sexta-feira, 2 de junho de 2017

O senso pode ser comum?

 
Goste-se ou não do Benfica, do Salvador Sobral, do Papa Francisco, e celebrar ou diabolizar é algo que cada um de nós tem de aprender a discernir, há um dado que parece ser inquestionável. É que todos eles, a seu modo, com os objectivos traçados e alcançados, colocaram a tónica no elo Portugal. Fortaleceram-no e independentemente das rejeições ou acolhimentos de que possam ter sido alvo, os três individualmente ajudaram a que cada vez mais nos tornemos, enquanto país, como origem e referência. E isto não é despiciendo se pensarmos no porte limpo e confiante que queremos mostrar ao mundo. Deste modo, portanto, não vale a pena criticar por criticar mas antes devemos preocupar-nos com a avaliação exacta daquilo que ganhamos e do que perdemos. E para que prospere este regime de raciocínio que pode dar lição aos de fora, não nos convém nada contar com bombeiros encarregados de atear fogos. Assim, Portugal é simplesmente consumido sendo que tudo o que não queremos é pirotecnia bronca lançada pela ignorância dos contrários a tudo. Já nos chegam os romanticamente antagónicos quanto mais agora os que se ligam ao retrocesso do país. A jogar futebol até pode ganhar outro, a cantar que venha novo salvador, a rezar também pode aportar nascente padre-santo, pois se trouxerem igual riso de bom tempo a Portugal, como o sentido nos últimos dias, nós agradecemos e os olhos do mundo arregalam-se da nossa demonstrativa.
 
 
Mário Rui
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