quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ontem como hoje



Imagem do descontentamento do povo anónimo que continua a grassar quer seja nos EUA ou em outro qualquer lugar. E, segundo a opinião de alguns, este até é um país rico.

Riquezas ou fartura mal distribuídas, a velha luta dos pobres contra os mais ricos, a velha luta com que a humanidade, nós próprios, sempre nos debatemos. Há séculos. Ontem como hoje, leia-se Eça de Queirós, há 120 anos, o destino de alguns povos é este;

"Uma nação forte nada tem a temer da antipatia dos estrangeiros; uma nação fraca nada deve esperar da simpatia deles.

Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.
O país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo.”

Mário Rui