domingo, 28 de setembro de 2014

Domingos parvos



Nunca fui grande adepto de domingos. Não só porque se prestam a tendências ocas para o próprio ócio mas sobretudo pela contemplação quieta das coisas que proporcionam. A união dos dois elementos é uma completa inacção e, pior que isso, permite  inércia que não ajuda a resolvê-las pela acção. Enfim, domingos, dias em que são mais as coisas sobre as quais não escrevemos do que aquelas acerca das quais escrevemos. Domingos parvos…
 
Mário Rui
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