terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O que resta da Praia da Barra - Ílhavo (14 Janeiro de 2014)

 

























 
O que resta da Praia da Barra -  Ílhavo

A tristeza que nos invade ante o cenário de devastação bem retratado nas imagens que se seguem, só pode ajudar-nos à reflexão sobre o acontecido.

Da mãe-natureza nem sequer me atrevo a falar. É como é, e ela lá sabe porquê. Respeito-a! Quero é lembrar que de norte a sul do país há muitos que se acham no direito de chamar a si a paternidade de uma natureza livre e sem amarras que, desrespeitada por tais falsos protectores, se vê aflita e na contingência de sacudir a barbárie emergente. O ‘espectáculo’ castigador que se nos mostrou nos últimos dias vindo da tal mãe sabida, a Natureza está sempre aí e sustém-se a si mesma, acaba por ser a soma do conjunto das forças que obram no Universo, talvez em certos casos as menos flageladoras, mais as outras forças ocultas e interessadas que vão invadindo terrenos sagrados. Julgam tais invasores que na selva se pode ser selvagem impunemente. O resultado de semelhante selvajaria, está à vista. Muito do acontecido tem só a ver com a "depravação" infligida à costa portuguesa e especialmente ao proveito que o homem ganancioso recebe da mesma sem que lhe dedique qualquer gratidão.

 

Mário Rui