segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Eldorado espanhol ...













Tetras e letras.
É o que os espanhóis mais fazem. Espanha não é o Uganda... Parece-se mais com Portugal.

Desde que foi obrigado a recorrer à ajuda europeia, Mariano Rajoy tem tentado vender aos espanhóis e ao mundo a ideia de que os milhões de euros que vão recapitalizar os bancos de Espanha não devem ser vistos como um resgate igual ao de outros países. “O caso espanhol é diferente”, afirma o primeiro-ministro, que insiste em falar de uma “linha de crédito”. Conversa mole. No entanto, esta estratégia verbal de “contenção de danos” é desmentida por vários responsáveis europeus que afirmam que o resgate à Espanha está, como os outros, dependente do ajustamento financeiro e do cumprimento do pacto de estabilidade pelo Governo de Madrid. O Governo espanhol preferiu recorrer a instituições internacionais, como o FMI, para saber o estado da sua banca e depois congratular-se na praça pública que os homens de negro não entram em Espanha. Pois não.  Já lá estão! Bastará, para constatar isso, ler no El País o link que reporta com destaque as declarações hoje proferidas pelo Ministro das Finanças alemão à emissora Deutschlandfunk sobre a existência de um controlo idêntico ao dos outros países intervencionados: “Haverá uma ‘troika’. Encarregada de controlar com precisão que o programa se cumpre”.

Mário Rui

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