quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Das artes e ofícios...


Acabei mesmo agora de assistir, num canal por cabo português, a uns comentários a propósito do jogo hoje disputado entre o Valência e o Chelsea. Não é assunto que me interesse por aí além mas trago-o até aqui só para que possamos ter ideia do verdadeiro "circo mediático" que gira em torno de algum jornalismo que se faz em Portugal. Então não é que depois de terem endeusado Mourinho, como fazendo parte de uma constelação p'ra além do tangível, durante anos a fio, agora aparece-me um comentador, creio que próximo do F.C. do Porto, e nisso não há mal algum se tal não se traduzisse numa espécie de ciumeira que eu não sei a que se ficará a dever , nem me interessa, a afirmar que o Chelsea de hoje nada tem a ver com o tempo em que o clube era treinado por tal personagem. Hoje é que o Chelsea joga muito bem, cavalga a onda com força e determinação porque tem um mister que dá pelo nome de André Villas-Boas. Palavras do dito comentador.
Ora, ora, todas as coisas têm um sentido próprio que devemos tentar perceber antes mesmo de as comunicar. E quando se trata de clubismos, talvez até seja melhor não as comunicarmos sob pena de perdermos espectadores e, pior, de perdermos a nossa própria sensatez/credibilidade. E digo-o com serenidade e convicção porque sou um pouco, ou talvez muito, desalinhado com estes dois treinadores de futebol. E sou também desalinhado com esta forma recreativa e pouco séria de "tentar" fazer jornalismo. Há tantas outras formas de mostrarmos do que somos capazes ... artes e ofícios é o que não nos falta para brilharmos nem que seja por breves minutos.

Mário Rui

Um pássaro d'hoje e coisas de outros tempos.










Mário Rui

Mudam-se os tempos, muda-se o escrito



Segundo noticia o "SOl", a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) proibiu todos os organismos da Administração Pública e as empresas públicas de assumirem qualquer despesa se não tiverem dinheiro disponível e reservado para o efeito (cabimentos).
A ordem emitida numa circular, no dia 10 de Setembro, é acompanhada de um aviso: quem não cumprir sofrerá sanções políticas (se for o caso), disciplinares, financeiras, civis e criminais. Esta «responsabilidade pela execução orçamental» será, segundo o documento, aplicada tanto aos titulares de cargos políticos como aos próprios funcionários.
A directiva, apurou o "SOL", está a lançar o caos na Administração Pública, onde, devido à crise, a maioria das entidades já lidava com graves dificuldades financeiras. Muitas compras e pagamentos já estavam em atraso e foram agora suspensos."
Vamos lá ver no que isto vai dar, mas a medida drástica é uma boa medida, a priori.



Já há uns anos atrás assim era, só que na altura, falava-se em «pacotes restritivos» (ver capa do 'Expressso' de então)


Mário Rui