segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Depoimento de Mário Soares sobre a morte de Eusébio.





A esfera da porcaria nacional-intelectualóide já não consegue produzir mais que isto. Por se julgar acima da nossa jurisdição, vai bradando vitupérios como os escutados nesta entrevista. Ultrapassando a taxa de imbecilidade média prevista, acha-se este senhor no direito de opinar a propósito de matéria que ignora por completo, ou então supõe que nós outros as ignoramos. Pior ainda, é absolutamente espantoso que o criador deste ‘happening’ tenha o descaramento de se dizer democrata. A susceptibilidade bacoca usada para qualificar o Senhor Eusébio de inculto, senão mesmo de farto bebedor – para ser comedido – e o que mais se ouve, é inqualificável. O prestígio de Mário Soares como “pensador” é o exemplo típico do provincianismo cultural desta elite onde a popularidade se acha como sinónimo de elevação intelectual. Cada vez gosto mais dos que não falam bem a língua de Camões só porque são modestos e parcos em palavras. Ganham em outro domínio: é que a modéstia doira os talentos e a desprezível vaidade só os deslustra! Como é boa a “inculta” sabedoria que compete a cada um dos simples deste país que buscando-a onde quer que ela se encontre, fazem desta terra um lugar respeitável e respeitado por esse mundo fora.
 
Eusébios do meu país, nós somos uns campeões!!!!
 
Mário Rui

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