segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pobre cravo de Abril. Que culpa tens tu?
















 
 
 
Pobre cravo de Abril. Que culpa tens tu?
 
Vi hoje mesmo na televisão. Discursos e uma oratória de alguém, suposto intérprete político do “espírito de Abril”, imagine-se, de cravo ao peito, sendo que o próprio cravo pasmou de tal lapela que lá o colocou por o ter achado bom para uma missão de tanta delicadeza. É singular como o carácter de certos homens políticos(??) depõe desagradavelmente a seu favor. Folheada a vida desta personagem do “espírito de Abril”, avento para mim mesmo se não seria mais digno a 40 anos de democracia prescindir desta presença. Não só não é homem de Abril como ainda por cima lhe falta educação que o transforme num crítico incisivo dos acontecimentos que desfilam. E a probidade política dos demais que lá estiveram, e bem, devia, no mínimo, ter resguardado o património cívico ganho pelas acções destes últimos que ajudaram a cimentar Abril. Nem mascarado de dedicações humanitárias o deviam ter por companheiro de discurso pois que além de ser medida que infortunadamente esqueceram, foi figura que não fez, e não faz, qualquer falta de plano utilitário!
 
Mário Rui
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BENFICA CAMPEÃO!!!
























Se isto não é povo, então onde está o povo?


Dir-se-ia que nos elevam estes e outros efeitos de verdadeira vitória. É afinal um sentimento de saúde, um magnífico atributo de quem sente a compensação pelo trabalho feito. É futebol? É! E então? Será que não é também uma genial e formidável técnica de vida e para a vida? Nem vale a pena questionar se a alegria da conquista encerra tácitas reservas porque esta celebração informal é o meio de que nos servimos para manifestarmos os nossos sentimentos e se assim não for interpretada só pode produzir péssimos resultados. Deve ser entendida, isso sim, como linguagem que serve para não mentirmos e tão-pouco para ocultarmos os nossos pensamentos. Até pode ser, para alguns, um sentir e um falar primários, mas a verdade é que é inequivocamente uma sinceridade sendo que só o engano é um real parasita. Pena é que uns tantos se esqueçam demasiadamente que tudo o que é autêntico não só diz algo como também é um sacramento passional de mui delicada administração. Pois que o administrem, pelo menos, os da mesma cor. Viva o Benfica!!!



Mário Rui
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