domingo, 11 de setembro de 2016

Instantes












Mário Rui
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EUA - 1 de Setembro de 2001


O mundo nunca mais foi o mesmo desde o momento em que, no dia 11 de Setembro de 2001, às 8h46 (13h46 em Lisboa), um avião chocou contra a torre norte do World Trade Center, em Nova Iorque. Dezanove terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões nos EUA e usaram as aeronaves como mísseis, tirando a vida a 2792 pessoas.


Mário Rui
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“ESTAU-Estarreja Arte Urbana”


Está em andamento a I Edição do Festival “ESTAU-Estarreja Arte Urbana”
Mário Rui
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Mais muros...


Reino Unido e França avançam para construção de muro em Calais (LER AQUI)
A história do mundo, a mais remota, como de resto a mais recente, já assitiu à construção de tantos muros que hoje apetece-me lembrar Antoine de Saint-Exupéry, quando um dia disse; “Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes”.
Já agora, acrescento, estou deveras admirado. Não com Donald Trump, ou até mesmo com Ehud Barak ou Ariel Sharon, mas antes com Theresa May e ainda muito mais com o da nova aurora da esquerda, François Hollande. Afinal serão todos eles outros tijolos no muro? Todos sómente tijolos na parede? E tu, Europa? Não tens nada a dizer? E tu, Europa, não tens culpa cunhada em tudo isto?


Mário Rui
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Algumas notícias … informação pouca!


Algumas notícias … informação pouca! (LER AQUI)
Estou farto. Farto deste nojo, farto deste veneno que se inoculou gota a gota no país, veneno que perverte, infecciona insidiosamente Portugal. Farto de moralistas de máscara que só pensam em sólida nutrição e que a mesma nunca lhes estrague o paladar. Há fogo no país? Há! E quanto me repugna e enfastia este fogo e o demorar o pensamento sobre carácteres cheios de vícios cuja contemplação a alma de um povo enoja, indigna. Não é o mero desgosto de ver acabar mal o romance o que me leva a estas reflexões. É mais ter a certeza de que o futuro que nos espera continuará a ser um aliado destes maus costumes e fixar os olhos nesse porvir, só me enche de dúvidas! Pobre país, nem usando admiráveis fórmulas republicanas lá vais. Cada buraco, cada minhoca e enquanto Portugal arde parece que mais se radicam os que nos querendo dizer uma "verdade", a primeira verdade que nos dizem é que são uns mentirosos!


Mário Rui
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São Paio - Traços de Identificação


(31 de Agosto 2016)  As ideias aperfeiçoam-se e o sentido da festa também, o avanço implica-o. É certo que há sempre os que acham que à medida que a verdade do arraial se esfuma a ilusão aumenta. Eu acho que não. Se antes a romaria era feita de cores predominantemente escuras, mas nem por isso menos celebrada, hoje é o colorido que marca espaço. Vai valendo por agora uma imensa acumulação de espectáculos feitos à maneira de um novo estar, celebração que em todo o caso não apaga a memória de tempos idos, onde se fundem multidões num curso comum de modo a que a unidade do festejo possa ser anualmente restabelecida. E é já secular este conjunto de imagens numa relação social alegre entre pares. Se ontem foi mais sóbria, mais vestida de casaco e colete, hoje os adereços decorativos emprestam-lhe outras formas e quer se tenha tratado de dias passados ou se vivam os presentes, a romagem somada à solenidade, afinal não se finou, antes se transformou. Tudo foi e é apenas resultado do modo de produção existente. O conceito que unifica e explica os sentimentos vividos pelos antigos e pelos de agora, com as suas diversidades e contrastes, deve ser reconhecido como verdade geral que é cunho de cada uma das épocas vivenciadas. Só isso, porque em cada página do São Paio intemporal podemos sempre encontrar um sólido itinerário quer seja de saudade pelo que foi quer represente admiração pelo que é. Teve e ainda tem chancela de delírios, entusiasmos, amores e porque não liames, recheio nutrido de coisas em que se acredita porque são convenientes ao nosso carácter, ou não fossemos nós de cá. O simples nome dos que fizeram outrora a festa deverá necessariamente corresponder ao objectivo de uma longa inscrição tal como o nome das paixões que hoje a produzem, erguidas pelo orgulho e pela gratidão, devem ser incitadas a perpetuar a excelência das suas memórias. De outro modo, tudo se esvai e se há coisa que não nos convém é que as gerações envelheçam e se esqueçam de coleccionar a nossa identidade. Se assim acontecesse, o São Paio teria certamente pela frente um grande mar de Inverno quando afinal o que mais ambicionamos é embelezar todos os quotidianos.
 
Mário Rui
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