quinta-feira, 21 de junho de 2018

A fake cover ('Time' marota)

 
A fake cover ('Time' marota)
 
Quando te olhamos de baixo para cima, "adoramos-te". Quando és tu a olhar-nos de cima para baixo, duvidamos. Em qualquer caso, desconfiamos sempre.

 


Mário Rui
___________________________ __________________________

Mundial 2018: marrecos contra marrocos

 
Não me interpretem mal mas ontem fomos marrecos e os outros foram marrocos. Genericamente. Mas não vou discorrer sobre a actuação da equipa nacional porque subitamente entendido nestas andanças estratégicas do jogo, repentinamente patético no que possa vir a dizer, que não digo. Somo só que, de posse da esperança inteira de vitórias mais convincentes, daquelas que emocionam o semelhante e convencem os renitentes, choram as mulheres, comovem-se os homens – quando não vertem também lágrimas – por ora a procissão vai no adro. Apesar de tudo, a turma ainda é capaz de dar sinal de si com a generosa protecção de Ronaldo e outros bons que lá há e, se bem que difícil, não é, pelos modos deles, impossível de levar o cisma da conquista até ao fim. E agora, para acabar, esta coisa preciosa; a semente está dentro do fruto e, quem sabe, não seremos nós capazes de um esforço de vontade, e de um atrevido assomo de competência que nos leve à conquista do caneco? Aguardemos pois com calma pés que, se alguma coisa prejudicam, muito mais ainda remedeiam. Até porque conseguir imitar os melhores, é já um mérito. E se lá não chegarmos, paciência. Contentamo-nos com aquela paz de alma que sempre vem na recompensa de um dever não conseguido. Já em Alcácer-Quibir foi assim. E viva Portugal!

 

Mário Rui
___________________________ __________________________

Por aí


 
 
 
Mário Rui
___________________________ __________________________

Por uma vez.




Mário Rui
___________________________ __________________________

Volta amanhã, realidade


Não, não é Marte. Ainda bem. Apenas imobilidade misteriosa e incandescente neste assomo de crepúsculo em que as coisas vão despertando lentamente para a melancolia vigorosa do fim do dia. Altura em que o horizonte começa a carminar-se ao de leve pelos sítios onde vibram harmonias de romantismos, serenos, tranquilos, dulcíssimos. A decoração fantástica do ocaso, ou só aquilo que cada um quiser. Volta amanhã, realidade.
 
 

Mário Rui
___________________________ __________________________

Jornal "O Concelho de Estarreja" - edição de Junho 2018




Mário Rui
___________________________ __________________________