terça-feira, 4 de agosto de 2020

Alcácer Quibir: visão ou delírio de um rei, o “encoberto”?


4 de Agosto de 1578 / 2020 – 442 anos depois.

Em 4 de agosto de 1578, ocorreu a Batalha de Alcácer-Quibir, Marrocos, entre as tropas portuguesas comandadas pelo rei D. Sebastião e o sultão do Marrocos. As tropas portuguesas foram dizimadas. O rei D. Sebastião perdeu a vida no combate e a maior parte da nobreza portuguesa foi massacrada tendo os sobreviventes sido feitos prisioneiros dos marroquinos.

Raras vezes uma batalha teve um impacto tão determinante como o confronto entre marroquinos e portugueses nessa batalha. Para Portugal o desastre significou a perda da independência e o fim do primeiro império europeu fora da Europa.



Mário Rui
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Por aí






Mário Rui
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Capa do jornal "O Concelho de Estarreja" - edição de Agosto de 2020





Mário Rui
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“Portugal não registou qualquer óbito devido à covid-19 nas últimas 24 horas”


“Portugal não registou qualquer óbito devido à covid-19 nas últimas 24 horas”

Os significativos 'zeros'

É um dos raros ‘zeros’ que vale vidas. E é justamente por não conhecer muitos destes, que o saúdo. Não só por representar um ganho a quem por uma causa destas combateu e combate, abraçado a ela, mas também porque quanto mais importante for a esperança, mais tempo precisamos de habitá-la. Venham muitos destes zeros pois tal esperança é, acima de tudo, um exercício necessário de resistência.



Mário Rui
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Por aí.






Mário Rui
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Ilustração de Pascal Campion





Mário Rui
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A causa está modificada. Maldito vírus.





Mário Rui
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Bares e discotecas podem abrir, mas desde que não sejam bares e discotecas


Ora aí está! Bares e discotecas podem abrir, mas desde que não sejam bares e discotecas.

Ou seja, isto não é carne, nem peixe. O que vale é que há sempre limões! Na falta destes, ainda temos os caracóis! O que é facto, porém, é que não inventámos, até agora – pelo menos aparentemente – nenhuma forma preferível de nos socializarmos como dantes. E entre algumas tolices de hoje e as maluqueiras de ontem, eu preferia estas últimas. Sempre nos ríamos das nossas próprias obsessões privadas e das frustrações que não conseguíamos suportar. Apesar de tudo, era bem melhor do que agora.



Mário Rui
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