a Europa precisa de aprender com os maravilhosos exemplos do Terceiro Mundo, experiência de que foi privada devido a séculos de colonialismo. Tradução: a menos que a Alemanha e a Inglaterra imitem os fraternais regimes da Bolívia ou da Venezuela, a Alemanha e a Inglaterra estão perdidas. A título de punch line, acrescentou ser necessário lutar contra a concentração de riqueza e o abismo entre ricos e pobres, eventualmente adoptando o modelo "bolivariano" e arruinando toda a gente.
É ou não é brilhante? O pior é que este estilo de comédia também é arriscado: muitos brasileiros não percebem o humor de BSS e tomam-no por um pensador de facto e não pela caricatura de uma sátira a uma paródia de um pensador. Ricardo Araújo Pereira apresenta-se como humorista e tem graça. A vastíssima maioria dos restantes humoristas indígenas apresenta-se como tal e não tem gracinha nenhuma. BSS apresenta-se como "cientista social" e suscita a estupefacção dos não iniciados, que hesitam entre levar aquilo à letra ou usufruir do seu potencial hilariante.
E o melhor de tudo passa pelo facto de não sabermos se o próprio BSS se leva igualmente a sério. A sério, só isto: sempre que se lamenta a fuga de cérebros do país, convém contrabalançá-la com a fuga de malucos. Infelizmente, estes regressam logo a seguir.

por Alberto Gonçalves - Diário de Notícias - Opinião

Mário Rui

Cavaco Silva vaiado em Guimarães 2012.




Desta vez foi o D.Afonso Henriques a protestar contra a promulgação do novo Código do Trabalho. Até ele que tanto trabalho dispendeu para conquistar este palmo de terra, já protesta. E com razão. Imaginem só o número de vezes que se viu na necessidade de mudar de cavalo para expulsar os infiéis pelo Algarve. Agora não lhe querem pagar o trabalho suplementar. Não te cuides Cavaco, não! Olha que parece-me que não foram os comunistas vimarenenses a engrossar os assobios...

Mário Rui

‘Por qué no te callas, Cavaco?’


















Só pode estar a falar do(s) barcos(s) que mandou abater aqui há uns anos. Na altura em que no país entravam diariamente milhões e milhões. Para construír auto-estradas, CCBs e outros que tais . Tudo investimento altamente produtivo. Junte-se-lhe aquela formação profissional manhosa, que tantos bolsos encheu e que dotou os portuguesitos distraídos de uma sapiência nunca dantes vista.
Ah, e deve ser também por isso  que a típica sardinha portuguesa está agora mais cara que o camarão. É o que dizem os assadores das festas de S.João, no Porto, de resto festas a que o Sr.Silva assistiu, mas longe da populaça. De barco! Não fosse a festa virar um coro desagradável de assobios. É esperto. Pena foi que umas boas braçadas no Douro não tivessem sido suficientes para que o povo distraído com a romaria, se abeirasse da embarcação, tão solenemente ocupada, e gritasse: ‘por qué no te callas, Cavaco?’ 

Mário Rui

sábado, 23 de junho de 2012

Meditações


















"Feliz o homem que pode dedicar o seu tempo aos estudos e meditações, resistindo a tentações." Pois, e são tantas que eu já nem sei se deva meditar ou antes tentar...

Mário Rui

Platinadas
























Foi um bom jogador. Depois meteu as mãos pelos pés e fizeram-no Presidente da UEFA. A partir daí, com o seu ´platinado' sorriso, só tem dito e feito disparates.

Mário Rui

Paradas ou em movimento?

















Grupo de rapazes participam na Parada Gay de Berlim.
Igualdades, eu até aceito. Rejeito exibicionismos prosaicos, hedionismos em excesso.


Mário Rui

Não comas carne, usa preservativo | P3

Não comas carne, usa preservativo | P3

Tomorrow






































Mário Rui

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alvitez antiga.




















Chateia-me esta obscenidade da fantasia. A mim e aos que sustentam o meu lar, todos humanos, mais uma gata brincalhona, até a felicidade de aspirar a muito pouco nos roubam. Roubam-nos dinheiro, dão-nos solidão, solidão do temor da incompreensão do futuro, dão-nos fobias, palpitações, nervosismos, desgastes que apelidam de trabalho, trabalho e mais trabalho. Tiram-nos dignidade!  Mas depois há outros que se acham no direito de comprar o paraíso. Afinal são os que deveriam assegurar as nossas carreiras,  a tomar a defesa dos nossos direitos, os primeiros que nos abandonam. Faz parte do meu respeito pelas pessoas que pouco têm expor-me ao perigo de dizer-lhes a verdade. E a verdade é que este não pode ser o país das duas morais. A dos Senhores (ler aqui) e a dos escravos. Por muito senhores que sejam. Também os que menos podem e possuem são senhores de um saber e de uma prática que  jamais deve ser desprezada pois são eles que cuidam e guardam  o nosso mundo.

Mário Rui

Discursos de senadores















"É muito fácil ao Dr. Mário Soares, com o estatuto que tem, dizer essas coisas. A verdade é que também assinou acordos com o FMI e houve bandeiras negras em Setúbal, houve gente a passar fome, e nessa altura não se demarcou, porque era primeiro-ministro."
 
Helena Roseta, em entrevista sobre o facto de Mário Soares ter defendido recentemente que o PS devia romper com o Memorando da troika. i, 22/06/2012, reproduzido no Expresso online
 
Mário Rui

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Protestos
















(Clicar na imagem para aumentar)

Activista ucraniana protesta contra a realização do Euro 2012 na Ucrânia. Ela lá saberá a razão da indignação e da semi-nudez.

Mário Rui

terça-feira, 19 de junho de 2012

Votar, votar, votar


























Hoje estou numa de votar. Votar, votar, votar nesta nossa próspera democracia é só o que me apetece. Quem me dera que todos os dias fossem dias de eleições de modo a que eu pudese dar largas à minha indómita vontade de depositar o voto. Aquele que nos tem trazido alegria, fecundidade, pujança, magnitude. Assim sim, este é o país onde eu adoro votar. O Portugal de agora.  No país de Cavaco Silva e no banco de horas para quem trabalha arduamente em prol de uma desolação de Nação. No de Sócrates e de Passos Coelho que tanto deram e continuam a ofertar de si mesmos à terra que os viu nascer. Na redução do pagamento do trabalho extra a quem a ele se vê obrigado. Na escassez de medicamentos que começa a ser notória nas farmácias. Nas mordomias que estão ao alcance de alguns eleitos, não pelo voto, entenda-se, eleitos porque já assim nasceram para uma altruísta vida de solidariedade para com o próximo. Votar muito porque são poucos os que enriquecem e eu quero mais ricos e ainda mais pobres, mais espoliados. Havemos de marcar indelevelmente esta diferença. É imperativo fazê-lo. Votar porque eu quero um Ministério da Solidariedade (palhaços) e não quero um Ministério da Segurança Social. Até Salazar foi mais honesto na aposição de nomes. Mas eu continuo a apostar na solidariedade em vez da segurança social. Solidariedade de quem? Bela pergunta! Votar, porque eu quero que coisas destas, mais uma a somar a tantas outras, se repitam infinitamente. Votar, porque desejo ardentemente que se somem também mais estas . E que todos os dias se vão adicionando mais e mais solidários e responsáveis actos de quem tem enriquecido à custa dos parolos, que somos todos nós. Que este modo de estar e ser seja um fenómeno eterno que sempre proteja quem nos degola. Minto? Não! Só quero votar todos os dias. De modo a que a sociedade corroída pelo ácido que tem vertido sobre nós, a sociedade científica que tudo executa e que nos aponta o caminho celestial, vá a pouco e pouco tremendo com a febre do orgulho, com os vorazes apetites por tudo o que a eleva à condição de novo-riquismo e, assim,  quando se gastar o efeito das suas tão belas como enganadoras e lenitivas palavras e actos acerca da “dignidade humana” e da “dignidade do trabalho”, se encaminhe para um desastroso aniquilamento. É o castigo que merece essa sociedade, ou antes saciedade? É essa a razão pela qual sofro interiormente. Não poder votar todos os dias. E para descargo da minha própria consciência, já que não voto diariamente, também não quero viver com muitos destes homens à minha volta. Sabem porquê? Porque nesse rol há muitos com muito cio. Bendita seja a louvável, humilde e honrada pobreza.

Mário Rui

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Genialidades


















A aparência, cheia de beleza, dos mundos do sonho, na produção dos quais estes homens foram artistas perfeitos, deve ser para nós (pelo menos para mim é) a condição prévia de todas as artes. Com eles sentimos prazer, ontem como ainda hoje, na compreensão imediata da forma. Todas as suas formas nos falaram, nos tocaram profundamente, nenhuma nos foi inútil. É difícil encontrar no nosso pequenino mundo exemplo igual. Durante o reinado destas figuras, havia multidões cada vez mais numerosas  que eram movidas pelo sopro desta potência , cantando e dançando, de lugar em lugar, até que o êxtase as deixasse perfeitamente embriagadas de doçuras, sonhos e arrepios de felicidade. Há gente cuja aliança que a une ao mundo deveria ficar selada para todo o sempre através da magia do encantamento e do génio que foi seu e que transmitiram a milhões de seres.
Chamaram-se Beatles! E nós somos muito egoístas quanto à nossa condição de preito que lhes devíamos prestar.

Mário Rui

As forças de segurança e a sua comunicação





















As forças da autoridade que têm o dever de nos proteger são muitas vezes acusadas de usarem e abusarem da força em situações que nem sempre o justificam. Isso pode ser grave, mas grave é também o facto de elas viverem aparentemente isoladas, achando pretensiosamente que a imagem que o país e os portugueses têm delas não lhes interessa minimamente.

E só quando determinada situação – que acaba, naturalmente, por ser menos mediatizada do que a própria actuação (normalmente, carga) policial - começa a ser badalada na comunicação social e nas redes sociais por anónimos indignados e, por isso, a fugir ao seu controlo, se escondem então  à margem de comunicados pouco esclarecedores que terminam invariavelmente com um “foi aberto um inquérito para apurar responsabilidades”.

Quero com isto dizer que a comunicação das nossas forças de segurança é fraca e isso é grave. É grave porque nenhuma instituição se faz credível sem uma comunicação clara, transparente e célere. Quer aos olhos dos públicos internos, quer externos. E depois, porque aos olhos dos portugueses que se deviam sentir protegidos, essa falta de comunicação e, portanto de transparência, gera desconfiança e insegurança.

E são inúmeros os casos em que a falta de comunicação das autoridades se revelou prejudicial para a sua própria imagem: dos incidentes no Dragão Caixa, ao pai desarmado com o filho ao colo que se queixa de abuso da autoridade, à jornalista da Lusa agredida durante uma manifestação em Lisboa, apenas para citar alguns.

Não me recordo, em nenhuma destas situações ou noutras, de nenhum relatório tornado público – e se o foi, pelos vistos não terá sido o suficiente - que justificasse as respectivas actuações policiais. A terem sido justificadas, teria ficado bem um comunicado - no mínimo - que esclarecesse cabalmente as razões de tal intervenção. A terem sido despropositadas, estaríamos perante um cenário de comunicação de crise que exigiria uma rápida actuação da administração em conjunto com os respectivos departamentos de comunicação.

Posto isto, não é de estranhar que cada vez mais nos sintamos inseguros face às autoridades que teimam em isolar-se e em não compreender e concretizar os princípios básicos da comunicação.

E quem não deve, não teme, não é?

Rui André

domingo, 17 de junho de 2012

Apanharam-no...

















« Escutai a confissão do monstro que por vós se deixa morrer. Não estou inocente. Sou um louco. Um triste exemplo dessa crise de responsabilidade que de vez em quando perturba a razão dos homens. Confesso que a minha demência foi uma terrível premeditação para vos fazer rir de medo. Podeis chamar-me o vosso bobo ou o vosso Rei Desejado. Tanto faz. Sou o filho da desordem. O ordeiro cutelo vai cortar a cabeça da vida sonhada. Nada de lágrimas de crocodilo! Por uma vez exige-se a honestidade. Riam! Riam! Nas vossas gargalhadas achareis o sabor da minha morte.»

Natália Correia

Mário Rui

Invasores

















Mau, mau! Mas será que Junot, Soult, e Massena estão de volta? Era só o que nos faltava agora.

1ª invasão - 1807/1808 - General Junot
2ª invasão - 1809 - General Soult
3ª invasão - 1810/1811 - General Massena

Durante as invasões, os soldados franceses roubaram, incendiaram povoações, destruíram colheitas e mataram pessoas, o que revoltou a população. Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. Os exércitos portugueses e ingleses contaram com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Finalmente, em 1811, os Franceses foram definitivamente derrotados. Nunca mais por cá apareceram. Ainda bem ...

Mário Rui

O luxo está em plena expansão. É o consumo imprudente que está em crise




















Em 2003, o filósofo francês Gilles Lipovetsky (Millau, 1944) escreveu com Elyette Roux um livro em que distinguia o luxo público, secular, com vista ao bem social, do luxo privado, associado à qualidade de vida e à alteração dos padrões de consumo. Publicado agora em Portugal pelas Edições 70, O Luxo Eterno pode ser lido como a história de um outro mundo, sem crise, dominado pelo paradigma do neo-individualismo ­- pode parecer que não, mas esse mundo existe. Lipovetsky esteve em Lisboa para defender, precisamente, que o luxo está em plena expansão. Os mercados movem-se, os grandes sonhos colectivos acabaram e o único risco que corremos é o de sermos imprudentes.

suplemento “Ípsilon”, “Público”, 01-06-2012

Mário Rui

sábado, 16 de junho de 2012

Pitágoras e um novo teorema

















O técnico da Rússia, Dick Advocaat, durante a partida em Varsóvia, contra a Grécia, parece pedir a Pitágoras um novo teorema que inverta o resultado de hoje. Não há nada a fazer. Perder é perder e a pior maneira de prejudicar uma causa é defendê-la intencionalmente com más razões. Acho que ele não o fez, e bem. Ser-se líder é penoso, mas o solo helénico também precisa, e de que maneira, de algum alento.

Mário Rui 

DGS quer ir a casa de crianças até 4 anos para avaliar risco de acidente


















Um dia destes vai ser proibido morrer. E às tantas também nascer se os avós, pais, tios, primos, irmãos, não forem todos marcados com o selo de qualidade. Tá tudo maluco... Ler aqui

Mário Rui

quinta-feira, 14 de junho de 2012

KEEP CALM AND CARRY ON



















Será que os alemães estão a contar com tantas bolas no fundo das balizas adversárias? Veremos...

Mário Rui

Escribas e ídolos







































Acho que é chegada a altura da imprensa nacional tomar modos e deixar-se de idolatrias balofas. Cada um é o que é e vale o que vale. Não subestimo mas também não faz o meu género  sobrevalorizar o que, em termos humanos, é apenas comum e mortal. Quero lá saber da globalização, da mediatização, do culto da imagem, da projecção que é dada aos ídolos. Todos têm pés de barro. Admiro, isso sim, o artista que tem espírito trabalhador, que se sujeita paciente e humildemente a recuperar a sua forma, que é comedido e uniforme nas suas capacidades e aspirações, do que tem o instinto do que é o seu semelhante e do que ele necessita. Tudo o resto é conversa. Agora essa constante confirmação do seu valor e da sua utilidade, essa auréola do bom nome, já me começa a intimidar, a convocar-me para uma outra percepção do que se pretende com tanta lenga-lenga em torno da arrogância de quem, afinal, também tem, como é justo, as doenças e defeitos iguais aos de qualquer da mesma espécie. Importa tomar-se consciência do que nos rodeia e, se for caso disso, não nos envergonhemos e dediquemos a nossa delicadeza e nobre admiração a tudo o que contém uma expressão sedutora, mística e, se quiserem, superterrestre. Mas sem precisarmos de mais intoxicação áudio-visual. Também sabemos apreciar e temos consciência desta função que nos foi atribuída. Para deliciar o espectador, quer o artista quer os que o louvam, a tal imprensa, só têm que reflectir sobre o peso e a medida do que nos dão a conhecer. Não mais que isso. Ficaríamos todos muito gratos aos escribas do futebol se não nos aguilhoassem nem apressassem com as suas doutas e sábias análises que, parece-me, na maior parte das vezes, mais não almejam senão alienar. O que esta avidez exprime, é a doença deste tempo, a degenerescência invisível deste tempo. Mudem lá de agulha e caiam na real. Os jornalistas e os pseudo-ídolos.

Mário Rui

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Comemorações 10 de Junho - Discurso do Reitor da UL





Talvez das melhores intervenções a que tenho assistido. Provocadoras, mas límpidas, perceptíveis. Ouçam. Vale a pena.

Mário Rui

Silvestre Varela e Portugal




Varela. Um dos poucos jogadores nacionais que não é representado pelo agente da FIFA Jorge Mendes. Entendam como quiserem.

Mário Rui

Óptimos treinos

















Aí está um belo jogador que continua a fazer uns óptimos treinos na selecção portuguesa. Quando é que se resolverá a jogar a sério?

Mário Rui

terça-feira, 12 de junho de 2012

Tipos estranhos

















Deve ser defeito meu mas sempre repudiei esta espécie de projecto de liderança, a somar a um certo aprumo? militar, com laivos de quem parece ambicionar honrarias populares. É que muitas vezes, povos atormentados e extasiados com febres políticas doentias são expelidos para fora de si mesmos e apaixonam-se por tipos estranhos.


Mário Rui

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ecologicamente correcto

















Claro que preservar o meio ambiente é dever de todo e qualquer cidadão. No entanto pululam por aí uns 'ambientalóides' que acham que este país há-de, a todo o custo e a qualquer preço, tornar-se todo verde. É a ecologia para cima, a ecologia para baixo e até para os lados. É o CO2 e o escape do carro, são as outras emissões com efeito de estufa e que tão caras nos ficaram e, afinal, agora chega-se à bonita conclusão de que de nada valeu pagar para ter mais quotas (ou cotas?) de emissão. É  a cegonha e o seu habitat que, de tantas ou tão poucas estão a dar cabo da outra fauna, flora e da vida de algumas pessoas, enfim, é o habitual descomando tipicamente português do oito ou oitenta. Fica patente aos olhos do mais comum dos mortais que, à custa de tanta verdura mentirosa, quem paga é o mexilhão. Ou porque lhe retiram direitos de passagem, que não sejam pedestres, ou porque simplesmente lhes baniram prazeres seculares de visitarem santuários, esses sim, onde sempre floresceu vida vegetal e animal, onde homem e natureza sempre coabitaram harmoniosamente e daí nunca veio mal nenhum ao mundo. E não andavam a pé! Mas não. Está na moda. O importante é caminhar, caminhar, observar, reter, suar, captar som, alcançar o nirvana. O clímax. São orgasmos a mais para tanto desejo de verde. Na vida, tudo tem um peso e uma medida. Pois muito bem. Antigamente era o contrário. A ecologia fazia-se com o trabalho dos que amavam as terras que cultivavam, o respeito que guardavam pelos outros seres que as habitavam e, sem excessos falaciosos como agora, tudo se articulava em perfeita comunhão. Se havia, e há, os que poluem, que maltratam a mãe-natura, então peçam-lhes contas. A eles sim mas nunca aos que, por amor próprio à terra que os viu nascer,  se vêm como que escorraçados do bocado que sempre gostaram de pisar e cheirar. Época vil para os puros e para os que não andam a pé. Os que mandam devem apreender que entre duas barulheiras, ou uma inócua poluição, há sempre um silêncio de que se tem necessidade. E esse silêncio soube a populaça respeitar por séculos e séculos. O que me parece é que nos dias de hoje e fruto de tanto marketing ecologicamente duvidoso, até as ovelhas, cabras, pássaros, rãs, sapos e demais animais de estimação, se juntam por forma a que tanta consciência ambiental não os arrase de vez. Se calhar para ajudar à festa, isto não é tudo uma festa?, melhor seria fazer como um país que eu cá sei que mandou pintar um rio de verde. Reparem na imagem que vos deixo e avaliem qual dos dois é mais bonito.
A ideia da Natureza é a ideia de um poder e de uma arte divinos inexprimíveis, sem comparação ou medida com o poder e a indústria do homem mau. Então cobrem aos maus e deixem divagar os bons. 

Mário Rui

O Eldorado espanhol ...













Tetras e letras.
É o que os espanhóis mais fazem. Espanha não é o Uganda... Parece-se mais com Portugal.

Desde que foi obrigado a recorrer à ajuda europeia, Mariano Rajoy tem tentado vender aos espanhóis e ao mundo a ideia de que os milhões de euros que vão recapitalizar os bancos de Espanha não devem ser vistos como um resgate igual ao de outros países. “O caso espanhol é diferente”, afirma o primeiro-ministro, que insiste em falar de uma “linha de crédito”. Conversa mole. No entanto, esta estratégia verbal de “contenção de danos” é desmentida por vários responsáveis europeus que afirmam que o resgate à Espanha está, como os outros, dependente do ajustamento financeiro e do cumprimento do pacto de estabilidade pelo Governo de Madrid. O Governo espanhol preferiu recorrer a instituições internacionais, como o FMI, para saber o estado da sua banca e depois congratular-se na praça pública que os homens de negro não entram em Espanha. Pois não.  Já lá estão! Bastará, para constatar isso, ler no El País o link que reporta com destaque as declarações hoje proferidas pelo Ministro das Finanças alemão à emissora Deutschlandfunk sobre a existência de um controlo idêntico ao dos outros países intervencionados: “Haverá uma ‘troika’. Encarregada de controlar com precisão que o programa se cumpre”.

Mário Rui

sábado, 9 de junho de 2012

Futebol americano







































Na Austrália joga-se futebol americano em lingerie. Muito mais interessante que ver Portugal a ser derrotado pela Alemanha.

Mário Rui

O Golo


Foi este o golo do nosso descontentamento. Mas enfim...

Mário Rui

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O submarino

















Eu bem dizia que estes submarinos portugueses recentemente comprados à Alemanha iam dar borrasca. Logo após chegarem a Portugal, meterem água. Foram devolvidos ao construtor e tapados os furos com cola UHU. De furos ficámos resolvidos. Depois vieram uns pequenos problemas com o periscópio. Sempre que o comandante apontava baterias às bateiras inimigas, o torpedo passava ao lado e esbarrava na margem da Ria de Aveiro. Não se ficando por aí, o rol de avarias continuou. Disseram-me que depois apareceu uma arreliadora  chatice com a  hélice de propulsão. Quando se metia a primeira - para a frente - o raio do barco andava para trás. Afinal veio a concluir-se que se tratava de uma roda dentada que havia sido montada ao contrário. Aí entrou um dentista ( acho que se chama Maló) que, lançando mão da mais moderna tecnologia disponível, trocou a tal roda com dentes, por 'pivôs'. Mais uma etapa vencida. Isto vai aos poucos. Quando tudo parecia apontar para tranquila navegação, eis senão quando o escape dos motores começa a vomitar um fumo esverdeado. Claro que quando vinha à superfície, tudo o que não se desejava era esse "green smoke". O inimigo pensava tratar-se do monstro de Loch Ness e fugia a sete pés. Nem um tirinho para pôr em alerta os bravos marinheiros que, no interior, se acotovelavam por nada terem que fazer. Para cúmulo de todas estas aventuras em mares pejados de piratas e sardinhas, não é que a bússola se avariou! E vai daí, enfiaram com o submarino num canal veneziano. Gôndolas e gondoleiros  cavaram que nem tolos pois jamais se tinha visto tal coisa a desaguar na Praça de S.Marcos. Conclusão da história: decididamente estamos mais talhados para navegar à vista e não debaixo de água. Olhem lá se o Vasco da Gama não foi até à Índia sempre à tona. O fundo é para os peixes, pensava ele. E bem! Também tanto trabalho para lá chegar e depois entregaram aquilo aos donos. Mais valia ter ficado pelas Berlengas. Bom, mas voltando aos submarinos, eu, como português dos sete mares, quero é saber como é que o Almirantado Nacional vai agora tirar o dito da vala onde foi parar. Se souberem alguma coisa, depois digam-me. Para os incrédulos, vejam a imagem e confirmem se o que narro é ou não verdade. Eu ia mentir? Never...

Mário Rui

Euro 2012.

















E isto é só o início do Euro 2012. Estou p'ra ver como será o fim!

Mário Rui

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O prescrito







































Num discurso recente, o autarca aproveitou ainda para comentar os procedimentos de combate à corrupção.
"Acham que o combate à corrupção deve ser feito com manifestações em praça pública, quando a corrupção deve ser combatida com leis claras e transparentes. E quando chega a absolvição muitas vezes já é tarde porque já foi causado muito sofrimento e as famílias já foram muito afetadas e mesmo quando chega a absolvição, não se dá importância a isso", concluiu.
No mês passado, o Ministério Público de Oeiras considerou prescrito o procedimento criminal contra o presidente da Câmara de Oeiras pelo crime de corrupção passiva para acto ilícito, pelo que arquivou o inquérito.

É preciso ter 'lata'... ...

Mário Rui

O homem que gosta de louvaminheiros


















Nem sequer os seus pensamentos podem traduzir inteiramente por meio das palavras. Eu acho que é por isso que o fazem através do choro. Que raio de líder é este que só adora os louvaminheiros?

Mário Rui

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os Passos do Bispo





















Razão quanto ao que diz, até terá. E substantiva. Mas também nunca compreendi muito bem o que faz um bispo católico apostólico romano nas Forças Armadas. Será que é domador de guerrreiros que matam e morrem? E quantas vezes sem saberem como ou porquê! Ó senhor bispo, deixe-me perguntar-lhe se de ora em diante devemos esperar uma longa abundância de demolições, de destruições, de ruínas e de subversões, tal como nas guerras que, pelos vistos, o senhor abençoa? Aconselhe-nos lá um outro modo, não tão bélico, para  corrermos com quem nos tem levado à desconfiança. Depois poderemos então falar, também, do Presidente do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), comummente conhecido como banco do Vaticano. Como alguns políticos e demais famélicos, acho que se estava a esquecer dos verdadeiros fins a que se destina esse Instituto. Até me arrepio quando ouço falar em Institutos. O senhor bispo não?
Quem tem telhados de vidro não atira pedras (ou balas?) ao do vizinho. Pode, mas não deve...

Mário Rui