terça-feira, 29 de janeiro de 2019

"Elixir da juventude”


"Elixir da juventude”. Nova terapia contra o envelhecimento chega em quatro anos (AQUI)
Ora nem mais. Estava eu de caneta suspensa e pupilas no vago e, finalmente, uma boa notícia. Claro, olhos postos nela, logo.
Mesmo assim, eu pediria mais; de velho p’ra novo. Isso é que era assunto. E quando estivessem a passar as vinte, ou trinta espinafradas primaveras, o calendário pararia repentinamente. Por aí se quedaria por tanto tempo quanto o que cada um quisesse. Sim, porque conforme o que agora acontece, fazer anos a cada doze meses, não tem jeito nenhum. De resto, a prova disso mesmo é que nunca ficam lá muito bem feitos, motivo pelo qual os tornamos a fazer no ano seguinte. Força, ciência, alisto-me já.
 

Mário Rui
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Mistério

 
Livrarias que surpreendem pelo seu elevado sentido de humor.


Mário Rui
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Auschwitz, 74 anos depois




 
Auschwitz, 74 anos depois
27 de Janeiro de 1945: libertação do campo de concentração Auschwitz-Birkenau
Foi um ciclone de abominações inenarráveis
Houve um regime que, nos títulos rotos do seu direito(?) e saturado nos resíduos de uma vida gasta no mal, se decidiu pelo golfar de cólera que viria a decepar milhões de existências, frágeis instrumentos nas mãos de déspotas coroados. Desvarios da inveja, do orgulho, da loucura, fizeram com que se desse mais valor à organização da tragédia humana do que à supremacia das boas relações. A barbárie, de que esta força foi capaz, ninguém a calculava? Somos culpados para sempre. Esta noite foi demasiado pesada.
 

Mário Rui
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Carnaval de Estarreja 2019



 
Mário Rui
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Risotas que antecedem o Carnaval


Risotas que antecedem o Carnaval (LER AQUI)

De futebol como este, cujos actuais intérpretes são orientados por tantos ‘bibelots’ apadrinhados, realmente pouco mais se poderá dizer. Até podem meter 22 VAR pois o resultado será o mesmo já que, o verdadeiro problema não está na tecnologia, mas antes na mágica humana que a utiliza. E, tanto pior, tudo se agrava quando ainda hoje se concedem alguns direitos de antiguidade a trapaceiros da bola. Agora, vamos lá a algumas leis de Murphy:

 3- Lei de Sevareid

A principal causa dos problemas são as soluções.

 47- Quarta lei da termodinâmica

Se a probabilidade de sucesso é quase um, então ela está perto do zero.

 141- Lei de Segal

Um homem com um relógio sabe que horas são. Um homem com dois relógios nunca tem a certeza.
 
 
 
Mário Rui
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Estarreja 2018





Mário Rui
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Venezuela!


Santos Silva, ministro português dos Negócios Estrangeiros espera que Maduro "compreenda que o seu tempo acabou”. Felizmente, digo eu.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal, diz que são os “venezuelanos que têm de escolher o seu futuro”. Nem carne, nem peixe, infelizmente!

De facto, enquanto alguns eleitos continuarem a ser o não levantarmos a cabeça e descobrirmos, com sinceridade, a vida, dificilmente os seus magistérios serão convincentes para a maioria do povo. Renunciar a verdades inquestionáveis é só um problema de imaginada astúcia, infelizmente.

 
 

Mário Rui
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

PÉROLAS!

 
PÉROLAS!

Neil Young: gente que canta e que conta. Um dos meus preferidos.
“Songs for Judy” – o novo álbum ao vivo reunirá performances raras, gravadas em diversas cidades dos EUA em 1976.
 

Mário Rui
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Os dois fantasmas

 
Foi publicada na comunicação social uma lista de “grandes devedores” da Caixa Geral de Depósitos. E ontem jogou-se um clássico de parcialidade consciente.

Os dois fantasmas

Em Portugal, futebol e grandes devedores da Caixa, embora parecendo áreas distintas, são uma só e a mesma coisa. Todos os “ilustres” cafres na arte de enganar o próximo, como a nós mesmos, lá se encontram. No entanto, e também comum a estas duas actividades, constata-se um gravíssimo defeito; é a mais completa e desoladora ausência de pornografia, que já não demorará, que nos leve a definitivamente considerar as duas coisas irmãs gémeas por geração espontânea e antiga. É a minha impressão financeira e também a desportiva. E não as guardo no bolso porque murcham, e porque são siamesas, e porque são a vergonha da nossa sociedade, a desonra do país. Confundo finança com futebol? Não, não estou nada baralhado e não me encontrareis no fundo nem rancor, nem azedume, nem despeito. Nem toda a ira, pois, é maldade. Poderá, tudo isto, apenas inflamar o irritado coração de onde jorra, mas não o macula nem o degenera. Apenas não encobre o seu desdém pela mediocridade impunemente reinante no futebol e nas notas do banco de Portugal.
 
 
Mário Rui
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Por aí



 
 
 
Mário Rui
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

“Monarquia do Norte”






 
Janeiro/Fevereiro de 1919 - 100 anos depois da “Monarquia do Norte”
 
O  movimento que lutou pela restauração da monarquia  em Portugal, que se estendeu a todo o Norte do país, também teve por palco Estarreja que assim assistiu às movimentações militares das forças  envolvidas no conflito. No final da contenda, a vitória caberia às forças fiéis à República.
 
 
 
Mário Rui
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Estarreja d'outrora

 
Estarreja d’outrora
“O Occidente – Revista Illustrada de Portugal e do Extrangeiro de 10 de Julho de 1899”
 
 
 
Mário  Rui
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Parabéns, Popeye!

 
Parabéns, Popeye!
Popeye, o marinheiro mais famoso do mundo, fez ontem 90 anos. Olívia Palito, a sua brava namorada, ainda que envolvida num triângulo amoroso com Popeye e Brutus, digo eu, lá ofereceu uma lata grande de espinafres ao aniversariante. Gesto lindo, pois apesar das vicissitudes dos tempos “amorosos” que hoje correm, o que vale é que esta coisa de homens é ainda um género que as mulheres apreciam muito. Que bom... Beijinhos, Olívia.   

 
Mário Rui
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O frio é lixado!


O frio é lixado! Mas, volta e meia, suporta-se e dá-se por vencido.


Mário Rui
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Brexit

 
Sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, a opinião dos que discordam.


Mário Rui
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Por aí


 
 
 
 
Mário Rui
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Por aí





Mário Rui
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Ainda que custe um esforço


Na inquietação do fotografar, o que nos ampara é a certeza de que na imagem colhida fica sempre qualquer coisa para o futuro. Ainda que custe um esforço.

 
 

Mário Rui
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Coincidências dos "Rios Antuã"




 
O "Bissaya Barreto" foi construído em 1943 na Murraceira, Figueira da Foz, pelo mestre Benjamim Mónica. Em 12/01/1950, no seu ancoradouro de Sto. António do Vale da Piedade, no rio Douro, foi vítima de um enorme incêndio, que quase o destruiu por completo, em particular o casario à popa ficou tremendamente danificado. Em 27/11/1951, com o nome de SÃO MAGAYO, larga do Porto com destino à Gafanha da Nazaré, onde viria a ser recuperado por um novo armador, a Empresa de Pesca Portugal, Lda. Em Abril de 1955, após cuidadosa reconstrução é lançado à agua nos estaleiros dos Irmãos Mónica, Gafanha da Nazaré com o nome de PARAÍSO. Vendido de novo em 1956, passou a ser o "RIO ANTUÔ

(Texto e fotos do blogue “Navegar à Emposta - Verdadeiros Heróis de Uma Epopeia Esquecida – A Faina Maior”).

(Foto do “Rio Antuã” de Maria Da Cruz Pires - Torreira)

É curioso. Contava-me o meu saudoso pai que, lá pelos anos 50, vivendo em Lisboa mas com raízes em Terras de Antuã, um ‘belo dia’, era assim o relato, ele e seu irmão, ambos amantes das coisas do mar, se haviam decidido pela construção de um pequeno barco à vela. Embarcação em madeira duvidosa, rudimentar, bem entendido, mas que para eles significava a liberdade de um passeio pelo Tejo e, sobretudo, o desafio de um velejar como se de profissionais da arte fossem. Não eram, de facto, mas a paixão estava lá, esteve sempre. Construído o dito, com um pequeno mastro a preceito, houve que lhe colocar a vela. Para isso, segundo a história que me contou tantas e tão boas vezes, nada mais simples do que ir à gaveta da cómoda da tia Rita e de lá sacar um belíssimo e grande lençol branco. Bem pensado e melhor feito, aí estão eles em pleno Tejo, à bolina, porque para marinheiros assim feitos, navegar é preciso. No estuário do rio, a coisa ia às mil maravilhas. Vento de feição, ondulação chã e prazer satisfeito. Mas, há sempre um mas, aproximava-se a barra, a saída para o mar, o crescendo da onda, o vento incerto, no sítio onde o doce se confunde com o salgado, e lá foi tudo por água abaixo. Vela caída, espécie de barco à deriva, umas botas novas, lindas, dizia-me ele, compradas dias antes pelo pai Oliveira, desaparecidas no turbilhão das águas e o sonho acabava-se ali mesmo. Atrapalhados, o susto era já medonho, eis que pela frente, vindo do mar, lhes aparece o navio “Rio Antuã”, qual salvador de odisseia com tudo para afinal correr mal. Felizmente acabou por correr bem. Recolhidos pelo navio, regressaram a casa sãos e salvos e com estória para contar. Em conclusão, uma lição de vida, pois que de colaboração marítima tiveram pouco, de amparadores tiveram muito, e os seus sonhos e exageros – apesar de tudo – bem mereceram ser perdoados. O outro ensinamento, que nunca ao meu pai esqueceu e que dele herdei por direito próprio, foi este: há coincidências em que se pode ler um enigma que se não destrinça. Coisas que não se explicam, mas que existem. Abençoados “Rios Antuã”! Abençoado Pai!

 


Mário Rui
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Cristina / Mendes e já só falta a encomenda da respectiva vacina


Diz Marques Mendes, na SIC;
 
“Cristina Ferreira é um caso de estudo. Porque junta talento, criatividade, profissionalismo. Um caso notável”.
 
Não quero bisnagar fel sobre a senhora. Não me coíbo é de achar que quanto a condomínio de ideias, zero! E, relativamente à opinião de Marques Mendes, acho mais. Acho, por exemplo, que a tentativa de infantilização do pobre espectador nacional, já devia ter acabado. É que a continuar tanto louvor ao programa, de facto já só falta a encomenda da respectiva vacina. E, já agora, senhor Marques Mendes, dois factos mais. Um pela positiva; a livraria Lello comemora hoje 113 anos de cultura. Outro, pela negativa; a “Ilustre Casa de Ramires”, romance realista da terceira fase do desconhecido português Eça de Queiróz, tem a casa em ruínas. Ah, televisão e comentadores, como sois formosos e atinentes – sobretudo assim, vistos de longe. Isto sim, é um caso de escola! Não tem é professor!
 

 
Mário Rui
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Porto - Livraria Lello


 
Porto - Livraria Lello, 113 anos de livros (13 de Janeiro 1906 / 2019)
 
Sítio dos livros com vida e destinos iguais aos do homem. É impossível passar por aqui sem lembrar que a idade importa porque tem história. Tão antiga que basta para contar a evolução de uma cidade inteira.

 
 

Mário Rui
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Eça de Queiroz. “Ilustre Casa de Ramires” está à venda



 Eça de Queiroz. “Ilustre Casa de Ramires” está à venda (LER AQUI)
 
“… … a Torre, a antiquíssima Torre, quadrada e negra sobre os limoeiros do pomar que em redor crescera, com uma pouca de hera no cunhal rachado, as fundas frestas gradeadas de ferro, as ameias e a miradoura bem cortadas no azul de Junho, robusta sobrevivência do Paço acastelado, da falada Honra de Santa Ireneia, solar dos Mendes Ramires desde os meados do século X”.
 
Eça de Queiróz - “Ilustre Casa de Ramires” (Lançamento: Porto-1900)
 

 
 
Mário Rui
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Na Exposição de Pinturas “Traços da Vida”


Na Exposição de Pinturas “Traços da Vida”. Autoria de Artur Carvalho. Reverte a favor da “Liga Portuguesa Contra o Cancro”

Casa da Cultura de Estarreja – 12 de Janeiro a 2 de Fevereiro 2019.

 
 

Mário Rui
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

David Bowie

 
David Bowie
 
8 de Janeiro de 1947, Brixton, Londres, Reino Unido / 10 de Janeiro de 2016, Manhattan, Nova Iorque, EUA.
 

 
Mário Rui
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Por aí









 
 
 
Mário Rui
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Aquilo que eu não devia publicar mas publico


O autor francês Yann Moix, de 50 anos, diz que não consegue encontrar fascínio no corpo de uma mulher de 50 anos. "Demasiado velha", diz o escritor.  (LER AQUI)
Aquilo que eu não devia publicar mas publico porque cinquenta, ou mais, é sempre um estado de espírito e eu estou farto de mentirosos

Ó minhas senhoras de cinquenta! Por este preço é quase de graça o brinquedo em praça, mas não vale uma caminhada. E ainda menos, muito menos do que isso, deve valer só o estojo deste Clark Gable. Mas não lhe deem ouvidos porque com muito melhores maneiras e o seu pauzinho, têm os polícias sinaleiros evitado desastres do tipo do que diz este tipo. De resto, foi desde a altura em que ele disse isto, que se considerou a matemática uma coisa absolutamente certa. O resto, são palpites. E ainda ninguém lhe perguntou se aos 50, ou mais anos, a sua actividade de sedutor leva muito mais tempo a crescer do que a diminuir? Convinha, porque há muitos homens, e escritores, aldrabões como o raio.

 

Mário Rui
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