segunda-feira, 18 de junho de 2018

Modificar a bandeira modifica a causa?


Lá que cada um, à sua maneira, lute por direitos de que se julga credor, é coisa que a liberdade absoluta da minha posição independentíssima de homem sem palas nos olhos me dá para aceitar desassombradamente com tolerância e total compreensão, mas de boa-fé. Já quando a batalha é por privilégios, sobretudo os plasmados nas misérias, nas ambições, nas vaidades de um mundo estranho para mim, então, quando aí chegado, prefiro atravessá-lo, a esse mundo, saindo dele tal como entrei; limpo e puro de um pequenino canto de Portugal que apenas mostra pequenez intelectual. A inteligência dos sensatos, dos prudentes, é muitas vezes cega em lhe faltando uma coisa bem pequena, que se encontra nos simples e nos humildes – o respeito pelos símbolos nacionais, a lisura de processos usados para se ter um coração livre para as opções escolhidas. A minha Bandeira não devia servir para conveniências estéreis! É caso para perguntar; modificar a bandeira nacional serve para modificar a causa? Não! Não ensina, nem eleva! Era só.


Mário Rui
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Mundial de Futebol 2018 (México 1 – 0 Alemanha)

Não resisti. Hoje fui mexicano por 90 minutos. Mariachi, se possível, de Jalisco. Devemos ser sempre por alguém. Mas, pela Santa, calem-me o Freitas Lobo! Fico tonto com tanta lucubração futebolística. Ainda por cima por tempo tão dilatado que melhor seria dedicá-lo ao repouso oral, por muitas que são as suas combinações quiméricas de ideias com palavras. Verdadeiros cansaços de encéfalo para quem o ouve.
 

Mário Rui
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Um ano sobre os trágicos incêndios florestais de Pedrógão


Passa hoje (17 Junho 2108) um ano sobre os trágicos incêndios florestais de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Sertã e Pampilhosa da Serra. Por aqui me fico, não vá um qualquer leitor dizer que eu, em sonhos, ouso proferir com êxtase o número indescritível de área ardida e, sobretudo, de vidas sacrificadas às chamas. E afirmo isto com tanta mais segurança quanto é certo que para me não escaparem outras assinaláveis desgraças, reparei com grande cuidado em todas elas e demais criaturas atingidas. Entretanto passaram, segundo opiniões que por aí ouço aos que as deviam ter evitado e não evitaram, umas doze luas de mel que, supostamente, terão servido para reunir uma famosa colecção de meios técnicos e humanos que, no próximo período crítico, tudo resolverá. Desejo que sim, que assim seja, mas como vivo também um pouco por este mundo do “estamos a caminho da solução”, há décadas, reservo-me o direito de achar tudo isto coisa bastante completa de estratégia e astúcia política. Assim, dobro esta cartilha e guardo-a, até que sejam conhecidas as provas. Ademais, descubro ainda quando quero, como qualquer outro, o sentido das palavras que humedecem de ternura os olhos dos arregimentados que as lêem. Porém, gosto muito mais de palavras que humedeçam de facto a caruma que arde. Mas uma coisa confesso para tranquilidade dos que me lerem; se realmente tudo correr bem, como espero e quero, cá estarei para abrir então a cartilha e me penitenciar do meu pessimismo antecipado. Se o objectivo for conseguido, direi que finalmente saudável figura rebentou do chão antes ardido como uma planta em flor. Talvez até condene tanto pluviómetro, barómetro, termómetro, anemómetro, o telégrafo, a telefonia sem fios, o telefax, tudo meios que sabiam sempre de que lado estava a chuva, o vento, a comunicação eficaz. Difícil foi sempre encontrar de que lado vinha o fogo, entender o que faria, como todos vimos. Mas uma certeza eu tenho; se muito correr mal, então voltaremos à inutilidade da prevenção e, pior, insistiremos na improficuidade da carta de outorga que alcunha de responsáveis os que do ofício nada percebem.

 

Mário Rui
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Pedrógão. Um ano depois

 
17 de Junho de 2018
 
 
Mário Rui
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Mundial de Futebol 2018


 
Já me chega! E vão 3! Amanhã é outro dia.
Portugal (Ronaldo)  3  -  3  Espanha
16 Junho 2018
 
 
Mário Rui
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O acordo Trump / Kim Jong Un


Como sabeis, Arquimedes, com uma alavanca, propunha-se levantar o mundo, se lhe dessem um ponto fixo no espaço. Será que agora estes “modestos e bem intencionados” líderes contentam-se em pô-lo a direito – outros que o ergam? Ainda mais; realizada que seja a obra de endireitar, não começará de novo o preparar!. .. apontar!. .. fogo! É que isto de gente de manias averiguadas, em apertando-se-lhe a bisnaga do fel, sabe-se lá o que pode acontecer.
 
 
Mário Rui
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Se a Caixa fechar, Câmara muda de banco.

 
Contas da Câmara de Estarreja deixam CGD se esta fechar agência de Avanca (LER AQUI)
 
 
Mário Rui
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