segunda-feira, 23 de maio de 2016

Rio Antuã

 
 
 
Mário Rui
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Livros

 
 
 
Mário Rui
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RTP sem taça


Endossando desde já os parabéns à equipa que venceu a Taça de Portugal de 2016, o S.C. de Braga, honra ao F.C. do Porto, aproveito igualmente para não felicitar a televisão pública de Portugal tão triste foi o seu papel quanto ao evento. Cuidadosamente arquivados no armário, os seus manuscritos, discursos, serviços populares e generosidades dos seus gestores, Estado Português, continuam assim a mostrar similitudes com a alma que verdadeiramente os caracteriza. Há festa do povo, a prova tem carácter único, pátrio, o estádio é Nacional, a mais alta figura do Estado está lá, canta-se a Portuguesa, milhões querem ver, mas tudo isto não chega para levar as câmaras ao sítio onde a boa fé lusitana se manifesta. É por ser futebol? E então? Não é digno de ser mostrado ao País ou o canal público só deve mostrar cenas de terceira série, telenovelas que são mais sufoco do que argumento, filmes pouco limpos e ainda menos arejados? Para a RTP, a ordem social televisiva repousa certamente nestas desrespeitosas reticências pois de pública tem pouco embora todos os meses a paguemos religiosamente. Dá-se a ganhar aos privados o que é reinvidicação pública justa e ainda por cima antecipada e ricamente paga pelo contribuinte e ninguém se insurge? Acho estranho, no mínimo, mas parece-me que o facto é este na sua nudez; há ‘contratos’ que podem dar para qualquer lado e o modo como são feitos e particularmente revistos, resume-se ao “deslumbramento” que possam provocar e sobretudo ao “acolhimento” que possam vir a ter. Políticos, entenda-se, dependendo apenas do ciclo que se vive e com quem se vive no sítio do mando.


Mário Rui
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Así estamos los venezolanos


 
“Así estamos los venezolanos”
 
E os portugueses também
 
Por entre amigos meus, muitos, vizinhos, conhecidos, compatriotas e o que mais se queira, são cerca de 400 mil os que por lá estão, dos quais 200 mil em Caracas, cobrindo-se todos eles de orgulho pela terra de acolhimento e sem nunca esquecerem o ninho que os viu nascer. Dominados por espírito de guerreiros irritados, o suficiente para darem um valor à vida, sei que muitos trabalharam, choraram e surpreenderam essa vida pelo brilho que souberam exteriorizar. Hoje, a luta em que se vão, corolário da embriaguez sombria e sem ilusões de uns loucos, é apenas uma sorte triste que não significa o prémio de um esforço respeitável. O tão sumário e inexorável julgamento a que estão expostos pelos que na Venezuela colonizaram as cadeiras do poder, que "socialismo exemplar", apenas lhes deixa incredulidade, envolve-os em teia escura que soterra a esperança. É assim do lado de lá, mas do lado de cá, nem campainha ouço no percurso deste enterro, tal é a incúria, para já não falar da mais que justa solidariedade que nenhum dos nossos governantes ousa formular em público, parecendo que aceitam a espoliação dos nossos patrícios como favor! Ainda há anos vivemos um regresso doloroso de outros portugueses só porque nos convencemos de uma certeza antecipada de (in)sucesso e, agora, a história
parece repetir-se. Era África, então. Hoje, é América, do sul. Lamentável, nem uma palavra. E Portugal continua a ter uma mão cheia de ‘professores de declamação’, dizem-se encarregados de ensinar o português, à esquerda sobretudo e ainda à direita, mas são todos gagos, quando não mudos! Lixem-se, isto é uma existência que retorna a um nada do qual afinal nunca saímos!

 
Mário Rui
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Bom senso

 

Tocante exemplo de bom senso

Mário Rui
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