terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Desconfio da pureza alvíssima e até da imaculada


Desconfio da pureza alvíssima e até da imaculada (LER AQUI)

Claro que, a exemplo dos mais fundamentalistas conceitos que por aí campeiam sobre diversos assuntos, também este do assédio sexual vindo de todas as lérias da meca do cinema, me parece ser de uma seriedade à altura dessas prosápias hollywoodescas a que temos assistido ao longo de décadas. Não o digo por menos respeito às mulheres que de facto são vítimas de abusos sexuais mas, pela santa, quererem convencer-me que mostrar interesse por, agora é crime, comigo não cola. De radicais, só dos livres, em química, acreditei. Das ideias fixas nascidas lá em Hollywood, embrulhadas naquele poder cénico que lhes reconheço, acho que no mais das vezes são palavras humedecidas com os olhos, para depois enxugar com os lábios. Pois sim, tudo tem limites. Condene-se o verdadeiro crime mas não me exijam rigidez na obediência a determinados princípios ou regras tolas. Radicalismo é fundamentalmente estúpido. Haja bom senso. Consulte-se o livro da razão!
 
 
Mário Rui
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O “Correio da Manha” (sem til no “a”), titula assim. Que mais há para dizer?

 
Não me contem mais tonilhos. Só as massas é que são fáceis de impressionar e começo a ficar farto das manifestações, dos dizeres que se conservam por muito tempo neste pouco agradável status quo. Não me julguem mal, mas se alguns acham que isto é receita infalível para chegar a um resultado, então devo dizer que estais redondamente enganados. Não é, seguramente. Primeiro, porque os biliosos a quem ainda não nausearam estes ingredientes, vão acabar tombados pelos ventos mal cheirosos que lhes sopram dos próprios arrabaldes clubistas. Depois, porque a clubite cega desinquieta-os, tenta-os, atrai-os, inocula-lhes um veneno de tal modo paralisante que só lhes dá para estas exibições coreograficamente montadas em bancadas alheias e fanáticas. De fazer estalar de riso a parte sensata que observa estas mal agouradas procedências da animosidade ao Benfica! O que é demais, é moléstia, empata a venda, mas pior ainda são estes ânimos assim dominados pelo ódio, ou talvez pelo receio, tentando descobrir vestígios do que ardentemente esperam. Morteiros sobre o Benfica? É isso que querem? Oh, desapontamento! Contentem-se em saborear o equívoco. E quanto às observações críticas e sonoras exclamações que vos ouvimos, quanto à porção de prazer que julgais infundir no vosso auditório, esse pitoresco com que por aí se intruja, nada eu conheço de mais fugaz como esse fogo-de-artifício. Confundis tudo, desenhais sumariamente!

Mário Rui
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David Bowie

 
David Bowie - 8 de Janeiro de 1947, Brixton, Londres, Reino Unido / 10 de Janeiro de 2016, Manhattan, Nova Iorque, EUA.
 
Mário Rui
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Estarreja por aí




 
Mário Rui
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Edifício dos Paços do Concelho de Estarreja está de parabéns




Erigido no original lugar de Estarreja, da vila de Antuã, contíguo ao local onde se realizava a praça/ mercado, em terreno da antiga quinta das freiras do Convento de Arouca, o Edifício dos Paços do Concelho foi inaugurado a 5 de Janeiro de 1896.
A data na frontaria do edifício, 1892, diz respeito ao ano em que foi lançada a primeira pedra para a sua construção. Em estilo neoclássico, e com projecto de João da Maia Romão, os Paços do Concelho de Estarreja eram, para a época, o mais grandioso edifício da região, um sinal de prosperidade em tempos já difíceis, e que não necessitou de apoios do Estado, apenas de empréstimo de particulares. A sua construção custou à época 24 mil reis e foi efectuada pelo Mestre Manuel Joaquim da Silva Valente, de Pardilhó.
 
O edifício histórico foi construído para ser o grande centro dos serviços públicos de Estarreja, com o Tribunal da Comarca de Estarreja, os Registos, as Finanças, a Delegação Escolar e, naturalmente, a Câmara Municipal. Era uma espécie de Loja do Cidadão na versão antiga.
 
Com o passar dos anos e o aumento das actividades, o espaço tornou-se exíguo e houve necessidade de recorrer a espaços próprios para alguns serviços, ficando os Paços do Concelho exclusivamente para a actividade da Câmara Municipal.
 
Deve-se a Francisco Barbosa a construção do Edifício dos Paços do Concelho. Ele foi o grande impulsionador da construção e o seu nome foi dado à praça adjacente, que antes se chamava Praça Vasco da Gama.
Francisco Barbosa de Couto Cunha Sottomayor foi presidente de Estarreja entre 1885 até 1916, com alguns interregnos.
 
 
 
Mário Rui
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Natura



E que não se ignore a Natureza como verdadeiro viveiro de imagens.
 
Mário Rui
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Benfica

 
 
 
Mário Rui
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