quinta-feira, 21 de junho de 2018

Mundial 2018: marrecos contra marrocos

 
Não me interpretem mal mas ontem fomos marrecos e os outros foram marrocos. Genericamente. Mas não vou discorrer sobre a actuação da equipa nacional porque subitamente entendido nestas andanças estratégicas do jogo, repentinamente patético no que possa vir a dizer, que não digo. Somo só que, de posse da esperança inteira de vitórias mais convincentes, daquelas que emocionam o semelhante e convencem os renitentes, choram as mulheres, comovem-se os homens – quando não vertem também lágrimas – por ora a procissão vai no adro. Apesar de tudo, a turma ainda é capaz de dar sinal de si com a generosa protecção de Ronaldo e outros bons que lá há e, se bem que difícil, não é, pelos modos deles, impossível de levar o cisma da conquista até ao fim. E agora, para acabar, esta coisa preciosa; a semente está dentro do fruto e, quem sabe, não seremos nós capazes de um esforço de vontade, e de um atrevido assomo de competência que nos leve à conquista do caneco? Aguardemos pois com calma pés que, se alguma coisa prejudicam, muito mais ainda remedeiam. Até porque conseguir imitar os melhores, é já um mérito. E se lá não chegarmos, paciência. Contentamo-nos com aquela paz de alma que sempre vem na recompensa de um dever não conseguido. Já em Alcácer-Quibir foi assim. E viva Portugal!

 

Mário Rui
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