segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A apanhar bonés, há muitos. A fazer coisa de jeito é que há poucos!

 
A apanhar bonés, há muitos. (AQUI)
“Estado alegou “urgência imperiosa” para comprar bonés e canetas por ajuste direto
Foi uma das nove compras que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) fez para o programa de sensibilização “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” no rescaldo dos fogos mortíferos de 2017. A 30 de agosto do ano passado era assinado um contrato de oito páginas entre o tenente-general Mourato Nunes, na sua qualidade de presidente da Proteção Civil, e um dos gerentes da empresa, a MBA — Marketing e Brindes.
No montante de 23 mil euros, o contrato era pequeno comparado com outros custos envolvidos nesse programa criado para as populações do interior do país, expostas a um maior risco de incêndios florestais. A compra de 50 mil esferográficas, 30 mil lápis e 15 mil bonés ultrapassava, no entanto, o limite máximo de 20 mil euros previsto como admissível para os ajustes diretos”.
(fonte: jornal Expresso online- 02.08.2019 às 23h37)
 
Mário Rui
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O “acontecimento capital" do dia


Caramba! Algo vai mal no panorama dos canais de televisão do país quando intentam ser a síntese do bom senso nacional tocado por horas e horas a fio do “acontecimento capital" do dia; um simples jogo de bola. Já ia sendo tempo de tratar esta intoxicação deliberada como uma questão de higiene pública. Eu gosto de futebol, muito, mas este teatro assim feito é periodicismo a mais e demasiado fareleiro para o meu gosto. Farelo a menos. É disso que precisa a televisão em Portugal e os adeptos do jogo em particular.


Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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“Desarmar, desmobilizar e reintegrar”

 
“Desarmar, desmobilizar e reintegrar” (LER AQUI)
 
Estas é que são notícias importantes: a essencial arte de parar a guerra e fazer a paz. Atafulhados de uma imprensa que dá novas, ou velhas, que de nada valem, ao longo das quais se pode deslizar o olhar, para cima e para baixo, sem que se encontrem motivos relevantes que se leiam, importa é fixar os desejos que invadem todo o entendimento que conduza ao verdadeiro sustentáculo da vida social. A concórdia! E se esse sentimento de segurança é a maior riqueza de milhões de homens e o ideal colectivo de existência, então que seja este acordo de paz - mais um - uma conseguida vestimenta que nunca mais se dispa. Moçambique merece-a. Há já muito tempo.
 
Mário Rui
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Ria de Aveiro d'outrora



 
Mário Rui
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Pode Portugal ter uma estratégia?

 
SINOPSE
“É uma evidência: por ser limitado em gente e recursos, Portugal dependeu sempre das relações com o exterior. Daí que seja importante questionar se, ao longo da história, temos seguido a estratégia mais eficaz para garantirmos uma boa inserção num mundo incerto. O presente ensaio aponta para um problema central na cultura estratégica portuguesa, que é a aversão ao planeamento sistemático. Falta-nos capacidade de análise, planificação e coordenação do conjunto dos meios do Estado para antecipar ou responder a ataques, crises, emergências. No entanto, ao contrário do que alguns defendem, um país como Portugal não só pode, como deve ter uma grande estratégia nacional, que articule sistematicamente uma visão do seu lugar no Mundo e tire o máximo partido das suas capacidades. É o que se propõe neste ensaio”.

 

Mário Rui
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A sétima arte mais pobre


 
30 de Julho de 2007
O dia em que a sétima arte ficou mais pobre com a partida de Michelangelo Antonioni e Ingmar Bergman.



Mário Rui
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