sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Unforgetable, that's what you are..."



























"Unforgetable, that's what you are..."

Nat King Cole, um dos intérpretes mais expressivos do nosso tempo, fez sonhar milhões de pessoas, no mundo inteiro, com a sua voz suave, envolvente e ao mesmo tempo, apaixonada e vibrante.

Nat nasceu em 17 de Março de 1917, no bairro de Montgomery, Alabama e recebeu o nome de Nathaniel Adams Coles. Quando tinha quatro anos, mudou-se para Chicago porque o seu pai foi chamado à igreja Batista. Lá cresceu e, até os 12 anos, tocou órgão e cantou na igreja, onde recebeu forte influência do pianista Earl Hines.


A sua então revolucionária formação de piano, guitarra e baixo, ao tempo das big bands, tornou-se popular para trios de jazz. São dele canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás". A sua voz calou-se para sempre a 15 de Fevereiro de 1965. Já lá vão 48 anos!

Mário Rui

O Malhadinhas



























"Subitamente a aeronave põe-se a vogar num meio branco, gelatinoso, granulado, flocos de penas, vapor, miolo de sabugueiro, bruma de cortar à faca. É branca e maciça, quase mármore. Destas brumas que incorporizam os lobos no assalto aos currais e os D. Sebastiões envergonhados para sempre da sua derrota inacreditável."


Aquilino Ribeiro - 'O Malhadinhas'


Foi assim, com toda esta "razão" e "paixão" que pareciam prevalecentes, que se fecharam a sete chaves e para todo o sempre, urgências hospitalares (também e sobretudo na minha amada terra), maternidades e outros bens que confortavam a nossa existência enquanto cidadãos de pleno direito. Disseram-nos que era para melhor. Uma saúde mais dirigida, de melhor desempenho, mais próxima e com evidentes ganhos para os utentes. Balelas! Há homens que se enganam miseravelmente quando julgam achar a felicidade dos outros mais na forma dos seus governos que nos direitos que a esses outros assistem. Direitos que afinal deveriam, isso sim, ser o espelho de inquestionáveis reformas de costumes. Mas isso não interessa nada. Em algumas democracias há um certo trono e habitualmente é a anarquia e a incompetência que o ocupa. Essa é a razão que leva muita gente a criticar o que vem depois e a nunca querer perceber o que ela própria pariu! Ainda pior, só a culpa que morre solteira e que parece conferir a tais remédios (leia-se decisores políticos) uma autoridade, que não têm, e que só agrava frequentes vezes os males e os tornam incuráveis. Realmente os que melhor discorrem sobre a virtude são os que mais vezes ficam calados!


Mário Rui