Assembleia da República dá as Boas Festas

Num ano marcado pela pandemia de covid-19, os deputados decidiram desejar as boas festas com uma encenação ao jeito da Guerra das Estrelas.

Ao som da banda sonora de John Williams, o vídeo conta a história do vilão Darth Corona, que persegue um Pai Natal com o intuito de o infectar com o novo coronavírus. Pobre Pai Natal, nem tu escapas a estas ideias francamente deprimentes.

Para o Ano Novo, segundo fontes por mim sondadas, o filme apontado era “Uma Mente Brilhante”.

Mas houve forte oposição quanto a esta escolha, que retrata a genialidade e a luta contra a esquizofrenia de muita gente, por parte de vários deputados. Compreende-se!

Quanto à banda sonora, a opção foi para a do filme “É melhor ser persuadido do que ser manipulado”, que foi feita em exclusivo para os três Reis Magos, se antes não aparecerem outros vilões que os queiram infectar.

Pobres Belchior, Gaspar e Baltazar, está mais para isso do que para qualquer outra coisa. É o tempo que vivemos!

Mário Rui
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Patxi Andion - Palabras

Patxi Andión - 6 de Outubro de 1947 / 18 de Dezembro de 2019

PÉROLAS!!!

Tão simples assim e tão grandes por sinceras e despresumidas, as palavras.

Mário Rui
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Natalim 2020 - Estarreja

Mário Rui
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Se o ridículo pagasse imposto...

Desculpem lá, mas não resisto.  Não é obrigatório que o meu riso se comemore neste país na ceia de Natal, pode-se comemorar, por um momento de excepção, num almoço de Natal, na véspera do dia de Natal. Não há nada que o impeça. Bom, mas em não havendo nada que o impeça, acho melhor começar a rir-me hoje mesmo. São diversos os tempos, mas a comédia é a mesma e ao que expõe a coisa assim, o senhor do bigode, só posso chamar-lhe um expoente máximo. Realmente há muitos que não nasceram para falar e caladinhos seriam um poema. Mas enfim, a redução qualitativa da comunicação é um facto consumado e que entrou em franca falência. O rídiculo e o triste vivem em quartos contíguos! Ao que chegámos!

Mário Rui
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E eu sei lá se os cães não latem quando estão sozinhos

Temos luzes, mas falta-nos o melhor. Foge-nos aquela tradição de fundação e fundamento e, ainda por cima, no meio da batalha mais dura de todas as lutadas. Baixamos a máquina, sem apertar o botão, e saímos em silêncio porque parece que não estamos onde estamos. Apenas fica o cachorro, para alívio da solidão e talvez para mais tarde recordarmos o que foi este Natal sem ter sido. Mas que não nos falhe o brilho das cores pois todos os sonhos precisam de esperança e nós de um outro Natal para o amanhã.

Mário Rui
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Gente que conta

“De pescador em Cabo Verde a herói em Portugal: José Brito salvou homem de morrer afogado no rio Tejo em Lisboa”

”José Brito passeava com o filho quando viu um homem saltar para a água e lançou-se ao rio para o salvar enquanto outros filmavam sem nada fazerem”.

Interessam-me muito mais estes gestos únicos, com alqueires e alqueires de desinteressada compreensão pelo infortúnio dos outros, do que uma alegria quantas vezes bêbeda de exuberantes e puras fantasias. Pouco a pouco, à medida que os anos me polvilham de neve os cabelos, mais eu gosto dos simples que têm ante os olhos o espaço indefinido e incerto por onde mergulhar a ajuda!

Mário Rui
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Estarreja d'outrora -1955

 

Mário Rui
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Dos insondáveis mistérios do verbo ‘Tar’ e dos exorcismos dos novos gramáticos

Aqui, para além de salientar o tão famoso verbo 'TAR', jóia entre as jóias da língua pátria, quero aludir igualmente ao Acordo Burrográfico de 1990, outra preciosidade mais própria para discursos do que para livros, apenas para reforçar a ideia de que o português de hoje, como eu o entendo, não é língua em que se escrevam manuais escolares.

Era só. Bom fim-de-semana, HIFENIZADO, a todos!

Mário Rui
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Por aí

Mário Rui
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Um "piru"

Um “piru” que não nasce para todos porque quem paga o que deve, sabe o que lhe fica. É a vida! E, neste caso, é fácil ter compreensão para compreender o que já devia estar compreendido. Compreenderam?

Mário Rui
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É o que temos.

 

Mário Rui
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Por aí

 

Mário Rui
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