sábado, 28 de novembro de 2015

Outra vez neste agonizar de saberes


Outra vez neste agonizar de saberes  (LER AQUI)
É em nome de slogans do tipo “que a escola seja um lugar mais feliz”, “exames são uma violência”, “acabou essa aberração dos exames nacionais no quarto ano”, que esta gentalha pede ao país a sua própria ruína cultural. E vaí daí, há uma facção parlamentar cúmplice destas trevas da incomensurável cruzada santa contra o saber, que aquiesce com este agonizar, convencida que o desmazelo e a preguiça nos vão colocar ao lado das nações desenvolvidas! A sentença está lavrada; dizem ainda os defensores desta medida que, para escolas diferentes, isto é, situações sociais diferentes, devem existir programas diferentes. Acrescentam que as crianças mais desfavorecidas não têm de saber o mesmo que as que são ricas! Gosto mesmo deste socialismo que espalha germes convergentes a um ideal comum de sabedoria, de conhecimento! Pulhice pública, é o que é! E o pagode, cheio de tangas novas, cabisbaixo e desinteressado, alinha nesta filantrópica partilha de propósitos “justiceiros”. Alguma opinião pública mais esclarecida ainda vai retendo os nomes e a estupidez vinda das forças afeitas a esmagar a esmo o pouco de bom que ainda temos. Pena é que não queira indagar se o vilipêndio ao ensino é legal. A sentença está lavrada! Agora é só esperar pelos novos entorpecimentos mentais que aí virão e então depois navegaremos por certo em excelente porto franco de tolices, de gozo de imunidades, afinal um Ensino à portuguesa que farte de vanglórias alguns políticos que sacrificam a escola à nota imbecil de uma política dita de esquerda.
 
 
Mário Rui
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