quinta-feira, 25 de setembro de 2014

I am a simple man


 


Nos anos de todos os sonhos cantava-se assim, com gente que dava ânimo a todas a poções que serviam de alimento às ilusões bem urdidas de uma existência com céu azul sonhos em que só o horizonte do invisível constituía limite daquilo que nos era permitido pensar, fazer, discutir e depois ter. Sem constrangimentos duplos mas com combate em nome de uma relação que queríamos multiplicar de maneira quase transcendental. O gesto, o olhar e a frase, tinham a luz que fazia toda a mudança necessária às coisas bem feitas. Fugidiamente, sempre a dois. Podemos nós passar sem mitos como os destas consciências? Sei lá, só sei que mito também foi meio carregado de sentimentos parceiros. O final da história está contado na canção!

  
Mário Rui
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