domingo, 22 de março de 2020

Flores de esperança


Flores para os que não se afastam drasticamente da realidade. Flores para os que lutam contra o diagnóstico das impossibilidades. E cada uma destas imagens devia ser um mundo, um mundo de profundos ensinamentos sobre a vida, sobre o resto dos nossos sentimentos.


Mário Rui
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Olímpicos 2020

O Campeonato da Europa de Futebol masculino já foi adiado para o Verão de 2021. Quanto aos Jogos Olímpicos de Verão- Tóquio 2020, mesmo que eventualmente não se venham a realizar, convirá assegurar a ligação dos anéis. Elos, dão sempre sentido à vida!



Mário Rui
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Coronavírus. Todavia, é não acobardar!


Mudámos a semana. Já não temos sete dias e tudo se resume a um. Chama-se emergência e assim estamos persuadidos de que o mundo termina na curva onde o corredor desce até à sala. De quando em vez ouvimos o silvo do comboio fazendo-nos pensar nas estações onde pára, naquelas que são sempre primaveras, na cidade e em outras maravilhas. Hoje, ter uma primavera quer dizer que, apesar de tudo, não estamos sós. É sabermos que nos amigos ausentes, nas companhias proibidas, na rua deserta, há qualquer coisa do nosso íntimo, que mesmo que não estejamos presentes, espera por nós. Mas agrada-nos saber que o mundo ainda é redondo e, por ora hospedados na pensão da quietude traiçoeira, para o lado donde o Sol se levanta, valha-nos isso, esperamos pelos mesmos ruídos, os mesmos convívios, as mesmas caras de outros tempos. Quando não há Lua, imaginamos um mar de estrelas. Quando não há dias, lançamos sementes de muitas ideias e boas intenções. Quando não há que bulir, lemos e entendemos livrinhos mui comezinhos. Remissa e vagarosa vai a semana que agora se chama emergência. E sem que se rale com a escravidão, a dor, o embrutecimento a que nos sujeita, que grandes despesas contrárias às fraternas aspirações. Deste alvitre de vida em tão grande escala diz a emergência ser caução. Deve ser fiança depositada para garantia de futuro que cheire a dias antigos. Nós a lemos, a relemos, temo-la ainda aberta, e aberta a deixaremos sobre a mesa da nossa paciência. Porquê? Porque a crença é tão forte, a fé é tão viva que jamais deixaremos de ser sentinelas do porvir. Do boníssimo que virá pois ainda temos muitos fartos arraiais desse futuro e porque é lei da natureza humana a liberdade. Uma ideia assim nunca mente!



Mário Rui
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Por aí






Mário Rui
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