sábado, 28 de março de 2015

Um tempo para a frente, um tempo para trás, e lá se “muda” a nossa hora



Existe uma instituição chamada tempo? E o que faz ela? Mede-nos a existência ou tão-só há algo de errado com o tempo? É uma série ininterrupta e eterna de instantes? Todos os dias o tempo vem e o aspecto é quase sempre o mesmo ou será antes um jogo que, por vezes, esconde as suas intenções? Mas será que o tempo exige análise mais detida ou afinal somos os que não damos privilégios ao tempo? Tem este tempo prazos que nos cansam tanto o desejo na paciência de aguardar por ele ou dele só nos fica um tormento desesperado de o esperar? Por agora só digo que não me atrevo a perceber-lhe o futuro pois acho que me ia faltar tempo. Assim, pela distância tão longínqua de tão distantes e desconhecidos tempos, limito-me a trocar de tempo; dou um passo em frente e logo passo outro atrás como que se num lapso temporal não tivesse existido tempo. E quanta gente terá já vivido na gentilíssima virtude de tempos prometidos? Não sei, mas do que já disse e não disse ficará por certo mais fácil não entender o grande enigma que é o tempo. Já é uma esperança porque há um tempo que nunca deve ser ponderado e de onde segue então o acatamento dos horizontes do tempo, enfim momentos do presente que formos vivendo.
 
 
 
Mário Rui
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Acidente aéreo - Alpes franceses

 
 

De facto foi um acto lamentável e dá que pensar. Sobretudo porque joga-se com a vida de pessoas como se de um capricho se tratasse.
Só ainda não consegui perceber, defeito meu, seguramente, se foi o copiloto a provocar a queda do avião ou se terá sido mesmo o comandante.
Do que li, vi e ouvi, estou para entender como é que as autoridades competentes chegaram à conclusão de que foi o primeiro o autor de tão factídico acto. Quando vir isto devidamente explicado, e se for o caso, retiro respeitosamente o que disse.
Paz aos que pereceram!
 
 
Mário Rui
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Dá para ler sossegado, ou não?

 
 
 
 
Mário Rui
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Ideais artísticos

 
 
Bom, se a isto também se chama arte (Ler aqui), então a escassez de ideais artísticos somada à mesquinhez dos recursos picturais é de uma tristeza tal que até eu já me sinto apto para o martelo e cinzel.
É tão insalubre o papel social desta arte fandanga, quanto o é o dos que abrem as portas do salão que a acolhe. Até na Feira da Ladra, portuguesinha, pois claro, se dá mais cuidado ao esculpir. Se o “artista” pode fazer isto? Claro que pode, então a “harmonia pré-estabelecida” das artes dá para tudo. Idiotas e incultos são os que as miram. É por isso que existem obras agonizantes; são aquelas em que ninguém consegue descobrir enredo, sequer mensagem.

 

Mário Rui
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