quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Direitos dos filhos, deveres dos pais



Esta senhora de espasmos políticos profundos e desoladores  indigna-se muito com o facto de, segundo ela, Portugal ter demasiados licenciados (LER AQUI).  Ora bem, sosseguem os espíritos nacionais pois há vozes que não chegam ao Céu e o importante é que não nos indignemos nós próprios pelo facto de termos licenciados a menos.  O resto, por banda da personagem, devem ser só memórias do avô.  Salvo alguns erros lamentáveis e uns desvios imbecis, nos últimos anos,  no que toca ao Ensino em Portugal, a verdade é que, mesmo assim, a aprendizagem superior vale sempre a pena pois é uma arma poderosa e que, no nosso caso,  talvez  até sirva para que os portugueses melhor percebam como eram feitos os manuais de “moral”  escolar alemã,  os seus “tratados de higiene popular”, com precisão e solenidade, os imperativos de “limpeza corporal”, a sua “literatura filantrópica”, os seus “imperativos éticos humanos”,  e o número de “licenciados “ que o país da senhora Merkel  então produziu.  Tudo assuntos não muito longínquos no tempo e exemplos vivos de “essência democrática e bom ensinamento” que lá mesmo  nasceram e, desses, nunca lhe ouvi crítica dedicada.  Mais do que nunca, os deveres de cada um para consigo próprio estão atrofiados, mas falar dos outros é um vigor atlético. Que ser séria era bem bom falado, mas o resto, tudo patacoada.
 

 

Mário Rui
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Tradições



Uma das coisas verdadeiramente interessantes que se pode fazer por uma tradição é levá-la à prática. Sobretudo porque esquecer coisas antigas e antiquadas não é grande prova de bom futuro.
 
 
 
Mário Rui
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