domingo, 17 de novembro de 2013

Pensar muito, só me causa problemas






















 
 
 
 
Em entrevista televisiva à SIC-N, diz o antigo Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro:
 
"O Freeport, já o disse, ninguém contestou, foi uma fraude...está lá! Consultem-no...estava em segredo...eu nunca vi o  Freeport...que eu nunca vi nenhum desses processos..."  Então em que é que ficamos? Mesmo assim, para Pinto Monteiro, o processo foi uma fraude. Muito elucidativo!
 
Ah, leitor lindo! ...
Se não fosse a IDIOTIA,
Que nos protege,
Como uma ama-seca aplicada,
Indefinidamente zelosa,
Das agruras reais da existência.
 
Acabaríamos,
TODOS
A ARFAR,
Com a boca voltada para baixo,
Como sapos espancados
Por um batalhão de magalas bêbados
À saída de um bar de doca.
 
Assim, disciplinados
De uma maneira ou de outra,
Na protectora virtude da Imbecilidade,
Não acabamos nem dessa
Nem de outra forma,
Porque, em geral,
Não chegamos sequer a começar
 
Vamos jantar juntos, leitor lindo?
 
(textos do programa radiofónico ‘O HOMEM NO TEMPO’, de 18 de Maio de 1977 a 29 de Dezembro de 1978 - II Volume, compilados em “Tabú, Príncipe dos Cágados, de Fraldas ao Vento, Ladra às Portas do Futuro)
 
Mário Rui

A arte de mentir



























Opinião
A arte de mentir (LER AQUI)
Vasco Pulido Valente  
17/11/2013
 
Eis o resultado de uma “conectividade” virtual. Em todo o caso, o problema não estará neste tipo de relacionamento humano que, é bom, ou mau, conforme o uso que cada um lhe quiser dar. O problema está, isso sim, nas conexões indesejáveis a que alguns recorrem fazendo do termo  “relacionar-se”  a coisa mais traiçoeira que se possa imaginar. Árdua barganha esta a que uns tantos infelizmente se dedicam. Assombrosas qualidades da política à portuguesa. Eu bem digo, «nada de amor à primeira vista». Convém que não nos deixemos dominar e muito menos arrebatar por “redes” políticas pouco confiáveis. Já nos arrancaram o porta-moedas das mãos, não vão também agora levar de borla a nossa ingenuidade.
 
 
Mário Rui