quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015? Quase lá...





Mário Rui
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Bom Ano ou Ano Bom para todos



No dizer de uns anuncia-se por aí ano novo, no de outros será antes um novo ano. Não é relevante o modo como se diz já que, no fundo, o que todos somos é herdeiros de guardar conveniências e nessa medida certamente que a esperança que mais religiosamente guardamos tem sobretudo a ver com a necessidade de simplificarmos a complexidade do mundo que nos rodeia. E esta peleja faz sentido, mesmo que a nossa condição natural nos leve a querer mais do que aquilo que podemos atingir, pois daí virá a vontade, sincera em muitos casos, em desejar aos outros caminhos mais amenos e direitos, em vez de peregrinações ásperas e carregadas de escolhos. Esse tal ano que agora bate à porta, é esperança que convém avaliar, medindo-se o futuro, é certo, mas tendo bem presente que segura e infelizmente tardará o 'império' esperado. Apesar da tempestade de cepticismo que nos tem servido de manto frio e da espera que desespera, importa que na passagem do minuto passado para o minuto futuro, até porque nestas coisas não se pode andar com os ponteiros do relógio para trás, consigamos então sugerir simplicidade em lugar de restabelecermos a aludida complexidade dos costumes impostos. Nem que seja por um só minuto, pois algum apetite imaginativo e uma certa satisfação na coisa, só acrescentará confiança. Divirtam-se, passem bem do ano relho para o que começa, ainda que seja em autocomplacência espiritual, mas jamais envoltos em céltico e repetido crepúsculo.
 

Mário Rui
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Bucolismos - Dezembro de 2014

























 
 
 
Mário Rui
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