sexta-feira, 2 de junho de 2017

30 Anos RVR - Comemorações






 
 
 
Mário Rui
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O senso pode ser comum?

 
Goste-se ou não do Benfica, do Salvador Sobral, do Papa Francisco, e celebrar ou diabolizar é algo que cada um de nós tem de aprender a discernir, há um dado que parece ser inquestionável. É que todos eles, a seu modo, com os objectivos traçados e alcançados, colocaram a tónica no elo Portugal. Fortaleceram-no e independentemente das rejeições ou acolhimentos de que possam ter sido alvo, os três individualmente ajudaram a que cada vez mais nos tornemos, enquanto país, como origem e referência. E isto não é despiciendo se pensarmos no porte limpo e confiante que queremos mostrar ao mundo. Deste modo, portanto, não vale a pena criticar por criticar mas antes devemos preocupar-nos com a avaliação exacta daquilo que ganhamos e do que perdemos. E para que prospere este regime de raciocínio que pode dar lição aos de fora, não nos convém nada contar com bombeiros encarregados de atear fogos. Assim, Portugal é simplesmente consumido sendo que tudo o que não queremos é pirotecnia bronca lançada pela ignorância dos contrários a tudo. Já nos chegam os romanticamente antagónicos quanto mais agora os que se ligam ao retrocesso do país. A jogar futebol até pode ganhar outro, a cantar que venha novo salvador, a rezar também pode aportar nascente padre-santo, pois se trouxerem igual riso de bom tempo a Portugal, como o sentido nos últimos dias, nós agradecemos e os olhos do mundo arregalam-se da nossa demonstrativa.
 
 
Mário Rui
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BENFICA, SEMPRE!


De modo a evitar engarrafamentos rodoviários, já se voa rumo ao Marquês.
 


 
14 de Maio de 2017
Golos nascidos entre veludos nessa ânsia ardente de que são feitos os campeões.
Com anos suficientes atrás de mim, estou muito satisfeito com este 13 de Maio. E quanto ao último jogo por disputar, estou certo que já lhe podemos antecipar autênticos aplausos. Mais uma vez!
 
 
Mário Rui
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Fátima e políticos




(12 de Maio de 2017) Acho imensa graça a alguns políticos da nossa praça que, repentinamente convertidos, mas como se ainda dentro de um tumulto antigo contra os verdadeiros fiéis, lhes assista agora uma nova aurora católica, apostólica. Mentirosos, é o que são!

O povo ia rezar a Fátima e havia por aí quem tremesse de pavor porque o povo não devia ir rezar a Fátima. O povo ia rezar a Fátima e eles achavam que o povo não se devia condensar por toda a banda de Fátima numa grande pacificação de oração. E fulgiam das mãos dos crentes cardumes prateados de estrelas e eles achavam que o povo não devia acender chama em Fátima. Eles achavam que era luz mortiça que nem era bem a da madrugada, nem bem a da noite. O povo ficava num dócil estar de fé e eles achavam que isso era uma imobilidade misteriosa e sinistra. Depois, o povo ajoelhava em prece à medida que trilhava a ladeira do culto, e eles achavam que isso era um perder de passos e paciências. O povo acenava com lenços brancos de um lado e de outro e eles achavam que o povo se fechava assim bruscamente em horizontes limitados. Eles achavam tudo e mais alguma coisa. E, tentando impor opinião e fronteira severa de construção que apenas deixasse aos crentes grade de arame por onde pudessem espreitar o seu crer, qual rebanho cercado por urtigas bravas, eles achavam por dever dizer ao povo que o povo era uma ingenuidade infantil. E, fitando fixamente os olhos negros daqueles a quem a insensata apreciação nunca deixou aos outros a esperança de acreditar mansamente, o povo, vencido pela fadiga, deixou-se adormecer. E o povo fê-lo justamente quando as certezas discursivas dessas opiniões ‘progressistas’ iam no seu pior episódio, altura em que a conversa já era uma perda de tempo e portanto descansar em paz na companhia de uma fidelidade feita profecia não era uma perda de tempo. E este foi o comento breve de um orar em Fátima, para uns analisado com cólera, com intolerantes preconceitos, mas ora quase convertidos. O coração deu-lhes agora um salto de fé, como se a um mentiroso dentro de uma jaula ateísta lhe enterrassem nas carnes uma choupa em brasa. Sê muito bem-vindo, Francisco Papa, mas não acredites nestes “crentes” pois são como os homens do teatro; mesmo quando estão fora do palco, representam! Só!
 
 
Mário Rui
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Por aí




 
Mário Rui
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