domingo, 17 de junho de 2012

Apanharam-no...

















« Escutai a confissão do monstro que por vós se deixa morrer. Não estou inocente. Sou um louco. Um triste exemplo dessa crise de responsabilidade que de vez em quando perturba a razão dos homens. Confesso que a minha demência foi uma terrível premeditação para vos fazer rir de medo. Podeis chamar-me o vosso bobo ou o vosso Rei Desejado. Tanto faz. Sou o filho da desordem. O ordeiro cutelo vai cortar a cabeça da vida sonhada. Nada de lágrimas de crocodilo! Por uma vez exige-se a honestidade. Riam! Riam! Nas vossas gargalhadas achareis o sabor da minha morte.»

Natália Correia

Mário Rui

Invasores

















Mau, mau! Mas será que Junot, Soult, e Massena estão de volta? Era só o que nos faltava agora.

1ª invasão - 1807/1808 - General Junot
2ª invasão - 1809 - General Soult
3ª invasão - 1810/1811 - General Massena

Durante as invasões, os soldados franceses roubaram, incendiaram povoações, destruíram colheitas e mataram pessoas, o que revoltou a população. Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. Os exércitos portugueses e ingleses contaram com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Finalmente, em 1811, os Franceses foram definitivamente derrotados. Nunca mais por cá apareceram. Ainda bem ...

Mário Rui

O luxo está em plena expansão. É o consumo imprudente que está em crise




















Em 2003, o filósofo francês Gilles Lipovetsky (Millau, 1944) escreveu com Elyette Roux um livro em que distinguia o luxo público, secular, com vista ao bem social, do luxo privado, associado à qualidade de vida e à alteração dos padrões de consumo. Publicado agora em Portugal pelas Edições 70, O Luxo Eterno pode ser lido como a história de um outro mundo, sem crise, dominado pelo paradigma do neo-individualismo ­- pode parecer que não, mas esse mundo existe. Lipovetsky esteve em Lisboa para defender, precisamente, que o luxo está em plena expansão. Os mercados movem-se, os grandes sonhos colectivos acabaram e o único risco que corremos é o de sermos imprudentes.

suplemento “Ípsilon”, “Público”, 01-06-2012

Mário Rui