quinta-feira, 31 de maio de 2018

A cabra-sapadora


O Governo decidiu criar um grupo de trabalho para apoiar e acompanhar o projecto-piloto das "Cabras Sapadoras" nos próximos três anos.
Pretende-se assim criar descontinuidades do coberto vegetal, permitindo a usufruição destes espaços para outras funções tais como o pastoreio.
Os membros do grupo de trabalho não auferem qualquer tipo de remuneração. Estou esclarecido.

Quanto às cabras, que se contentem com o coberto vegetal. Não têm salário. E se um dia se chegar à conclusão que afinal enfardaram coberto insuficiente, talvez as comamos nós em paz, tranquilos de consciência, assadas, sem dizer nada a ninguém, para os jornais não darem a notícia e nós não sermos obrigados a dar explicações ou – costeletas, que é ainda pior.

(a foto da cabra não é minha. É do “Jornal o Ribatejo”)

 

Mário Rui
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Dia Mundial da Criança - 01 de Junho 2018

 
 
 
 
Mário Rui
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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Bondalti, O Filme


 
A partir de ontem, a CUF passou a ser conhecida por BONDALTI a nível nacional e internacional.

“O grupo está numa nova fase de investimentos, depois de ter aumentado há mais de um ano a capacidade de produção das unidades de Estarreja, num investimento de 50 milhões de euros, e de estar em curso um investimento total de 55 milhões de euros na unidade que comprou à Solvay na Cantábria, em Espanha, e que deverá estar operacional no segundo semestre de 2019”.


Mário Rui
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terça-feira, 29 de maio de 2018

Por aí.




 
Mário Rui
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Afinal, para que serve o referendo? Do fundo do coração, o país merecia-o!


Afinal, para que serve o referendo? Do fundo do coração, o país merecia-o!
Sobre a eutanásia, pouco sei. Julgo é saber alguma coisa, talvez até muita, sobre viver morrendo aos pedacinhos. E afianço-vos que é coisa que nasce de um longo roer precedente, coisa que ulcera o espírito, a alma, o coração. Quer de quem habita o pesadelo, quer de quem lhe conhece a morada. E olhem que se morrer é trágico, viver cientificamente poderá surgir-nos também como algo aterrador. Num caso ou noutro, bem gostaria de ter a fórmula mágica para, em momentos tão terríveis, poder levantar a cabeça e descobrir, com espanto, a vida. Mas não tenho. A única e exclusiva verdade que constato é que uma verdadeira dor é feita de muitos pensamentos. Justamente por assim ser, interrogo-me a propósito do direito dado a uns poucos para reflectirem, e, pior ainda, decidirem, sobre tão melindroso assunto. Falamos de viver e morrer e quando o debate aborda a dureza da sorte de cada um, não deveria ser  seguramente uma minoria a ajuizar sobre a angústia que a cada um cabe gerir. Aqui, viver ou morrer tanto pode ser um epíteto como um epitáfio, mas, por favor, deixem que seja cada qual por si a decidir o poema inteiro. E não se trata de descobrir uma nova existência ou uma nova desistência. Trata-se apenas de multiplicar os pontos de vista que revelarão, na realidade normal, uma mais consubstanciada formulação acerca da questão que não é de uns poucos, mas de todos. Nós! Apenas muitos, melhor se um povo inteiro, justifica o valor absoluto que damos a certas contingências da nossa passagem pelo mundo.  

 

Mário Rui
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Abantesma? Quem?


Real Madrid é tricampeão europeu. Loris Karius é uma abantesma (jornal SOL de 26 de Maio de 2018)
Abantesma? Quem? O guarda-redes ou o “jornalista”? Vou por este último já que em ciências “jornalísticas” parece-me demasiado bronco por livre vontade. Dele e desta pérola da imprensa que dá pelo nome de SOL. Sempre com o dedo no gatilho da asneira! Parece o Correio da Manha (sem til no “a”).

No Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:
 
a·ban·tes·ma |ê|
(latim phantasma, -atis, do grego fántasma, -atos)
substantivo de dois géneros
 
1. [Informal]  Aparição de uma pessoa morta ou da sua alma. = AVEJÃO, ESPECTRO, FANTASMA
2. [Informal]  Pessoa ou objecto assustador, disforme ou demasiado grande.
 
 
 
 
Mário Rui
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Carro cai na Ria de Aveiro e faz vítima mortal


Em 23 de Março de 2015, escrevia assim. Hoje, 27 de Maio de 2018, ainda é como então. (LER AQUI)

Continua a sacrificar-se o porto do destino aos acasos da derrota, e por isso o porto não se atinge e a viagem segue incerta, indecisa, à mercê do que não se fez e não se faz por gente que nem sequer se atreve a fitar em cheio, pupila a pupila, o que há a fazer!
Gostaria de não ser tido, pelos outros, como alguém que só vislumbra fantasmas na própria sombra, alguém que só vê coisas erradas a partir da minha própria consciência. Gostaria pois que assim fosse já que, podem estar certos os meus amigos, ler equações ao contrário nunca foi o meu forte, daí que nunca me tenha dado para reduzir o realismo a meras imagens fictícias mas, ao invés, continuar a crer que tudo o que me resta é o mundo tal como o experimento. Vem isto a propósito do que aconteceu há dias na estrada que liga a vila da Torreira a S. Jacinto-Aveiro, troço que assistiu a mais uma tragédia quando um automóvel e ocupantes foram engolidos pela Ria de Aveiro. Bem sei que o acidente está sempre à espera de uma oportunidade, ainda que algo seja feito na esperança de o evitar. Mas também sei que muitos conhecedores dos riscos que qualquer estrada comporta, e nomeadamente o troço antes referido, olharão mais intensamente para as coisas que fazem o ego gordo e grande do que propriamente para os amparos que deveríamos ter para guiarmos a nossa jornada. E é esse ego egoísta que não deixa aguçar a atenção aos pormenores cruciais. Assim vista a coisa, de bom grado trocaria rotundas incansáveis, mecos fosforescentes sem fim, centenas de postes de iluminação que nunca deram luz, pistas cicláveis delirantes e excessivas, pegadas elefantinas de outros devaneios, tudo isso eu trocaria por mais uns quilómetros de resguardos que preservassem a nossa existência, acautelando assim, ou evitando mesmo, os golpes da vida. E se poupassem uma só vida que fosse, já ficaria contente por não se tratar de vã pretensão e feliz estaria com a consciência dos que procedem bem, desprezando assim toda a “assistência” dos objectos supérfluos em lugar dos que fazem verdadeiramente falta. Essa é que deveria ser a voz do orgulho e em estrada de vida que há tantas décadas reclama mais protecção - amigos tive, já no século passado, que por lá ficaram suspensos ante o precipício - suprimentos destes reduziriam de certeza essas fantasias que por aí grassam à insignificância que as caracteriza. Mas enfim, enquanto o ‘progresso’ se confundir com essa feira das vaidades, vai ser difícil perseguir atinadas transformações.

 

Mário Rui
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sábado, 26 de maio de 2018

Combustíveis: mais uma semana de subida de preços


A previsão confirma-se. É mais um “avanço” no preço dos combustíveis.
"E caso se mantenha a tendência desta sexta-feira, o litro de gasolina e de gasóleo deve crescer um cêntimo, cada, na madrugada desta segunda-feira. A décima semana de subidas".
"E se é verdade que a matéria-prima empurra o valor para cima, não é menos verdade que, nos dois casos, a carga fiscal ronda os 50%".
"Numa semana em que o primeiro-ministro, António Costa, disse que não vai mexer nos impostos que pesam sobre o que pagamos - ISP e IVA".
E os peixes grandes comem os pequenos e os pequenos comem algas. Se puderem!


Mário Rui
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Por aí


 
 
Mário Rui
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Ofícios d'outros tempos




 
Mário Rui
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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Jornal "O Concelho de Estarreja"

 
Primeira página da edição de Maio de 2018 do jornal “O Concelho de Estarreja”.
 
Mário Rui
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Portugal faz hoje anos


 
Portugal faz hoje 839 anos, pelo menos aos olhos da Igreja. (23 de Maio de 2018)

E quando se trata de aniversário, é lícito inscrever esta teimosia em brasão correspondente ao orgulho de uma independência que, apesar de apertada e confinada por alguns, se mantém há tantos séculos.
“O manifestis probatum foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III a 23 de Maio de 1179, onde se declarava o Condado Portucalense independente do Reino de Leão e D. Afonso Henriques o seu soberano.
Este documento veio assim reconhecer a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143, através do qual o rei de Leão reconheceu a independência do Condado, que passou a denominar-se Portugal.
No entanto, só 35 anos depois é que a Igreja Católica, através do Papa Alexandre III, reconheceu o reino de Portugal como território independente e D. Afonso Henriques como monarca”.


Mário Rui
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Costa não marcou reunião


Costa diz que não tem reunião marcada com Bruno de Carvalho (LER AQUI)
Bem, significará isto que um dos dois mente? Ou talvez até ambos? Ou nenhum deles aldrabará? Fui sempre um conspirador assim, não por vontade de acicatar ânimos, mas apenas por necessidade de separar o trigo do joio averiguando o espírito dos homens em coisas burlescas de que o futebol faz mercancia. É que todas estas situações da bola até poderiam parecer coisa circunspecta, se não fossem uma enxovia. E em ocasiões em que a língua me descabe na boca, o que mais procuro é um S. Miguel de verdades de modo a não ser um ignorantíssimo leitor por livre vontade e deliberada necessidade de terceiros. Já a mim mesmo me repreendo eu desta apresentação inoportuna. Mas enfim, nunca gostei de fertilizar a confusão e muito menos de solilóquios mal cerzidos. Repiso-me; significará isto que um dos dois mente? Estará também o jornal com pretensões formais de sátira de costumes? Já não sei. Retiro-me. Sinto-me aqui a mais.



Mário Rui
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Por aí

 
 
 
Mário Rui
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Júlio Pomar


10 de Janeiro de 1926 / 22 de Maio de 2018
“O Almoço do Trolha” - 1951 (litografia sobre papel)


Mário Rui
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Por aí




 
Mário Rui
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Estarreja - Mercado Antigo d'outros anos







Mário Rui
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Se feder, mexer, perder, ninguém entender e não fizer sentido, é FUTEBOL

 
Se feder, pertence à televisão
Se mexer, é bola
Se perder, a culpa é dos outros
Se ninguém entender, árbitro é réu
Se não faz sentido, é corrupção

Se feder, mexer, perder, ninguém entender e não fizer sentido, é FUTEBOL. E o adepto vai. Simplesmente, não vai para o lugar onde muito lícito seria que fosse. Assim, se explica, então, muita coisa idiota; o futebol não lhe sai da cabeça. Sai-lhe do músculo cerebral. Se, porém, o músculo falha, há, então, um outro recurso – o do insulto, o da grosseria de bordel. Não importa se são monstruosamente avultadas as respectivas custas. Importa é a gana com que se joga este difícil e oriental jogo de galos.


Mário Rui
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Portugal? Trapaça explica. Justiça já não consegue.


Leio coisas em busca de um vestígio de saudável cidadania, de um aceno de esperança. No entanto, à velocidade supersónica a que são produzidas mais e mais trafulhices a cada instante que passa, não vai haver tribunal que resista a tanta vigarice orquestrada. Portugal? Trapaça explica. Justiça já não consegue.


Mário Rui
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Nunca gostei de gente que chega sempre atrasada à importância das coisas


Houve mais um fogo medonho, talvez mesmo assassino no país. E eu nunca gostei de gente que chega sempre atrasada à importância das coisas! Integrantes de claques como esta, nomeadamente do SCP, do SLB, do FCP, mas não só, são às centenas, aos milhares ... como se fossem cogumelos... como ninhadas de ratos prontos a roer o soalho carcomido do nosso futebol, da nossa lei, que afinal ninguém faz cumprir. E o Estado de direito, que sei perfeitamente quanto vale e quanto quer valer, só agora deu conta destas armas nojentas de ataque pessoal, torpes, reles. Tudo me cheira mal quando chega a estúpida e atrasada pretensão de autopsiar crime que há muito todos perceberam mas ninguém, sobretudo a autoridade máxima do desporto em Portugal, o Governo, o de agora, e os outros, quis dissecar a tempo e horas. Chegam agora armados em iconoclastas. Ora, ora, num fechar de olhos mil vezes pior que o mais completo abandono, nunca viram a violência que por aí campeia fora das quatro linhas. De exuberantes palavras e arrojo de imagens televisivas, estou eu farto. O que eu queria era acção que punisse, antes, de modo a não ter de ver e ouvir depois hipócritas hereditários que dizem mixórdias governativas pífias que só despertam o riso. Desculpem, queria dizer “tristeza”.

 

Mário Rui
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O velho trato do relho futebol


A propósito da águia, símbolo do meu clube, que há umas horas postei no meu mural, com muito orgulho, venho a terreiro esclarecer o seguinte: escusam os meus “amigos” de outras cores clubistas de desafiar-me para conversas estéreis sobre a bola porque, por princípio que muito prezo, não enfileiro nessa escala de pavorosas inferioridades que, se um grande milagre se não faz e essa se não detém, não sei, francamente, até onde possa baixar mais. De resto, nos últimos dias, aquilo que mais vi, e por banda de pessoas que julgava mais inteligentes, foi um tal descarregar de azeite fervente sobre os adversários, como se de contenda em feira medieval se tratasse, sem que o juízo e sobretudo a educação tivesse tomado assento com larguezas e respeito pelos amigos (sem aspas) de camisolas diferentes. E estou deveras triste com tal cortejo de tontices pois afinal há sempre duas maneiras de podermos dignamente receber, e perceber, as rivalidades; aceitando-as ou rejeitando-as, mas nunca enxovalhando-as. Dos verdadeiros amigos (sem aspas), que não me insultam, quero lá saber de que clube são, derreto-me com a sua camaradagem e com as nobrezas dos seus temperamentos. Pesa-me o facto de, quem sabe, ainda não ter sido capaz de corresponder a esses brilhos de amizade. Culpa minha, sem dúvida. É por isso mesmo que julgo necessária uma grande limpeza no seio desta minha casa, feita rede digital, mas não só, e, principalmente, uma conveniente e melhor arrumação dos móveis que estão, muitos, estranhamente fora dos seus lugares. É a aludida rejeição, mas sem enxovalho. Por último gostaria de pedir a esses amigos (com aspas) que entretanto se acalmem e aguardem na fila, pois, não havendo escassez de carapuças nos campos de futebol, não há também motivo de pressas. Se melhorarem, ainda por eles espero. Um abraço a todos os sportinguistas, portistas, benfiquistas, do CDE também, monárquicos, republicanos, budistas, católicos, a todos os que leal e devotamente servem a causa da boa educação e da sã convivência.

 

Mário Rui
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