segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Assunção Esteves preocupada com custos da trasladação do corpo de Eusébio para o Panteão















Assunção Esteves preocupada com custos da trasladação do corpo de Eusébio para o Panteão

A presidente da Assembleia da República, observou que a operação envolve «custos mesmo muito elevados, na ordem de centenas de milhares de euros», a suportar pelo orçamento do parlamento, pelo que, atendendo à situação do País, sugeriu uma «partilha de custos no âmbito de uma espécie de mecenato, que em Portugal, todavia, ainda não está suficientemente desenvolvido.

Há ciências, artes, letras, filosofias, políticas e o que mais queiramos que em vez de aperfeiçoarem moralmente as pessoas e de torná-las mais ajuízadas, embrutecem-nas ainda mais. Gente assim jamais conseguirá descobrir a mais ínfima parte do valor pessoal de quem quer que seja, no entendimento e descrição dos seus empreendimentos. A autoridade do nome de alguns vultos verdadeiramente insignes é demasiado grande para que percebam o que foram as suas obras. Lamento ser governado deste modo. Os nomes maiores que emprestaram grandeza ao meu país, personalidades que notabilizaram uma nação e cuja presença por cá alterou positivamente a marcha dos acontecimentos nacionais, deviam, sem qualquer tipo de discussão, repousar naquele edifício consagrado à memória dos humanos ilustres e onde se depositam os seus restos mortais. Até os gregos e os romanos assim os consagraram na antiguidade. Nós, não! Deixamos a História de Portugal a esmo! E não estou sequer a falar de futebol mas antes dos dotados, dos que abarcaram o mundo, das consciências da sociedade a que pertenceram, dos que escreveram no livro de Portugal as linhas solenes de uma Pátria! Mesmo que bondosamente quisesse entender a razão do “peditório” para “custos mesmo muito elevados” a “suportar pelo orçamento do parlamento”, tal reflexão certamente só me levaria a uma conclusão: há certas ‘moderações’ que são o próprio reconhecimento da mediocridade de algumas pessoas! É o denominado ‘Portugal dos Pequeninos’!! E que narração escrita dos factos notáveis ocorridos na nossa sociedade em particular vamos inscrever nos futuros compêndios de História? A do tal “parla e mente” e a dos que lá se sentam?  Se for essa, resumir-se-á a isto mesmo: «passaram por lá alguns que o serviram a seu próprio contento e ainda por cima o queriam possuir» Pobre História, ao que tu vais chegar. Foge, foge para muito longe destas companhias... ... é o que deves fazer!



Mário Rui 

Depoimento de Mário Soares sobre a morte de Eusébio.





A esfera da porcaria nacional-intelectualóide já não consegue produzir mais que isto. Por se julgar acima da nossa jurisdição, vai bradando vitupérios como os escutados nesta entrevista. Ultrapassando a taxa de imbecilidade média prevista, acha-se este senhor no direito de opinar a propósito de matéria que ignora por completo, ou então supõe que nós outros as ignoramos. Pior ainda, é absolutamente espantoso que o criador deste ‘happening’ tenha o descaramento de se dizer democrata. A susceptibilidade bacoca usada para qualificar o Senhor Eusébio de inculto, senão mesmo de farto bebedor – para ser comedido – e o que mais se ouve, é inqualificável. O prestígio de Mário Soares como “pensador” é o exemplo típico do provincianismo cultural desta elite onde a popularidade se acha como sinónimo de elevação intelectual. Cada vez gosto mais dos que não falam bem a língua de Camões só porque são modestos e parcos em palavras. Ganham em outro domínio: é que a modéstia doira os talentos e a desprezível vaidade só os deslustra! Como é boa a “inculta” sabedoria que compete a cada um dos simples deste país que buscando-a onde quer que ela se encontre, fazem desta terra um lugar respeitável e respeitado por esse mundo fora.
 
Eusébios do meu país, nós somos uns campeões!!!!
 
Mário Rui